PARA A GESTÃO DA APRENDIZAGEM
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n5p882Palavras-chave:
Gestão da aprendizagem, Gestão do ensino, Autonomia, AprendênciaResumo
RESUMO
Neste trabalho procuramos estruturar uma diretriz epistêmica para o conceito de gestão da aprendizagem e estabelecer o contraponto com estrutura tradicional do pensamento educativo referenciada pela gestão do ensino. Não tivemos a pretensão de historicisar os conceitos, o que propomo-nos é uma discussão contextualizada na crítica contemporânea aos modelos tradicionais de ensino. Trata-se de um estudo ensaístico bibliográfico que aborda a gestão da aprendizagem como uma proposta pedagógica possível na medida em que cada aprendente possa a ser sujeito na aprendência e a linearidade classificatória dá lugar as redes de colaboração da aprendizagem. Entende-se que a aprendência orientada pela gestão da aprendizagem precisa ser delimitada pela contextualização da aprendência; a mediação pedagógica e a avaliação integradora. Assim, é necessário apropriar-se da autonomia para ligar o ainda desconhecido ao já conhecido, indo da superficialidade das informações à profundidade dos conhecimentos. Precisamos avançar e construirmos currículos capaz de apreender as dinâmicas das aprendizagens, para isso é preciso superar os modelos de organização fundados em princípios da gestão do ensino em que o tempo administrativo sobrepõe ao tempo de aprendizagem.
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