O DIREITO DE MATAR A PARTIR DO PENSAMENTO DE PETER SINGER

Autores

  • José Soares das Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2016.v3n2.p75-93

Palavras-chave:

Igualdade, Matar, Sacralidade da vida humana, Senciente.

Resumo

O presente artigo tem como finalidade discutir a questão do direito à vida. Trata-se de uma abordagem crítica de análise conceitual, que se apoia no pensamento ético do professor da Universidade de Princeton, Peter Singer. Com efeito, abordaremos a tese da sacralidade da vida humana (na sua pretensão em se justificar mediante o conceito de pessoa) como um pensamento que delimita fragilmente a fronteira moral. Deste modo, privilegiaremos o ser senciente como ponto de partida da consideração moral da igualdade de interesses e direitos. Com isso, pretendemos construir uma base ética para discussão e apreciação de casos concretos que não incorra em atitudes racistas, sexistas e nem especistas.

Biografia do Autor

José Soares das Chagas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Docente na Universidade Federal do Tocantins (UFT/Campus de Palmas) no   curso de especialização lato sensu em Ética e Ensino de Filosofia e no curso de Licenciatura em Filosofia e no   Programa de Mestrado Profissional em Filosofia (Pró-filo). Doutor pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho/UNESP e Mestre em Filosofia pelo Curso de mestrado acadêmico em filosofia (Cmaf) da Universidade Estadual do Ceará - UECE. 

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

das Chagas, J. S. (2016). O DIREITO DE MATAR A PARTIR DO PENSAMENTO DE PETER SINGER. Revista Vertentes Do Direito, 3(2), 75–93. https://doi.org/10.20873/uft.2359-0106.2016.v3n2.p75-93

Edição

Seção

Artigo Científico