Edição Atual

v. 10 n. 14 (2024): 14ª Edição - Revista Controle Social e Desenvolvimento Territorial
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Apresentação – 14ª Edição
XII ENAPEGS e abertura da Revista para Editores do IGS

A revista Controle Social e Desenvolvimento Territorial – CSDT, projeto inicialmente apoiado pelo edital CAPES 55/2013 publicou em 2023 sua 13ª edição, mantendo:
• Política de acesso livre no sistema de Editoração Eletrônica de Revista (SEER);
• Missão de “contribuir para uma compreensão da importância dos territórios no desenvolvimento multidimensional, considerando a participação cidadã na gestão pública e a ação dos conselhos gestores de políticas públicas no exercício do controle social";
• Parcerias estruturantes entre Programas de Pós-Graduação da EBAP/FGV, PPGCTIA/UFRRJ e de Mestrado em Desenvolvimento Regional da UFT, que constituíram o Comité Editorial.
O projeto inicial intitulado “Gestão Social e cidadania: o controle social do desenvolvimento regional”, têm como primeiro objetivo “Avançar na construção do campo da Gestão Social, principalmente na perspectiva do controle social do desenvolvimento do território”. O Programa de Estudos em Gestão Social (PEGS), criado na EBAPE/FGV está coordenado desde sua criação, há três décadas por TENÓRIO1. As discussões sobre Gestão Social se dão principalmente na Rede de Pesquisadores em Gestão Social (RGS) operada no aplicativo de internet WhatsApp e em reuniões, e nos Encontros Nacionais de Pesquisadores em Gestão Social (ENAPEGS).
O projeto do 12º ENAPEGS, realizado em 2023 pelo Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento e Políticas Públicas (PEPEDT/UFRRJ) com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) contempla a proposta de constituição de uma organização permanente destinada a promover e divulgar a discussão da memória dos ENAPEGS. Tal proposta difundida na RGS, foi discutida, aprovada e instituída com a denominação de Instituto de Gestão Social (IGS) em 25/11/2022, com sede na Universidade Federal de Lavras/MG (UFLA).O IGS é formado por pesquisadores/as em Gestão Social de programas de ensino, pesquisa e extensão do Brasil e outros países da América Latina, ele adotou sistema de gestão colegiada.
Os editores da Revista CSDT, integrantes deste colegiado, fizeram a proposta de abrir o comitê editorial para integrantes do IGS e vincular oficialmente o apoio do IGS. O Acordo firmado entre os editores desta revista e o colegiado do IGS passa a ser efetivo a partir de 2024,com esta 14ª edição preparada por organizadores do 12º ENAPEGS, selecionando artigos na sua maioria entre os premiados e, com apoio da FAPERJ.
Esta edição submete aos leitores duas propostas de novas sessões: Práticas de Gestão Social e Referências Teóricas da Gestão Social.Nesta edição os conteúdos são relacionados com projetos de edição de livros do 12º ENAPEGS, com apoio da FAPERJ e Participação do IGS, envolvendo ampla discussão e avaliação pelos integrantes dos IGS.
Ressalta-se que a realizaçãodo XII ENAPEGS, bem como seus produtos, contaram com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), via Edital FAPERJ Nº 15/2022.

 

Editorial
“Praticando Gestão Social”:a equipe de produção desta 14ª edição da Revista CSDT procurou organizar textos do 12º ENAPEGS e do Enapegs na Prática, realizado na Baía da Ilha Grande/RJ (BIG), de maneira a criar uma narrativa sobre a Prática da Gestão Social na Extensão Universitária. Os três primeiros textos, no espírito da Dialógica segundo Paulo Freire, relatam experiências com: cartografia social no quilombo do Ribeirão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte/MG; cartografia participativa para pagamentos por serviços ambientais (PSA) numa ottobacia hidrográfica do rio Mazomba em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro/RJ; ea organização de um congresso popular com vozes periféricas na Região Metropolitana do Porto Alegre/RS. Os três seguintes abordam a questão do Controle Social por organização de viveiristas na periferia de Milagro, polo urbano do litoral sul do Equador; por sistema participativo de garantia da produção agroecológica na região metropolitana de Belo Horizonte/MG; e na concessão da gestão do serviço autônomo de abastecimento de água e esgoto (SAAE) do município de Angra dos Reis/RJ. Os dois últimos abordam a Gestão social de territórios no caso da alocação de recursos oriundos de royalties do petróleo no município de Maricá/RJ; e na construção de um pacto pela sustentabilidade da BIG. Finalmente, a equipe apresenta sugestão de inclusão na Política Editorial as linhas de ação de Programas de Ensino, Pesquisa e Extensão que são referências em Gestão Social, dando início a um projeto intitulado “Praticando Gestão Social”. Para ilustrar, convidou três organizações de pesquisadoras(es) a relatar suas práticas. Trata-se do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social da Universidade Federal do Cariri Cearense (LIEGS/UFCA), do Grupo de Pesquisa Gestão Social e Desenvolvimento Local da Universidade da Amazônia (GESDEL/UNAMA) e da Coordenação do Bacharelado em Gestão Pública e Social da Universidade Federal do Sul da Bahia (BGPS/UFSB). O LIEGS organizou o primeiro e o décimo ENAPEGS, e está iniciando, em ambiente virtual, um curso de especialização a distância de Economia Solidária, Inovação e Gestão Social. O depoimento mostra sua importância para o Colegiado Territorial do Cariri; O GESDEL, que organizou o 6º ENAPEGS, traz a memória do Desenvolvimento Local na Amazônia e dos movimentos sociais que surgiram a partir dos anos 70 no contexto dos grandes projetos de desenvolvimento econômicos da região. Iniciou em 2016, uma série “Gestão Social e Desenvolvimento Local” que está publicando um livro a cada dois anos; OBGPS/UFSB ilustra a influência da GS na prática de uma das “novas universidades” criadas até 2013. Neste caso, com a missão de estar a serviço do desenvolvimento territorial, impõe “o reconhecimento de fenômenos históricos como colonialismo e racismo epistêmico e, portanto, [uma universidade] pautada no resgate dos saberes dos povos originários e suas culturas para promover um ‘encontro dos saberes’.”
O que se busca com esta proposta de discussão (Praticando Gestão Social) é construir etapas que promovam relações de reflexão e prática da difusão da Gestão Social (GS), conectando plataformas, atividades editoriais, eventos, cursos e um blog da GS.
Boa leitura a todos(as)!
Prof. Patrick Maurice Maury (UFRRJ).

Publicado: 2024-06-18
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A Revista Controle Social e Desenvolvimento Territorial (ISSN 2527-1253), tem o apoio do programa Pró-Integração da CAPES (edital n.55/2013 (CAPES/MI)) promovendo a difusão das pesquisas elaboradas nas temáticas que envolvem as questões concernentes ao Desenvolvimento Territorial, Regional e Políticas Públicas no que tange ao controle social e novos instrumentos de participação política, bem como arranjos sociais e institucionais. Sendo um periódico semestral editado conjuntamente através da parceria interinstitucional de três programas de pós-graduação Stricto Sensu no Brasil. O Programa de Estudos em Gestão Social PEGS, vínculado a Escola Brasileira de Administração Pública e Empresas EBAPE/FGV; A área de concentração denominada de Políticas Públicas Comparadas do PPGCTIA/UFRRJ e UNRC – Programa de Pós-Graduação e Ciência Tecnologia e Inovação em Agropecuária da Universidades Federal Rural do Rio de Janeiro, também conhecido como Binacional pela sua parceria com a Universidade de Rio Cuarto da província de Córdoba-Argentina, o PPGDT/UFRRJ – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Universidade Federal do Tocantins.

A revista aceitará para submissão artigos, ensaios, casos de ensino e resenhas de obras, todos dentro da área de Controle Social e Desenvolvimento Territorial e temáticas afins, incluindo também propostas nas áreas de Gestão Social, Economia Solidária, Desenvolvimento Sustentável, Igualdade Participativa, Cidadania, políticas públicas, etc. Essas temática guarda em sua lógica um amplo e dinâmico espectro de teorias construídas com a finalidade analítica e/ou instrumental de transformação das realidades locais. Neste sentido teoria e prática se contrapõem dialeticamente como em uma espiral que evolui e acumula conhecimentos sobre os modelos de governança, de controle social, de gestão social e participação, de novas modelagens de políticas públicas, de consórcios, de planos diretores, entre outras perspectivas que contemplem a análise territorial.