EDUCAR NO PRESENTE EFÊMERO PARA UM FUTURO INCERTO

Autores

  • José Lauro Martins niversidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p145

Palavras-chave:

Tecnologias digitais, autonomia, educação

Resumo

A crítica de alguns autores quanto ao papel da escola na nova realidade educativa perante as possibilidades de interação e informação, chega a extremos. Há autores que consideram que a escola, diante dos avanços tecnológicos capazes de distribuir com eficiência a informação, perde a razão de existir (PERELMAN, 1992). Embora entenda que este seja um posicionamento reducionista e obtuso, uma vez que o papel da escola não é ou não pode ser apenas o de informar. No contexto deste artigo propomos um viés para o debate educacional para a educação no século XXI: por um lado as tecnologias digitais de comunicação e informação que abalam as estruturas centenárias da educação e por outro a autonomia que esta tecnologia possibilita contrasta com o modelo de escola e da educação oficial que temos.

 

PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias digitais; autonomia, educação.

 

 

ABSTRACT

The critique of some authors regarding the role of the school in the new educational reality towards the possibilities of interaction and information, reaches to extremes. There are authors who consider that the school, given the technological advances capable of efficiently distributing information, loses its existence reason  (Perelman, 1992). Although understands that this is a reductionist and obtuse position, since the role of the school is not or cannot be just to inform. In the context of this article we propose a bias towards the educational debate for education in the 21st century: on the one side the digital technologies of communication and information that undermine the centennial structures of education and on the other the autonomy that this technology allows contrasts with the school model and the official education we have.

 

KEYWORDS: Digital technologies; autonomy, education.

 

RESUMEN

La crítica de algunos autores respecto al rol de la escuela en la nueva realidad educativa delante de las posibilidades de interacción e información, llega a extremos. Hay autores que consideran que la escuela, frente a los avances tecnológicos capaces de repartir con eficiencia la información, pierde la razón de existir (PERELMAN, 1992). No obstante entienda que este sea un posicionamiento reduccionista y obtuso, una vez que el rol de la escuela no es o no puede ser solamente el de informar. En el contexto de este artículo proponemos un sesgo para el debate educacional hacia la educación en el siglo XXI: por un lado las tecnologías digitales de comunicación e información que tiemblan las estructuras centenarias de la educación y por otro la autonomía que esta tecnología posibilita y contrasta con el modelo de escuela y de educación oficial que tenemos.

 

PALABRAS CLAVE: Tecnologías digitales; autonomía, educación.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Lauro Martins , niversidade Federal do Tocantins

Doutor em Ciência da Educação. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins - UFT no curso de Jornalismo. E-mail: jlauro@mail.uft.edu.br.

Referências

AUSUBEL, D. P. Adquisicion y Retención del Conocimento: Una Perspectiva Congnitiva. Barcelona, Espanha: Paidós. 2002.

BERTRAND, Y. Teorias Contemporâneas da educação. Tradução de Alexandre Emilio. 2. ed. Lisboa: Intituto Piajet (Orig. Thèories Contemporaines de L'Educacttion), 2001.

CANARIO, R. A escola tem futuro? Das promessas as incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CARVALHO, A.; MIRANDA, J. ENQUANTO UNS ENSINAM, OUTROS NAVEGAM: A gestão da aprendizagem em tempos digitais. Revista Observatório, v. 3, n. 4, p. 645-652, 1 jul. 2017.

DEMO, P. Aprendizagens e novas tecnologias. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física, v. Vol. 1, (n. 1), p. 53-75, 2009.

DIAS, P. Comunidades de aprendizagem e formação on-line. Nov@ Formação, v. 3, n. 3, p. 14-17, 2004.

ELHAJJI, M.; ESCUDERO, C. WEBDIÁSPORA: Migrações, TICs e memória coletiva. Revista Observatório, v. 2, n. 5, p. 334-363, 25 dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n5p334.

GUTIÉRREZ, F. A dimensão humana de Paulo Freire. In: ALBERTO TORRES E OUTROS, C. Reinventando Paulo Freire no século 21. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.

HARASIM, L. et al. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. Tradução de Ibraína Dafonte Tavares. São Paulo: Senac, 2005.

KENSKI, V. M. Educação e Tecnologia: O ritmo da informação. 2. ed. Campinas: Papirus, 2007.

LEVY, P. As Tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993.

LEVY, P. O que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 1997.

LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MARTINS, J. L. A gestão da aprendizagem em ambiente virtual. Tese de doutoramento, Universidade do Minho, Instituto de Educação, Braga; Portugal, 2014. Disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/34067.

MARTINS, J.; JESUS, L. M. DE S. DE; CHAVES, A. S. C.; TAKAHAGASSI, P. D. DE S.; SOUSA, M. P. DE. DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO AMBIENTE ACADÊMICO. Revista Observatório, v. 5, n. 3, p. 259-275, 1 maio 2019. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n3p259.

MARTINS, J.; SILVA, B.; SILVA, V. NOVOS PROBLEMAS, OUTRAS NARRATIVAS, entrevista com Pedro Demo. Revista Observatório, v. 3, n. 4, p. 639-644, 1 jul. 2017. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n4p639.

MARTINS, J. PARA A GESTÃO DA APRENDIZAGEM. Revista Observatório, v. 4, n. 5, p. 882-899, 1 ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n5p882.

MARTINS, J.; DA SILVA, B. As dificuldades ensinam em cursos online. Revista Observatório, v. 1, n. 3, p. 100-118, 26 dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n3p100.

MARTINS, J.; SILVA, V. AVALIAÇÃO DA DIALOGIA EM FÓRUNS DE CURSO ONLINE: processo dialógico na formação de comunidades de sentidos. Revista Observatório, v. 3, n. 4, p. 232-255, 1 jul. 2017. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n4p232.

MARTINEZ, M. Reflexões sobre Jornalismo e História Oral: um campo com mais convergências do que dissonâncias. Revista Observatório, v. 2, n. 1, p. 75-91, 1 maio 2016. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n1p76.

MASSETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M. (. ). Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7. ed. Campinas-SP: Papirus, 2003. p. 133-173.

MOURA, A. METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM QUE DESAFIAM OS ALUNOS, MEDIADAS POR TECNOLOGIAS DIGITAIS. Revista Observatório, v. 3, n. 4, p. 256-278, 1 jul. 2017. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n4p256.

MORAES, M. C.; PERCE, L.; BRUNO, A. R. Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online. São Paulo: RG Editores, 2008.

MOORE, M. G. Teoria da Distância Transacional. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, São Paulo, n. Original publicado em Keegan, D. (1993) Theoretical Principles of Distance Education. London: London: Routledge. Traduzido por Wilson Azevêdo, p. 22-38. Disponível em http://goo.gl/5VXFUK, Agosto 2002

MORIN, E. Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução de Eloá Jacobina. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertland Brasil, 2009.

POZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SILVEIRA JUNIOR, P. Teoria, conhecimento e pragmática da comunicação: o paradigma pulsional. Revista Observatório, v. 1, n. 2, p. 136-155, 8 dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n2p136.

SPINELLI, E.; SANTOS, J. JORNALISMO NA ERA DA PÓS-VERDADE: fact-checking como ferramenta de combate às fake news. Revista Observatório, v. 4, n. 3, p. 759-782, 29 abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n3p759.

TAPSCOTT, D. A hora e vez d geração digital. Rio de Janeiro: Agir, 2010 a.

TEIXEIRA, A. Mestres de amanhã. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 40, n. 92, p. 10-19, 1963. Disponível em www.prossiga.br/anisioteixeira/artigos/mestres.html. Acessado em maio de 2012.

TEIXEIRA, I.; DA SILVA, V.; MARTINS, J. A CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA E AS TECNOLOGIAS MÓVEIS PÓS-BOLONHA: NOVAS PRÁTICAS SOCIAIS. Revista Observatório, v. 3, n. 6, p. 229-247, 1 out. 2017. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n6p229.

TORNERO, J. M. P. Comunicação e educação na sociedade da informação. Porto: Porto editora, 2007.

TREVISAN, M.; DE PRÁ, E.; GOETHEL, M. Meme: intertextualidades e apropriações na Internet. Revista Observatório, v. 2, n. 1, p. 277-298, 1 maio 2016. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n1p277.

VALENTE, J. A.; ALMEIDA, F. J. D. A. Visão analítica da informática na educação no Brasil: a questão da formação do professor. Revista Brasileira de Informática na Educação, n. 1, p. 45-60, 1997.

Downloads

Publicado

2019-08-01

Como Citar

MARTINS , José Lauro. EDUCAR NO PRESENTE EFÊMERO PARA UM FUTURO INCERTO. Revista Observatório , [S. l.], v. 5, n. 5, p. 145–167, 2019. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p145. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/8217. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático / Thematic dossier / Dossier temático

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)