Maria Metade e as incompletudes da alma: o ser plural moçambicano
Mots-clés :
mulher, identidade, colonialismo.Résumé
Pretendemos neste artigo analisar o conto “Meia culpa, meia própria culpa”, de Mia Couto, mostrando uma entre tantas possíveis perspectivas de análise da obra do autor. Nossa análise tem por intuito explicitar o entre-lugar no discurso de Couto, destacando as práticas sociais presentes no discurso literário, mostrando como o autor relaciona suas personagens com a história de Moçambique e verificando a representação da figura feminina pela perspectiva da identidade em construção. Pensamos a obra de Mia Couto através das relações antagonistas: colonizador/colonizado, homem/mulher, branco/negro, dominador/dominado, etc. Escolhemos essa perspectiva por Mia Couto ser escritor plural e Moçambique ser um país diversificado. Temos como apoio teórico Pierre Bourdieu com a obra A dominação masculina (2012) para destacar o papel da mulher e as práticas sociais; também nos baseamos em teóricos como Stuart Hall, A identidade cultural na pós-modernidade (2011) e Frantz Fanon Pele negra, máscaras brancas (2008), entre outros, para discutirmos as questões de identidade.
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