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A revista Porto das Letras é uma publicação trimestral do Programa de Pós-graduação em Letras da UFT do Campus de Porto Nacional. A revista tem o objetivo de divulgar artigos e resenhas inéditos da área de Literatura, Linguística e Ensino de Língua e Literatura. É voltada a pesquisadores mestres e doutores, discentes de pós-graduação e profissionais da área de Letras e Linguística e apresenta as seguintes seções: Dossiê Temático, Estudos Liguísticos, Estudos Literários, Seção Livre e Resenhas.

 A Revista Porto das Letras obteve Qualis A3 na última avaliação da Capes (2017-2020).

Os autores de artigos devem utilizar o modelo disponível em Modelo de Artigo.

  • Revista Porto das Letras obtém Qualis A3

    2022-12-30

    É com grande satisfação que a equipe editorial da Revista Porto das Letras comunica a todos os leitores e autores que a revista obteve o Qualis A3 na avaliação quadrienal de 2017-2020. 

    Agradecemos a todos os autores, pareceristas, organizadores e leitures que contribuíram para que a Revista Porto das Letras esse novo Qualis. 

    O Qualis pode ser consultado na Plataforma Sucupira da Capes, no link https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/

    A Comissão Editorial

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  • Instrumentos Linguísticos

    2022-12-26

     

    Número Especial :  Instrumentos Linguísticos   

    Organização: Thaís de Araujo da Costa (UERJ), Rogério Modesto (UESC), José Edicarlos de Aquino (UFT)

     

    Período de submissão: até 1 de junho de 2023

    Previsão de publicação: agosto de 2023

     

    Ciência e tecnologia são quase exclusivamente associadas às áreas da computação, engenharia, medicina e físico-química. Contudo, há séculos, e antes daquelas, as ciências da linguagem têm desenvolvido ferramentas tecnológicas, raramente percebidas enquanto tais, mas, em todo caso, fundamentais para a forma como nos organizamos como sociedade e produzimos conhecimento científico. São elas, por exemplo, a escrita, a gramática, o dicionário, o glossário, a enciclopédia, o livro didático, o atlas linguístico e, mais recentemente, os programas de processamento de voz e de textos, entre muitos outros. É pelo viés da História das Ideias Linguísticas (HIL) que tais ferramentas são consideradas instrumentos tecnológicos, ou mais precisamente, instrumentos linguísticos. O conceito de instrumento linguístico tem sido (re)trabalhado por diversos pesquisadores da HIL desde que foi inicialmente mobilizado por Sylvain Auroux (1992, p. 69), com o sentido de um artefato que “prolonga a fala natural e dá acesso a um corpo de regras e de formas que não figuram junto na competência de um mesmo locutor”. Um instrumento linguístico é, assim, definido como objeto discursivo (Collinot, Mazière, 1997), objeto histórico (ORLANDI, 2001), objeto técnico-cultural e sócio-histórico (Colombat, Fournier, Puech, 2010), objeto cultural e técnico-histórico (Medeiros, ESTEVES, 2020), objeto gendrado (Zoppi Fontana, 2017) e objeto racializado (Modesto, 2022). O princípio básico é de que os instrumentos linguísticos apresentam uma dimensão técnica (não são feitos de qualquer maneira) e uma dimensão político-histórica (não são feitos sem razão e de forma neutra) (AQUINO, 2020). Além disso, inspirando-se em Auroux, novas categorias vêm sendo propostas para alargar a compreensão de instrumentos linguísticos. Fala-se, assim, de instrumentos de jurisdição da língua (ORLANDI, 2001), instrumentos glotopolíticos (ARNOUX, 2008), meta-instrumentos linguísticos (GUIMARÃES, 2014), instrumentos linguísticos de metassaberes (ESTEVES, 2014), des-instrumentos linguísticos (FERREIRA, 2020) e instrumentos linguístico-jurídicos (GONÇALVES, ZOPPI FONTANA, 2021). Longe de apenas descrever ou representar a atividade linguística dos falantes, os instrumentos linguísticos são fábricas de línguas (AUROUX, Mazière, 2006), empregados geralmente como tecnologias de gerenciamento do espaço urbano (RODRÍGUEZ-ALCALÁ, 2011). Dessa forma, eles atuam na construção do efeito imaginário da unidade linguística (Pfeiffer, 2007) e, finalmente, na evidência da ideia de que os seres humanos falam – esta(s) ou aquela(s) língua(s). Nenhum sujeito escapa, portanto, à introdução dessas tecnologias em um dado espaço. Para dizer de forma simples, as ferramentas tecnológicas da linguagem não apenas recortam e hierarquizam falares, determinando o que é ou não a língua, mas também ordenam e classificam os falantes. Dito isso, o escopo deste número especial da revista Porto das Letras é o mapeamento e a análise dos mais diversos instrumentos linguísticos. O intento é o de reunir textos que discutam a produção e emprego dos instrumentos linguísticos nas mais diferentes áreas e atividades sociais, abordando seus aspectos técnicos, teóricos, políticos e ideológicos e suas implicações para os sujeitos, as línguas e o conhecimento linguístico.

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  • Preenchimento dos dados autorais na submissão

    2021-01-30

    A Revista Porto das Letras informa a todos os seus cadastrados, sobretudo aos seus autores, que o perfil deve ser totalmente preenchido tanto no momento em que o cadastro é feito quanto no instante do envio de textos (sendo essa uma forma de atualização necessária do cadastro). O não preenchimento ou a realização desse de modo inadequado prejudica qualitativamente o trabalho da equipe editorial. Assim, os textos cujos perfis de seus autores não estejam satisfatoriamente preenchidos com seus dados requisitados pela plataforma virtual da Revista Porto das Letras serão penalizados com a estagnação de seu processo avaliativo.

    A Revista Porto das Letras agradece a compreensão de todos. 

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