Revista Tocantinense de Geografia
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<p>Publicação quadrimestral do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína. A revista tem por objetivo pensar o espaço geográfico. Publica artigo de temáticas diversas nas áreas de Ciencias Humanas, Sociais Aplicadas e Ciências da Terra que tenha o espaço geográfico como a problematica principal. Qualis 2017-2021: <strong>A3</strong></p> <p>Quadrimestral publication of Geography Course of the Federal University of Tocantins. The journal aims to reflect the geographic space. Publishes articles about differents thematic areas of Human Sciences, Social and Applied Earth Sciences which discuses sur the geographic space as main issue. Qualis 2017-2021: <strong>A3</strong></p>Universidade Federal do Tocantinspt-BRRevista Tocantinense de Geografia2317-9430<p>A Revista Tocantinense de Geografia não remunera nenhum autor pela publicação de seus textos. Os conteúdos dos textos publicados neste periódico são de responsabilidade de seus autores.</p> <p> </p>EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL
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<p>A Epidemiologia Ambiental analisa como os riscos existentes (físicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos e psicossociais) interferem na saúde das populações humanas. O presente trabalho teve como objetivo verificar as publicações sobre o tema, na Revista Brasileira de Epidemiologia. Trata-se de uma pesquisa descritiva, fundamentada numa revisão da base de dados da Revista Brasileira de Epidemiologia versão On-line ISSN 1980-5497, considerando o período de 1998 a 2021. Um total de 23 volumes distribuídos em 87 números ou edições (87%) e suplementos (13%) foram encontrados durante o período. De um total de 1258 artigos originais, 258 versaram sobre epidemiologia ambiental. Considerando os “artigos especiais”, dos 18 publicados apenas 1 versou sobre a epidemiologia ambiental. Em 2003, o número 2 do volume 6, foi dedicado ao tema epidemiologia ambiental. Todos os 8 artigos publicados tiveram como foco esse tema. Os dois temas mais frequentemente publicados estiveram ligados aos pesticidas e relacionados com o trabalho. Conclui-se que os diversos temas tratados na revista discutem informações sobre as características da exposição e dos efeitos à saúde que constituem os principais substratos em tais estudos epidemiológicos, sugerindo a importância da epidemiologia ambiental para subsidiar os tomadores de decisão sobre a prevenção de agravos nas populações humanas, via vigilância ambiental. </p>José Gerley Díaz CastroAdailton Tomaz da SilvaLarissa Possidônia CastroMarta Azevedo dos Santos
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2023-05-012023-05-011227011210.20873/rtg.v12i27.15605AGROECOLOGIA E O USO DAS REDES SOCIAIS DIGITAIS DO FACEBOOK E DO INSTAGRAM
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<p>O presente artigo tem como objetivo identificar, espacializar e analisar os grupos que promoveram a Agroecologia nas redes sociais digitais no ano de 2020. A metodologia abarca levantamentos bibliográficos e sistemáticos de perfis nas redes sociais Facebook e Instagram, aplicação de questionários on-line, caracterização dos grupos, construção de gráficos e análise dos dados e informações à luz do referencial teórico. Durante o mês de setembro de 2020, foi encontrado o total de 176 perfis com foco central nas ações em prol da Agroecologia. Esses perfis foram subdivididos nas seguintes categorias: movimentos sociais, organizações coletivas (cooperativas, associações) e entidades públicas (instituições governamentais, universidades). Constatou-se que eles estão presentes em todas as regiões brasileiras e os perfis de universidades vêm apresentando um papel importante no campo da pesquisa-ensino-extensão. Os movimentos sociais também buscam as redes sociais digitais para divulgar suas ações e ressaltar a importância das organizações coletivas na construção de hortas, mobilizações e debate junto a sociedade civil. O papel desses grupos é imprescindível para trazer à população informações reais e combater as fakenews e narrativas em prol do agronegócio.</p>Juliana Percília de Oliveira PereiraErika Vanessa Moreira Santos
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2023-05-012023-05-011227133410.20873/rtg.v12i27.14645GOIABRA
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<p>Um importante arranjo urbano-regional foi formado tendo como componentes o Planalto Central brasileiro, cujos núcleos se constituem da capital federal, Brasília, e das duas principais cidades do Estado de Goiás: Goiânia e Anápolis. Nos extremos desse arranjo, as duas cidades de maior relevância do Centro-Oeste. Essa região passou a ser conhecida como Arranjo Urbano-Regional Brasília-Anápolis-Goiânia, ou ainda, Eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, entre outras designações, que alteram as posições das cidades. Diante dessa diversidade de terminologia, às vezes, adotada por um mesmo autor para designar essa região, este trabalho objetiva, assim, propor um nome. A referência linguística recai no acrônimo, empregado para designar as regiões compreendidas pelas megalópoles estadunidenses: BosWash, ChiPitts e San-San. E aplicado anteriormente à região do Cariri cearense, quando esta era conhecida por Crajubar, designação constituída pelas iniciais dos nomes das cidade de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Assim, sugere-se o termo GoiABra para designar esse arranjo urbano nucleado por Goiânia, Anápolis e Brasília, que utiliza as iniciais dos nomes das três cidades. Além disso, o termo GoiABra remete às dimensões naturais e culturais do Cerrado, domínio morfoclimático onde está situado o referido arranjo urbano-regional, donde a goiabeira é típica e o fruto bastante consumido por seus habitantes.</p>Rodrigo Marciel Soares DutraAdilson Ribeiro de AraújoMurilo Mendonça Oliveira de Souza
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2023-05-012023-05-011227355310.20873/rtg.v12i27.15739DIAGNOSTICO AMBIENTAL NA SERRA DOIS IRMÃOS
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<p>O Cerrado é um dos biomas mais afetados, por ser a fronteira agrícola e ser um <em>Hotspost</em> com variedade de espécies endêmicas, e ter passado por intensas interferências antrópicas. O objetivo foi realizar um diagnóstico ambiental para proposta de criação de uma unidade de conservação em um ambiente natural, denominado Serra dos dois irmãos no município de Corrente – PI. Foram feitas pesquisas e visita <em>in loco</em>, para coleta de dados e realizar o levantamento de fauna e flora local. Foi possível identificar alguns aspectos que denotam as interferências antrópicas como, pequenas plantações e vestígios de desmatamento dentro da área delimitada para a criação da UC. Contudo, é de suma importância a implantação de práticas de busquem envolver a comunidade para conservar da área, afim de sensibilizar as pessoas quanto a tal problemática.</p>Cecília de Souza CarvalhoPatrine Nunes GomesRaiane Oliveira de SouzaLuzirany Soares LopesLuana de Castro PereiraEstefani Barros Maciel Joabson Almeida da Silva
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2023-05-012023-05-011227547210.20873/rtg.v12i27.15480GESTÃO DO TERRITÓRIO NO AMAZONAS
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<p>O objetivo do trabalho é analisar a participação do Estado na estruturação das centralidades na Amazônia, tendo como campo empírico de reflexão a rede urbana do Amazonas. Para isso, construiu-se o entendimento da importância da cidadania para o Estado na gestão do território, o que se desdobra na hierarquia dos centros da gestão pública e dos repasses financeiros nacionais para o poder local. Na gestão pública regional, observa-se Manaus como grande centro da Amazônia Ocidental que, apesar da grandeza demográfica e econômica alcançada nas últimas décadas, é superada pela centralidade exercida por Belém com ênfase na Amazônia Oriental. Aponta-se, a partir da espacialização das atividades econômicas predominantes por município, uma extensa dependência aos serviços públicos no território do Amazonas, com poucas exceções dentre as 62 cidades.</p>Fredson Bernardino Araújo da SilvaMarcos Castro de LimaYuji Santos Yano
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2023-05-012023-05-011227739110.20873/rtg.v12i27.15660ANÁLISE DO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS DO AÇUDE ACARAÚ MIRIM – MASSAPÊ – CEARÁ - BRASIL
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<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar o uso dos recursos hídricos do açude Acaraú-Mirim em Massapê-Ce, situado no semiárido nordestino, bem como os seus impactos ambientais associados, propondo por fim medidas mitigadoras para minimizá-los ao longo do tempo. A metodologia aplicada consiste em uma revisão literária sobre os usos de recursos hídricos e na análise dos dados secundários em sites governamentais. Foi realizada a análise por meio do mapa temático de uso e cobertura do solo, criado através software Qgis e das imagens registradas em campo. Observaram-se impactos ambientais passivos de intervenção, sendo consequentes do uso dos recursos hídricos, principalmente por meio das ações antrópicas como queimadas, desmatamento, uso de agrotóxicos, resíduos depositados às margens do açude, casa ao entorno do açude, utilização do açude para lazer, pesca, cultivos agrícolas e criação de animais. Por fim, foram propostas algumas medidas mitigadoras que visam diminuir os impactos ambientais em longo prazo, com ênfase na educação ambiental das comunidades do entornos e na fiscalização das irregularidades por meio dos órgãos competentes.</p>Jaiana Fernandes de MesquitaJosé Nelson do Nascimento Neto
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2023-05-012023-05-0112279211210.20873/rtg.v12i27.15740ANÁLISE AMBIENTAL DE VEREDAS
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<p>Esse estudo apresenta parte de uma investigação realizada durante o Programa de Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional. A pesquisa trata de uma análise ambiental de Veredas, localizadas no córrego Correntinho, que se encontra inserido no munícipio de Miracema do Tocantins-TO, e teve como objetivo analisar as condições ambientais em que se encontram as Veredas localizadas no curso principal do córrego em questão. Nesse sentido, adotou-se como metodologia a aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), e o Índice de Água por Diferença Normalizada (NDWI). O uso da ferramenta NDVI indicou que a massa de vegetação no curso do córrego Correntinho apresenta-se em vários estágios. Assim, os resultados possibilitam uma compreensão da fitofisionomia das Veredas, permitindo até mesmo teorizar quanto à evolução de estratos na comparação entre dados de diferentes períodos, configurando um importante instrumento de monitoramento ambiental das ações que possam trazer agravos ambientais. Dessa forma, a análise de dados do NDVI e NDWI apresentou-se com grande potencial para o estudo dos ambientes de veredas, além de permitir a teorização quanto a uma compreensão da fitofisionomia das Veredas, que merecem atenção por sua importância para o bioma Cerrado. Nesse sentido, essas geotecnologias são apropriadas para a análise ambiental das Veredas, ao permitir a comparação entre dados de diferentes períodos, e no acompanhamento de ações que possam causar impactos ambientais.</p>Wagner Lemos Martins
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2023-05-012023-05-01122711312610.20873/rtg.v12i27.15332DIAGNÓSTICO DA COLETA DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS PARA O REFLORESTAMENTO NAS MARGENS DA LAGOA DE PARNAGUÁ – PI
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/15210
<p>Nos últimos anos a busca e a demanda por sementes e mudas de espécies nativas do cerrado tem crescido consideravelmente, porém a falta de conhecimento de como produzir mudas e coletar sementes tem gerado dificuldade de encontrá-las em viveiros já existentes. O objetivo foi realizar um levantamento da coleta de sementes e produção de mudas que está sendo realizado no Viveiro do Instituto de reflorestamento Éden no Município de Parnaguá-Piauí. Foi realizado revisão bibliográfica sobre reflorestamento e viveiros de mudas, visitas in loco ao viveiro de mudas, para observar o projeto e o desenvolvimento, fez-se duas entrevistas com cinco integrantes. Foi feito ainda um diagnóstico da área e uma análise documental onde buscou identificar como foi adquirida as sementes para as mudas, quais espécies estão sendo produzidas no viveiro, se são nativas ou não, o que mais além de mudas será produzido no viveiro, e como acontecerá a liberação das áreas de plantio. Em análise documental foi levantado ainda algumas questões técnicas, como à técnica de construção de canteiros de seleção de espécies, quebra de dormência e descrição sobre o instituto. Verificou-se que as sementes são coletadas por pessoas que são selecionadas por meio de um edital de inscrição lançado pelo IRÉ, onde as interessadas em coletar sementes se inscrevem, e passam por um curso de capacitação. </p>Raiane Oliveira de SouzaIsrael Lobato RochaPatrine Nunes GomesCecília de Souza Carvalho
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2023-05-012023-05-01122712714010.20873/rtg.v12i27.15210FRAGILIDADE AMBIENTAL EMERGENTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SOBRADO, SUDESTE DO TOCANTINS
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<p>As modificações produzidas pelas intervenções antrópicas nas paisagens naturais podem gerar impactos ambientais em diferentes níveis. Ao considerar a bacia hidrográfica como um sistema ambiental onde natureza e sociedade interagem, torna-se necessário compreender como os fatores naturais e antrópicos interferem nos níveis de fragilidade ambiental. O objetivo deste trabalho foi identificar a fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Sobrado, localizada no sudeste do estado do Tocantins, caracterizada pela presença de paisagem cárstica. Para tanto, a metodologia consistiu na elaboração do mapa de precipitação pluviométrica, mapa de declividade e mapa sobre os tipos de solos. O mapa de uso e cobertura da terra foi elaborado a partir da interpretação e do processamento digital das imagens Landsat 8/OLI, classificação supervisionada pelo método <em>battacharya</em>, no <em>software</em> SPRING. Realizou-se a sobreposição das informações para obtenção da fragilidade ambiental emergente. Os resultados apontaram para a identificação da classe baixa que se mostrou predominante na bacia, incluindo as formas de uso e áreas de cobertura vegetal nativa. A classe média ocupou a segunda posição, influenciada pela combinação dos fatores físicos e antrópicos, incluindo os tipos de solos, pastagens e cobertura vegetal nativa. E a classe alta ocupa uma pequena área, incluindo a localização dos afloramentos rochosos e áreas com maiores declives. Pode-se concluir ainda que a área com a maior concentração de cavernas está sob a influência da classe média fragilidade ambiental, despertando a necessidade da elaboração de diretrizes para o planejamento ambiental e uso adequado da terra.</p>Heloisa Rodrigues NascimentoFernando de Morais
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2023-05-012023-05-01122714116010.20873/rtg.v12i27.15380AVALIAÇÃO ANTIMICROBIANA DO EXTRATO ETANÓLICO DA POLPA DE PEQUI (Caryocar coriaceum Wittm.) CONTRA MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/15734
<p>A resistência microbiana aos antimicrobianos tem sido uma ameaça crescente para o tratamento efetivo de uma gama cada vez maior de infecções causadas por bactérias e fungos; a sensibilidade reduzida de antibacterianos e antifúngicos, vem tornando o tratamento de muitos pacientes difícil. O Pequi, além da qualinária, é utilizado para fins terapêuticos como um anti-inflamatório e antimicrobiano no combate a infecções. No entanto, sabe-se pouco sobre os efeitos antimicrobianos da sua polpa e sobre a sua composição fitoquímica. O presente trabalho visou investigar, a ação antimicrobiana do extrato etanólico da polpa de <em>C. coriaceum</em> Wittm. frente a duas cepas bacterianas e uma fúngica de interesse à saúde bucal. O extrato do fruto de <em>C. coriaceum</em> foi obtido por extração empregando extrator <em>Soxhlet</em> e a atividade antimicrobiana foi avaliada pela técnica difusão em disco-ágar, sobre <em>Enterococcus faecalis</em>, <em>Streptococcus pyogenes</em> e <em>Candida albicans</em>. A levedura <em>C. albicans</em> foi inibida na concentração mais elevada, 25,2 mg.mL-1 de extrato, com a média dos halos ficando em 10 mm; para a bactéria <em>E. faecalis</em> foi verificada inibição leve nas concentrações de 25,2 e 2,52 mg.mL-1 com halos de 8 e 6 mm, respectivamente. Os resultados verificaram que o extrato etanólico da polpa <em>C. coriaceum </em>apresenta indicativo de atividade antifúngica e antibacteriana. Sugerem-se mais estudos quanto ao seu potencial efeito antimicrobiano.</p>José Fiel de Oliveira FilhoDione Silva CorreaJosé Gerley Díaz CastroEdilma Fiel BarbosaDomiciana Santana Parente
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2023-05-012023-05-01122716117710.20873/rtg.v12i27.15734PRODUÇÃO DO E NO CAMPO
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/14862
<p>A agricultura pode ser compreendida por pelo menos dois grandes processos, a modernização conservadora da agricultura, dividida em duas ondas, a primeira iniciada com a revolução industrial e a segunda onda de modernização conservadora da agricultura dar-se a partir dos anos 1970, desta vez almejasse uma transição para uma produção agrícola financerizada, gerando a transição do meio técnico para o meio técnico cientifico informacional. Na agricultura, do agrário para o rural. O fortalecimento de críticas ao modelo modernizante da agricultura, principalmente no que se diz respeito a sustentabilidade ambiental e social, são levantados internacionalmente na década de 1970 em meio à crise energética, neste momento começou-se a buscar propostas que convertessem a agricultura modernizada em uma agricultura ecologizada, é a este processo de transição que estamos chamando de ecologização da agricultura. O presente artigo analisa o fenômeno da ecologização no território paraense a partir de políticas públicas, discursos e estratégias lançadas pelos diferentes atores que disputam o direito ao uso dos recursos presentes, pode-se observar duas redes de atores atuantes, o que configurou duas logicas de ecologização da agricultura, a ecotecnocrata e a ecosocial, ora próximo aos setores patronais, ora próximo aos povos e comunidades tradicionais e da agricultura familiar.</p>Aelton Dias CostaRita Denize de OliveiraMax José Costa e CostaTairis Dias Costa
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2023-05-012023-05-01122717819510.20873/rtg.v12i27.14862