CONTRADIÇÃO NA FORMULAÇÃO E EFETIVAÇÃO DA POLÍTICA DE FORMAÇÃO DO TRABALHADOR PROFESSOR NOS CURSOS DE LICENCIATURAS DA UFT e IFTO
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2024v10n1a50ptMots-clés :
Política de formação de professores da UFT e IFTO, Cursos de Licenciaturas, Acesso e permanência, Obstáculos formativos, Repercussões ao currículo e ao ensino aprendizagemRésumé
A temática que problematizamos e refletimos no presente artigo circunscreve-se ao debate sobre a formação do professor trabalhador na tensão entre o pensado e o realizado nos cursos de Licenciaturas da UFT e IFTO. Objetivamos explicitar a contradição entre a formulação e a realização formativa em relação à formação do professor trabalhador, tendo como ilustração os Cursos de Licenciaturas em Filosofia da UFT e Computação do IFTO. O estudo, por meio da pesquisa bibliográfica e documental, buscou apreender a tensão formativa entre as dimensões técnico-instrumental e ético-política dos cursos em estudo e, na perspectiva crítico-dialética, apreender a materialidade empírica relativa à política de formação de professores nas duas instituições estudadas. Resultou do esforço teórico-prático empreendido a explicitação da contradição entre a formulação e efetivação formativa dos professores trabalhadores no âmbito da UFT e do IFTO, desvelando um alto índice de evasão e demorado tempo para os alunos persistentes concluírem o curso. Tal realidade é condicionada por elementos externos e internos que requer, para superar os obstáculos internos e mitigação dos externos, a adoção de política institucional adequada à realidade apresentada.
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