Do grotesco ao sublime: a violência como elemento condicionante de redenção em Tarântula, de Thierry Jonquet
Palabras clave:
Grotesco, Violência, Sublime, Redenção, Thierry Jonquet.Resumen
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar como a violência é condicionante de redenção na obra Tarântula (2011), de Thierry Jonquet, um romance que ganhou notoriedade depois da sua adaptação para o cinema com o título “A pele que habito”, lançado nesse mesmo ano. O que se percebe é que as personagens de Vincent, depois com outro nome, Ève (uma mulher) e Richard Lafargue se unem ao final da narrativa. Ainda que ela tenha sido prisioneira e submetida a uma transformação drástica do seu corpo e ele, por um capricho de vingança, fez uso de seus conhecimentos de medicina plástica para promover a mudança de sexo em Vincent sem sua permissão. Mesmo com toda a violência que os cerca, rendem-se um ao outro. A partir desse acontecimento principal e de outros que permeiam o presente romance, é possível afirmar que esta obra transita do grotesco, com a questão da violência, ao sublime, com o tema da redenção.
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