Maria Metade e as incompletudes da alma: o ser plural moçambicano

Autores/as

  • Cristian Paula Santana Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS/ Dourados

Palabras clave:

mulher, identidade, colonialismo.

Resumen

Pretendemos neste artigo analisar o conto “Meia culpa, meia própria culpa”,  de Mia Couto, mostrando uma entre tantas possíveis perspectivas de análise da obra do autor. Nossa análise tem por intuito explicitar o entre-lugar no discurso de Couto, destacando as práticas sociais presentes no discurso literário, mostrando como o autor relaciona suas personagens com a história de Moçambique e verificando a representação da figura feminina pela perspectiva da identidade em construção. Pensamos a obra de Mia Couto através das relações antagonistas: colonizador/colonizado, homem/mulher, branco/negro, dominador/dominado, etc. Escolhemos essa perspectiva por Mia Couto ser escritor plural e Moçambique ser um país diversificado. Temos como apoio teórico Pierre Bourdieu com a obra A dominação masculina (2012) para destacar o papel da mulher e as práticas sociais; também nos baseamos em teóricos como Stuart Hall, A identidade cultural na pós-modernidade (2011) e Frantz Fanon Pele negra, máscaras brancas (2008), entre outros, para discutirmos as questões de identidade.

Biografía del autor/a

Cristian Paula Santana, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS/ Dourados

Graduada em Letras/ Inglês pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, realiza pesquisas na àrea de Literatura de margem, literatura negra e feminina. Aluna especial do PPG em Letras da Universidade Federal da Grande Dourados.

Publicado

2016-12-27

Cómo citar

Santana, C. P. (2016). Maria Metade e as incompletudes da alma: o ser plural moçambicano. Porto Das Letras, 2(2). Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/2632