O SENTIDO DA HESITAÇÃO NO CONTEXTO DA PÓS-VERDADE
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p70Palavras-chave:
Hesitação, Formação, DiálogoResumo
Sempre estivemos excessivamente preocupados com a verdade. De início, verdades religiosas, depois científicas e hoje aquelas que necessariamente devem conferir com nossas convicções. Assim, a verdade aproxima-se também da mentira. Para todos os tempos, parece, precisamos reaprender o sentido da hesitação. Um sentido que evita a pressa, oferece ao tempo outra forma de fazer acontecer a vida, oferece aberturas, rachaduras, rasgos que merecem mais atenção para serem compreendidos. Hesitar, suspender, aguardar. Ruminar é necessário, precisamos reaprender a nos apresentar indagando, perguntando. O diálogo é a forma artística mais clássica da filosofia. Nietzsche retoma o diálogo como ferramenta filosófica não para fazer triunfar uma ideia, mas mostrar uma disposição para pensar, insinuar respostas. Reconhecer as sinuosidades de qualquer orientação. Enfim, a hesitação como expressão de uma outra formação humana.
PALAVRAS-CHAVE: Hesitação; Formação; Diálogo.
ABSTRACT
We have always been overly concerned with the concept of truth. Initially religious truths, then scientific and currently those that must necessarily confer with our convictions. The the concept of truth is thus close to the concept of lie. In any historical time we need to relearn the sense of hesitation. A sense that avoids any haste, offers another way of making life happen, offering openings, cracks, tears that deserve more attention in order to be understood. To hesitate, to suspend, to wait. Ruminating is necessary, since we need to relearn a way to present ourselves by asking, questioning. Dialogue is the most classic artistic form of philosophy. Nietzsche retakes the dialogue as a philosophical tool not to make an idea triumph, but to show a willingness to think, to insinuate answers. To recognize the windings of any orientation. Finally, hesitation is an expression of a different human formation.
KEYWORDS: Hesitation; formation; dialogue.
RESUMEN
Siempre hemos sido demasiado preocupado con la verdad. Inicialmente verdades religiosas, a continuación, científicas y en la actualidad los que deben conferir necesariamente con nuestras convicciones. La verdad se acerca a lo que la mentira. Para todos los tiempos, al parecer, hay que volver a aprender el sentido de vacilación. Un sentido de que evita las prisas, el tiempo ofrece otra manera de hacer que suceda la vida, ofrece aberturas, grietas, roturas que merecen más atención para ser entendido. Dude, suspender, espere. Ruminate es necesario, tenemos que volver a aprender a presentarnos pide, pide. El diálogo es la forma de arte clásico más de la filosofía. Nietzsche reanudar el diálogo como una herramienta filosófica no es ganar una idea, sino mostrar una voluntad de pensar, insinuar respuestas. Reconocer los meandros de cualquier orientación. De todos modos vacilación como una expresión de otra formación humana.
PALABRAS-CLAVE: La Vacilación; Formación; El Diálogo.
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