PIQUIÁ DA CONQUISTA: a vitória dos de baixo contra os gigantes de ferro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n2p417

Palavras-chave:

Impactos socioambientais, Pequiá de Baixo, Reassentamento

Resumo

A pesquisa foi de caráter exploratória através de levantamento bibliográfico em meio físico e em sítios eletrônicos. O artigo analisa o processo de luta e a conquista do reassentamento das 312 famílias do Pequiá de Baixo, em Açailândia-MA, um bairro que o município estabeleceu, sem a participação popular, como parte do Distrito Industrial do município. A Vale e as cinco empresas de siderurgia, os gigantes do ferro, se instalaram nesse distrito industrial que compreende o Pequiá de Cima e o Pequiá de Baixo, implementaram um ritmo de produção que, sem a fiscalização efetiva do Estado, provoca impactos socioambientais na região e na área do Pequiá de Baixo, mais fortemente, onde a população sofre seus efeitos numa agressão à vida. Dessa forma, auxiliada por estudos técnicos de institutos, a população de Pequiá de Baixo apoiada por entidades parceiras (ACMP, CDVDH-CB, Rede Justiça nos Trilhos, Paróquias São João Batista e Santa Luzia e outros), pelo MPE e DPE, decidiu coletivamente, em razão da inviabilidade de convivência com as empresas poluidoras, lutar por uma área livre da poluição conseguida sob luta e resistência, inspiradas nos valores de Vida, nominada eletivamente de PEQUIÁ DA CONQUISTA, de fato a vitória dos de baixo contra os gigantes do ferro.

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Biografia do Autor

Francisco das Chagas Sousa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Pesquisador do CLIO & MNEMÓSINE Centro de Estudos e Pesquisa em História Oral e Memória (IFMA/Campus Açailândia], MBA em Gestão de Ensino de Ciências, Tecnologia e Inovação na VERIS-IBTA-SP e Gerência de Cidades no Centro Universitário UNINTER-PR. E-mail: gamafran@hotmail.com

Eduardo Vacovski, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Professor de Direito Administrativo e Cível do Centro Universitário UNINTER, especialista em Direito Processual Civil com ênfase em Litígios Públicos e Processo Coletivo. E-mail: eduardovacovski@gmail.com

Fagno da Silva Soares, Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e Universidade de São Paulo/USP.

Doutor em Geografia Humana pela FFLCH/USP, mestre em História do Brasil pela UFPI, graduado em História pela UEMA, pesquisador do Núcleo de Estudos de História Oral NEHO/USP Grupo Trabalho Escravo Contemporâneo GPTEC/UFRJ, especialista em Metodologia do Ensino e da Pesquisa em História e Geografia do Brasil pela UNIFIA, Planejamento-Implementação e Gestão da EaD pela UFF, TICs para Educadores pela UFRGS, Direitos Humanos pela UFMA, Metodologias Inovadoras Aplicadas à EaD pela FACINTER, Orientação-Supervisão-Gestão e Inspeção Escolar pela UNINTER, Docência do Ensino Superior pelo IESF e MBA em Gestão e Ensino de TICs e Inovação pelo IBMEC. Líder do CLIO & MNEMÓSINE Centro de Estudos e Pesquisas em História Oral e Memória IFMA e Pesquisador do História do Tempo Presente na Amazônia CNPq/UFPA, do Grupo de Pesquisa Culturas, Identidades e Dinâmicas Sociais na Amazônia Oriental Brasileira CNPq/UNIFESSPA. É membro filiado a Associação Nacional de História ANPUH-MA, Associação Brasileira de História Oral-ABHO e Presidente da Academia Açailandense de Letras-AAL Biênio 2014-2016. Atualmente é professor de história do IFMA/Campus Açailândia e SEEDUC. Consultor Ad Hoc do Comitê de Avaliação de Projetos IFAL. Tem-se enveredado pela pesquisa acerca do processo de escravização contemporânea na Pré-Amazônia. Em seu Currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica são: história oral, identidade, memória, tempo presente e mais recentemente ensino de história. E-mail: fagno@ifma.edu.br

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Publicado

2017-04-01

Como Citar

SOUSA, Francisco das Chagas; VACOVSKI, Eduardo; SOARES, Fagno da Silva. PIQUIÁ DA CONQUISTA: a vitória dos de baixo contra os gigantes de ferro. Revista Observatório , [S. l.], v. 3, n. 2, p. 417–453, 2017. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2017v3n2p417. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3503. Acesso em: 22 dez. 2024.

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