ANTÍGONA, de Sófocles, coloca-se no espaço público como expoente e defensora dos direitos individuais e coletivos, heroína do direito natural, da ética, do desejo, da resistência e da subversão. Por seu nome e sua inspiração, a Revista ANTÍGONA deve vivificar propostas que questionam doutrinas pré-estabelecidas, levantando novas problematizações, novas abordagens, novos temas e novas metodologias. Seus dossiês, artigos, resenhas e traduções devem contribuir para o aprofundamento e consistência da História e da Historiografia, da Licenciatura em História, das Ciências Humanas e Áreas afins, bem como para o debate sobre o Direito dos Povos, desenvolvidos nesse campus.

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Chamada para submissão: América Latina: em dois séculos de Estados independentes, como estão as relações entre as nações?

2023-10-19

Neste início do século XXI os Estados americanos completam dois séculos de existência como entes políticos independentes. Em duzentos anos as relações entre eles passaram por diversas transformações: se no início do XIX Bolívar sonhava com uma Grã-Colômbia e as fronteiras internacionais não passavam de rascunhos, agora no início do XXI temos desde mercados comuns como o Mercosul até aproximações justificadas pela solidariedade política como ALBA. Nos últimos tempos, tem se destacado as relações entre e com os países amazônicos. Desde a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica em 1979 até sua última cúpula em agosto de 2023, muitas mudanças ocorreram nas relações entre os países da região.
Este dossiê da Revista Antígona visa publicar artigos sobre as relações interamericanas, entendendo-as de forma ampla. Serão bem-vindos textos sobre as relações políticas entre os Estados, bem como sobre as trocas econômicas, culturais e sociais entre os povos da região.
O tema das relações entre Estados possibilita múltiplas abordagens teórico-metodológicas, desde o olhar para as regiões de fronteiras, as questões transnacionais, a comparação entre diferentes formas de abordar problemas semelhantes e a conexão entre os diferentes países.

Organizadores:

Profa. Tereza Dulci UNILA/ UFOP

Prof. Gabriel Passetti UFF

PRAZO 15 DE ABRIL DE 2024 

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Edição Atual

v. 1 n. 01 (2023): História, Imaginário e Falares Amazônicos: A Produção Linguístico-Discursiva e Cultural em Perspectiva Interdisciplinar
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O presente dossiê tem como objetivo a publicação de artigos com a temática amazônica, tendo como princípio a interdisciplinaridade e o diálogo teórico-metodológico nas ciências humanas e sociais, envolvendo disciplinas cientificas como a História, a Linguística, a Antropologia, bem como os estudos Culturais, do Imaginário e da Narrativa. Esta iniciativa surge de uma posição epistemológica que procura atravessar as fronteiras disciplinares instaurando e integrando modos e conhecimentos científicos que deem conta de uma compreensão mais holística do fenômeno estudado, sem descuidar da sistematicidade do trabalho científico. Além disso, integra o escopo das discussões e pesquisas realizadas no Iandé – Grupo de Pesquisa em Línguas e Culturas Brasileiras, da Universidade de Varsóvia, um espaço de discussão acadêmica internacional. O grupo pesquisa é vinculado à Faculdade de Línguas Modernas da Universidade de Varsóvia e adota uma abordagem interdisciplinar, realizando estudos dedicados, em particular, à produção linguística e cultural dos povos e comunidades amazônicas e afro-brasileiros.
Gilbert Durand, em sua obra A Imaginação Simbólica (1988) nos chama atenção para uma hermenêutica instauradora, uma postura científica que congrega diferentes perspectivas teóricas acer ca de um determinado fato, resultando numa amplificação e num aprimoramento analítico. Já no que tange a interdisciplinaridade, podemos citar Patrick Charaudeau (2013), quem apresenta um conceito de ‘interdisciplinaridade focalizada’ no fazer científico, como aquele que instaura um estado de espírito no pesquisador nas ciências humanas e sociais que gera tanto o múltiplo pertencimento disciplinar dos fenômenos sociais (interdisciplinaridade) e o rigor de uma disciplina (focalizada).
Busca-se, portanto, com este dossiê, pensar a História Amazônica, a partir das narrativas emergentes nas mais diferentes fontes, nas suas particularidades linguístico-discursivas e no imaginário compartilhado pelos povos e comunidades tradicionais. Ressalta-se que este imaginário é bidimensional, pois mesmo que a cultura se expresse por arquétipos, imagens e símbolos comuns, compartilhados no decorrer do trajeto antropológico (DURAND, 2012), diferenciam-se por nuances históricas, de acordo com as intimações sociais, políticas e econômicas.

 

Organizadores:

Prof. Dr. Alexandre da Silva Borges (Universidade Federal do Tocantins)

Prof. Ms. Samuel Figueira Cardoso  (University of Warsaw) Pol´ônia

Publicado: 2023-08-30
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