EDUCAR NO PRESENTE EFÊMERO PARA UM FUTURO INCERTO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p145Palabras clave:
Tecnologias digitais, autonomia, educaçãoResumen
A crítica de alguns autores quanto ao papel da escola na nova realidade educativa perante as possibilidades de interação e informação, chega a extremos. Há autores que consideram que a escola, diante dos avanços tecnológicos capazes de distribuir com eficiência a informação, perde a razão de existir (PERELMAN, 1992). Embora entenda que este seja um posicionamento reducionista e obtuso, uma vez que o papel da escola não é ou não pode ser apenas o de informar. No contexto deste artigo propomos um viés para o debate educacional para a educação no século XXI: por um lado as tecnologias digitais de comunicação e informação que abalam as estruturas centenárias da educação e por outro a autonomia que esta tecnologia possibilita contrasta com o modelo de escola e da educação oficial que temos.
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias digitais; autonomia, educação.
ABSTRACT
The critique of some authors regarding the role of the school in the new educational reality towards the possibilities of interaction and information, reaches to extremes. There are authors who consider that the school, given the technological advances capable of efficiently distributing information, loses its existence reason (Perelman, 1992). Although understands that this is a reductionist and obtuse position, since the role of the school is not or cannot be just to inform. In the context of this article we propose a bias towards the educational debate for education in the 21st century: on the one side the digital technologies of communication and information that undermine the centennial structures of education and on the other the autonomy that this technology allows contrasts with the school model and the official education we have.
KEYWORDS: Digital technologies; autonomy, education.
RESUMEN
La crítica de algunos autores respecto al rol de la escuela en la nueva realidad educativa delante de las posibilidades de interacción e información, llega a extremos. Hay autores que consideran que la escuela, frente a los avances tecnológicos capaces de repartir con eficiencia la información, pierde la razón de existir (PERELMAN, 1992). No obstante entienda que este sea un posicionamiento reduccionista y obtuso, una vez que el rol de la escuela no es o no puede ser solamente el de informar. En el contexto de este artículo proponemos un sesgo para el debate educacional hacia la educación en el siglo XXI: por un lado las tecnologías digitales de comunicación e información que tiemblan las estructuras centenarias de la educación y por otro la autonomía que esta tecnología posibilita y contrasta con el modelo de escuela y de educación oficial que tenemos.
PALABRAS CLAVE: Tecnologías digitales; autonomía, educación.
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