Porto das Letras
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<p>A revista Porto das Letras é uma publicação trimestral do Programa de Pós-graduação em Letras da UFT do Campus de Porto Nacional, com Qualis A3 (2017-2020). A revista tem o objetivo de divulgar artigos e resenhas inéditos da área de Literatura, Linguística e Ensino de Língua e Literatura. É voltada a pesquisadores mestres e doutores, discentes de pós-graduação e profissionais da área de Letras e Linguística e apresenta as seguintes seções: Dossiê Temático, Estudos Liguísticos, Estudos Literários, Seção Livre e Resenhas.</p>pt-BRPorto das Letras2448-0819<p>Os autores concordam com os termos da Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a esta submissão caso seja publicada nesta revista (comentários ao editor podem ser incluídos a seguir).</p>O Diretório dos índios e a implantação da língua portuguesa versus BNCC
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<p><strong>RESUMO </strong></p> <p>No cenário que encontramos atualmente os documentos que baseiam a nossa educação no Brasil, nem sempre foi assim, até chegarmos nesse contexto passamos por uma longa história e diversos documentos surgiram como oficiais. O presente texto busca refletir bem como analisar um panorama político da linguística ofertada por Portugal aos índios brasileiros, por meio do primeiro documento norteador para o ensino de educação no século XVII e XVIII, o Diretório dos Índios. Em que fez silenciar inúmeras línguas existentes no Brasil nessa época, sobre tudo, principalmente, a educação, tanto pedagógica quanto a sua crença imposta pelos jesuítas, nesse contexto trazer à luz detalhes em relação ao ensino do período pombalino com relação à história da língua e cultura indígena daquele período histórico. Além disso, faremos um recorte com o documento contemporâneo da BNCC em relação ao ensino do componente curricular de Língua Portuguesa.</p> <p><strong>Palavras-chaves</strong>: Diretório dos Índios; história da língua do português; cultura indígena.</p> <p> </p>Janete Pereira Santos Carvalho
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2024-03-282024-03-289411510.20873.23401RECONHECIMENTO E COOFICIALIZAÇÃO DAS LÍNGUAS INDÍGENAS DO AMAZONAS
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<p>Neste artigo, analisamos o Projeto de Lei (PL) n<sup>o</sup> 642/2023, oriundo da Mensagem n° 057/2023, do governador do Amazonas (AM), que trata do reconhecimento das línguas indígenas faladas nesse estado como patrimônio cultural imaterial, promove sua cooficialização e estabelece a Política Estadual de Proteção das Línguas Indígenas do Estado do Amazonas. O objetivo é investigar quais são as escolhas linguísticas que tal PL propõe, as práticas que pretende planejar, as crenças que visa combater ou incentivar e as formas de gestão que são propostas. A metodologia consiste em uma abordagem qualitativa, na medida em que operamos com análise descritiva e interpretativa dos artigos do referido projeto, à luz da teoria da política linguística de Calvet (2007) e Spolsky (2016). Concluímos que a política linguística presente no PL supracitado possui um gesto simbólico de valorização do direito linguístico dos povos indígenas, mas precisa de uma regulamentação que estabeleça ações efetivas de planejamento e gestão das escolhas a serem realizadas para torná-la efetiva na promoção da cidadania.</p>Claudemir Sousa
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2024-03-282024-03-289421810.20873.23402REFLEXÕES INICIAIS SOBRE O ENSINO DA LÍNGUA INDÍGENA XERENTE-AKWÊ E O ESTUDO DAS PERDAS DE VOGAIS E COSOANTES NAS PALAVRAS DA LÍNGUA AKWÊ: LIMITES E POSSIBILIDADES
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<p>O presente trabalho buscou analisar e compreender, as formas pedagógicas trabalhadas na Escola Estadual Indígena Sakruiwê localizada na Aldeia Funil Sakrepra próxima a cidade de Tocantínia. Partiu de revisão bibliográfica sobre pedagogias e culturas tradicionais. Apresenta uma discussão de como se estruturam as bases curriculares que tem como proposta ensinar as línguas portuguesas e Akwê, para estudantes indígenas. Este trabalho também dispõe-se apresentar os resultados da pesquisa das palavras que sofreram os apagamentos das consoantes e das vogais faladas pelos jovens Akwê Xerente. Ainda, faz um comparativo das palavras dos jovens com as falas dos anciãos, os mais velhos, que são os Wawê. O objetivo deste trabalho é procurar estudar e entender o porquê algumas palavras sofreram variações, ou mudanças, na fonética-fonológica, falado pela nova geração que são os mais jovens Wapte akwê, através da comparação do vocabulário dos mais velhos que são anciãos, por serem fontes de conservação da língua materna Akwê. Os resultados e conclusões que serão apresentados também se articulam, como a realidade vivida em escola indígena, autor desse trabalho que faço parte do povo Akwê e vivo na Aldeia Funil, sentindo as dificuldades do uso da língua portuguesa ao me inserir na universidade. Além de que a proposta é apontar os limites da educação dentro das escolas nas aldeias e as possíveis soluções para tais limites.</p>Paulo Fernando Sitmoru XerenteNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-289432910.20873.23403POVOS INDÍGENAS DO ESTADO DO TOCANTINS: TERRITÓRIO E CULTURA
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<p>O objetivo geral desse estudo foi contextualizar o território e a cultural dos povos indígenas do estado do Tocantins de acordo com as Unidades de Federação de Terras Indígenas, considerando os aspectos linguísticos, geográficas e suas representações. Os objetivos específicos foram: Conhecer o contexto linguísticos e geográfico dos povos indígenas do estado do Tocantins; identificar o território, cultura dos povos indígenas do estado do Tocantins e Investigar a sobrevivência territorial e cultural dos povos indígenas do estado do Tocantins.</p>Luciana Silva dos SantosMaurício Alves da Silva
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2024-03-282024-03-289441510.20873.23404A RESISTÊNCIA INDÍGENA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM BILÍNGUE E INTERCULTURAL NO ENSINO DA LÍNGUA AKWE-XERENTE
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<p>A presente pesquisa suscita transpor a importância da segunda língua para com o uso social acadêmico e os desafios enfrentados na formação docente na Universidade Federal do Tocantins. Temos como objetivo geral analisar as dificuldades dos indígenas em sala de aula e explanar a composição do alfabeto Xerente e as características fonomênicas das letras. A pesquisa está dividida em quatro seções abordamos sobre os indígenas akwe, a língua, o processo de aprendizagem intercultural no ensino da língua akwe e dificuldades dos indígenas na universidade. As línguas indígenas do Brasil estão ameaçadas de extinção. Na era da globalização, o desaparecimento das línguas pode ocorrer não somente pela vontade dos inimigos dos índios, mas por um movimento que afeta todos os povos e culturas do planeta. A resistência, no entanto, continua. Portanto é de suma importância preservar a língua falada e escrita e recuperar o que aos poucos estão se perdendo, pois segundo os anciões a nossa identidade é a língua Akwẽ e é a origem de que nos definem. A língua Xerente, pertence à família linguística Jê do tronco linguístico Macro-Jê e seus parentes linguísticos mais próximos são os Xavante, de Mato Grosso e os Xakriabá, de Minas Gerais. Sendo assim, é essencial o conhecimento da língua indígena, em específico do povo Xerente, na qual somos um país plurilíngue, mas não conhecemos a cultura e nem a língua do outro.</p>Gustavo Kanõkrã XerenteNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-289451410.20873.23405PROTAGONISMO INDÍGENA
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<p>Este estudo aborda sobre o protagonismo indígena e como as políticas institucionais da Associação Brasileira de Linguística (Abralin) contribuem para suscitar e afirmar as culturas, as línguas e a identidade dos povos indígenas, ou seja, as ações desenvolvidas pela Abralin que dialogam e vão ao encontro às questões linguísticas dos povos indígenas. Dessa forma, tem-se como objetivo analisar o protagonismo indígena como política de visibilidade linguística com base em três eventos do projeto Abralin ao vivo. Para esta análise, utilizou-se uma abordagem qualitativa com base nos dados disponíveis no Youtube, tendo assim como corpus as mesas-redondas - Línguas Indígenas: revitalização e retomada; Watatakalu Yawalapiti: Resistência indígena; e Políticas Linguísticas: Políticas Públicas e a Questão Indígena - que integram o projeto da Abralin ao vivo, caracterizando assim, como um estudo de natureza empírica, através da análise e discussão das pautas indígenas trazidas pelos(as) pesquisadores(as) indígenas e gestores/ativistas atuantes nos assuntos linguístico-políticos dos povos indígenas no Brasil. Sendo que o espaço online utilizado para a obtenção do corpus desta pesquisa é o canal do YouTube, da instituição supracitada. Portanto, nota-se a importância do protagonismo indígena nas instituições que dialogam a respeito da diversidade linguística, identidade e cultura desses povos. E, assim, ampliar a participação do indígena no âmbito das instituições é um caminho possível, que dará visibilidade às questões indígenas.</p>Jardeane Reis de AraújoFloriete Assunção RibeiroClaudia da Costa Campos Neila Nunes de SouzaMauricio Alves da Silva
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2022-08-032022-08-039461910.20873.23406O FILME ‘A MISSÃO 1986’ E A RESISTÊNCIA INDÍGENA
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/18984
<p>Este artigo objetivou analisar aspectos sociológicos presentes no filme “<em>A missão 1986</em>”. A análise se baseia em torno dos teóricos: Travancas (2002); Manso (2017); Negrão (2000); Freire (1996); Borges (2019), entre outros. O filme “<em>A missão 1986</em>” retrata a história das Missões Jesuíticas e o processo de catequização dos indígenas na América do Sul. Padre Gabriel e Rodrigo Mendoza decidem partir em uma Missão rumo a América do Sul, e ao longo do filme é mostrada a relação de Padre Gabriel e os indígenas, os quais eram tratados pela Corte Portuguesa como “animais”. Entretanto, o padre tenta intervir, discursando que eles sabiam sim se comunicar, e compreendiam o que ele falava, sendo assim, possível tratá-los como humanos. Mendoza, que antes foi um caçador de escravos, após cometer um crime contra o próprio irmão, em uma discussão por conta de um amor, se torna um religioso, como forma de se autopunir, decide acompanhar Gabriel na Missão de São Carlos. Entretanto, a Corte fala para eles se retirarem de lá, pois o exército iria invadir, mas os dois decidem lutar até o fim, e são assassinados juntamente com os demais indígenas.</p>Mayara Araújo de MenezesNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-289471310.20873.23407GEOLINGUÍSTICA DOS POVOS INDÍGENAS DO ESTADO DO TOCANTINS
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<p>O objetivo geral desse estudo foi mapear as línguas dos povos indígenas do estado do Tocantins de acordo com as Unidades de Federação de Terras Indígenas, considerando a diversidade linguística na leitura do espaço geográfico e suas representações. Os objetivos específicos foram: Conhecer a linguística dos povos indígenas do estado do Tocantins; identificar a linguagem cartográfica dos povos indígenas do estado do Tocantins e investigar a geolinguística dos povos indígenas do estado do Tocantins.</p>Luciana Silva dos SantosMaurício Alves da Silva
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2024-03-282024-03-289481510.20873.23408OS NOMES DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE ORIGEM INDÍGENA EM PORTO NACIONAL (TO)
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<p>O objetivo deste artigo é descrever e analisar a toponímia comercial de origem indígena em Porto Nacional, no Tocantins, sob o prisma dos estudos Onomásticos, área que integra a Lexicologia. Para alcançar o objetivo, foi produzido um <em>corpus</em> a partir de documentos fornecidos pela Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Nacional e pelo Sindicato dos Comerciários (SECOM) do referido município. A pesquisa é do tipo documental, tendo como foco uma abordagem qualitativa dos dados. Utilizou-se, como pressupostos teóricos e metodológicos, estudos que versam sobre as áreas da Lexicologia, Onomástica, Toponímia e a Onionímia, a saber: Neves (1971); Guérios (1973); Sampaio (1987); Dick (1980); Biderman (1998); Seabra (2006), Andrade (2010), entre outros. Os dados revelaram uma forte influência do tupi na nomeação dos estabelecimentos comerciais, no entanto, não se verificou, para as escolhas desses nomes, a presença de topônimos referentes às línguas indígenas faladas no estado do Tocantins, pertencentes, sobretudo, às famílias linguísticas do Tronco Macro-Jê. Infere-se, sobre isso, que a influência se deu pela expansão do tupi na região, onde hoje está situado o estado do Tocantins, principalmente na época das bandeiras – séculos XVIII e XIX. Além disso, foi possível identificar que a maioria dos topônimos fazem menção às cidades do estado do Tocantins, demarcando assim, a relação de pertencimento ao lugar em que o comerciante vive.</p>Ludimilla Coelho dos SantosKarylleila Santos Andrade
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2024-03-282024-03-289492510.20873.23409Povos Indígenas no Estado do Tocantins: constituição e história de resistência
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<p>O artigo tem o intuito de apresentar os povos indígenas presentes no Estado do Tocantins. Para tanto, recorreremos a diversas abordagens teóricas, entre elas utilizamos informações do programa Povos Indígenas no Brasil<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>, do Instituto Socioambiental, que reúne a principal enciclopédia digital sobre os indígenas do Brasil, para descrever as principais características e informações de cada etnia. Apesar de estarem localizados no mesmo Estado, os indígenas do Tocantins apresentam suas próprias línguas, territórios e costumes. A população indígena do Tocantins, que sobreviveu à colonização e que possui territórios definidos com terras demarcadas, é formada pelas etnias: Apinajé, Karajá, Krahô, Javaé e Krahô-Kanela, Karajá do Norte (Xambioá) e Xerente. Já os povos Avá-Canoeiro e Pankararu lutam pela demarcação de terras e por reconhecimento.</p>Junio Cesar Alves de SousaNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-2894102310.20873.23410Política de Cotas e as Ações Afirmativas: Povo Akwê-Xerente, são os Indígenas na Universidade Federal do Tocantins
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/19059
<p>O presente estudo trata das Política de Cotas e as Ações Afirmativas na Universidade Federal do Tocantins, são os Akwê, indígenas que chegaram na universidade. Foi possível constatarmos que entre 2004 a 2019 ingressaram no Curso de Letras somente alunos da etnia Akwẽ-Xerente e que poucos obtiveram sucesso de permanecer e concluir o curso. A maioria desses estudantes enfrentam diversas dificuldades ao longo de suas vidas acadêmicas, tais como problemas linguísticos, econômicos, educacionais, sociais, gênero, entre outros<strong>. </strong>Foi analisada a matriz curricular de Língua Portuguesa, na qual os acadêmicos escolheram cursar, a quantidade de mulheres que já ingressaram, quantos alunos vinculados e quantos concluíram o curso. A UFT implantou de forma pioneira, no ano de 2004, o sistema de Cotas para estudantes indígenas. As ações afirmativas exercem papel importante no combate às desigualdades sociais e como instrumento de inclusão social, pois possibilita que pessoas de diferentes origens tenham acesso à educação, emprego, cultura, entre outras políticas fundamentais asseguradas pela Constituição Federal.</p>Junio Cesar Alves de SouzaNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-2894112410.20873.23411Expediente
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Antônio Lisboa Leitão de SouzaNeila Nunes de SouzaMaurício Alves da Silva
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2024-03-282024-03-28941510.20873.234000Percurso histórico da Lei de Diretrizes e Bases na educação de surdos
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<p>A Educação Bilíngue de Surdos é um tema de extrema relevância, pois busca assegurar que os surdos tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade. Portanto, este artigo tem como objetivo explorar os fundamentos e princípios que embasam a Educação Bilíngue de Surdos no contexto brasileiro e as leis e regulamentações que reforçam o compromisso com a igualdade educacional e a promoção da diversidade linguística e cultural na educação. Foi realizada uma revisão de literatura que nos levou a concluir que é importante ressaltar que a implementação dessas leis ainda enfrenta desafios, como a formação adequada de profissionais, a disponibilidade de recursos e a conscientização da sociedade sobre a importância da inclusão e do respeito à diversidade linguística e cultural. Somente assim poderemos avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva, respeitando e valorizando a diversidade linguística e cultural, e garantindo a igualdade de oportunidades para todos os indivíduos, independentemente de suas habilidades auditivas.</p>Israel Bissat AmimAlexandre Melo de Sousa
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2024-03-282024-03-2894SL11310.20873.234sl1Sinais Datilológicos da Libras:
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<p>Este artigo trata-se um recorte da dissertação de mestrado e aborda uma análise dos sinais datilológicos da Libras com base no Perfil de Reestruturação proposto por Battison (1978). O estudo utiliza critérios de análise fonológica, especialmente centrados na metodologia de Battison (1978), adaptada para a Libras. O objetivo principal é analisar e descrever sinais datilológicos com mudança fonológica. O texto destaca a diversidade dos sinais datilológicos da Libras, evidenciando variações na articulação dos segmentos dos parâmetros fonológicos. Os autores discutem casos em que ocorre adaptação fonológica nos sinais datilológicos, demonstrando que nem todos seguem a forma canônica do alfabeto manual da Libras. Além disso, o trabalho aborda o fenômeno de empréstimo linguístico nas línguas de sinais, destacando a influência do alfabeto manual da LSF na criação do alfabeto manual da Libras. Examina-se o papel histórico da datilologia na educação de surdos, destacando sua evolução e adaptação às línguas de sinais ao longo do tempo. A metodologia do estudo envolveu a coleta de verbetes datilológicos do Dicionário da Libras (<em>on-line</em>) e a análise comparativa desses sinais, utilizando critérios específicos de reestruturação de Battison. O trabalho apresenta dados quantitativos e qualitativos, evidenciando as mudanças fonológicas observadas nos sinais datilológicos. Os resultados indicam que a maioria dos sinais datilológicos da Libras sofre adaptações fonológicas, demonstrando uma riqueza na variação desses sinais na Libras. A pesquisa contribui para os estudos fonológicos da Libras, destacando a importância do registro linguístico preciso para preservar e valorizar essa língua de sinais no contexto brasileiro.</p>Raniere Alislan Almeida CordeiroAline Lemos Pizzio
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2024-03-282024-03-2894SL23510.20873.234sl2PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA SURDOS: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM NA PERSPECTIVA DA INTERLÍNGUA E DA TRANSLINGUAGEM
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<p>Este artigo tem o objetivo de compreender e de problematizar como é feita a avaliação de produções textuais de candidatos surdos no âmbito da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicando-se na problematização as noções de interlíngua e translinguagem. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental com abordagem qualitativa, trazendo a legislação vigente que aborda o ensino de Português como Segunda Língua para Surdos (PSLS), os conceitos de interlíngua e de translinguagem e trechos de redações de surdos disponíveis no Manual de Correção/2020 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Os resultados mostraram que grande parte dos aspectos gramaticais verificados nas redações de estudantes surdos, no contexto do Enem, aponta para o primeiro nível de aquisição de português na interlíngua. Já a aplicação dos estudos da translinguagem na análise dos textos mostra que a produção do texto do aluno tal qual ela se mostra é parte de sua identidade, de sua subjetividade e permite que os alunos surdos se movam entre as diferentes línguas de forma dinâmica. Trabalhos dessa natureza podem contribuir para o surgimento de políticas públicas que ajudem no desenvolvimento do PSLS, aliado à valorização da Língua Brasileira de Sinais.</p>Jasmin Caroline de LimaLayane Rodrigues de LimaLeosmar Aparecido da SilvaHildomar José de Lima
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2024-03-282024-03-2894SL32910.20873.234sl3PANORAMA DOS PRINCIPAIS ESTUDOS E REGISTROS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/16314
<p>Nas últimas décadas, os registros dos sinais da Língua Brasileira de Sinais (Libras) têm se ampliado consideravelmente. Paralelamente a isso, a lexicografia também avança no que diz respeito aos parâmetros, especialmente desta língua de modalidade visoespacial, tanto na organização quanto na produção de dicionários e glossários. Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais obras lexicográficas das Libras, selecionando as disponibilizadas físico e virtualmente. Em seguida, fizemos uma breve descrição das características das obras. A compilação indica progressivo aumento no número de publicação, bem como a utilização da tecnologia virtual para disponibilização na busca e na visualização dos sinais.</p>Fábio Vieira de Souza JuniorNilce Maria da Silva
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2024-03-282024-03-2894SL42310.20873.234sl4LÍNGUA DE SINAIS EM CONTATO
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/17958
<p>O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre os fenômenos linguísticos de Interferência Linguística e Trânsito do léxico, comparando elementos lexicais da Língua de Sinais Americana (ASL) presentes na Língua Brasileira de Sinais (Libras). O corpus para esta investigação foi coletado dos Sites HandSpeak e Spreadthesign, do Dicionário The American Sign Language Handshape Dictionary, Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua Brasileira de Sinais e o banco de sinais da Língua Brasileira de Sinais - Signbank, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina, fazendo um comparativo entre dicionários/sites das duas línguas de sinais, baseado na observação de vídeos das redes sociais de surdos que utilizam sinais da ASL. Utilizaremos como base teórica o estudo realizado por Machado (2016), Costa (2018) e o modelo de classificação tipológica organizado por Carvalho (2009). O estudo é de caráter qualitativo e exploratório, aportado nos pressupostos teóricos da Sociolinguística, principalmente no que envolve o tema línguas em contato.</p>Francinei Rocha CostaAline Lemos Pizzio
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2024-03-282024-03-2894SL52310.20873.234sl5EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO SOBRE OS TERMOS UTILIZADOS NOS DOCUMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
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<p>O presente estudo surge das inquietações quanto aos conceitos apresentados no que se refere aos termos “educação inclusiva” e “educação especial” em documentos oficiais, tanto nacionais quanto internacionais, no que tange ao contexto social e educacional, tal como seus respectivos públicos-alvo. O que nos motivou a realização desta pesquisa foi perceber que os termos são utilizados como sinônimos, o que leva a uma redução da educação inclusiva ao público da educação especial.</p>Floriete Assunção RibeiroJardeane Reis de AraújoMelissa Maynara dos Passos LealNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-2894SL62310.20873.234sl7UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ESPECIAL E POLÍTICAS DE INCLUSÃO
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<p>Presente artigo pretende discorrer acerca da educação inclusiva, abordando o ensino especial e as politicas voltadas para a inclusão. Observando a realidade educacional contemporânea, os paradigmas conceituais e as alterações legislativas que veem sendo criadas e defendidas em documentos nacionais e internacionais. Nota-se que a inclusão deve ser vista como direito de todas as pessoas com deficiência e das atitudes necessárias para a efetivação de uma prática menos preconceituosa e segregacionista. Esses pontos, permitem reflexões sobre a necessidade de se compreender o que de fato é a inclusão e que a escola precisa ser um espaço para a expressão das diferenças. Sendo assim, discute-se a necessidade do compromisso governamental no sentido de efetivar investimentos que contribuam para a implementação das ações educacionais necessárias para uma verdadeira inclusão.</p> <p>Palavras chaves: Educação. Inclusiva. Políticas. Ensino.</p>Izabel Cristina Ribeiro Mendes
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2024-03-282024-03-2894SL71210.20873.234sl6ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS QUILOMBOLAS: UMA PEDAGOGIA DIFERENCIADA
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<p>O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise reflexiva sobre os princípios da educação escolar quilombola inserida no contexto do ensino regular, abordando os obstáculos, restrições e oportunidades envolvidos. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica; isso cria uma discussão central em torno de três temas: educação diferenciada, identidade e desafios rumo à implementação da educação escolar quilombola. Os conceitos de educação diferenciada nos artigos analisados se assemelham ao ensino contextualizado que proporciona adaptação curricular. Concluímos que o volume de produção analisado ainda se mantém. Apresentando a primeira onda de vozes clamando pela educação quilombola como meio de Educação. É necessário lançar uma segunda vaga de investigação e avaliação. Realizando experiências escolares quilombolas em diversas situações e regiões, e resolver problemas específicos relativos aos aspectos educacionais e financeiros da alfabetização Quilombola.</p>Samanta Soares SantanaNeila Nunes de Souza
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2024-03-282024-03-2894SL81610.20873.234sl8AS NARRATIVAS ORAIS AMAZÔNICAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (ELE): CONSIDERAÇÕES SOBRE O MITO CURUPIRA NO CONTEXTO EDUCATIVO DO INTERIOR (RURAL)
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<p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;">Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas considerações sobre o uso das narrativas orais amazônicas no contexto educativo do interior (rural), a partir do mito Curupira no ensino de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE). Consideramos que este gênio tutelar da floresta (CASCUDO, 2008), protetor das matas (MAGALHÃES, 1975), assume um relevante papel no dia a dia dos povos que habitam o interior rural, fundindo-se e confundindo-se com a realidade. A imagem do guardião das florestas é múltipla, porque o Curupira ganha novas cores, formas e atributos, tornando evidente que ele é um ser sobrenatural que emana força e vigor na sua missão de defender as nossas matas. Para melhor compreender espírito cuja missão é proteger a floresta, como aporte teórico nos guiamos em autores como Cascudo (2008), Magán (2010), Cosson (2021; 2014), Colombres (2010; 2016; 2017), entre outros. Apresentaremos algumas pautas para o uso dessa literatura na sala de aula, como uma maneira de oferecer ao aprendiz da língua estrangeira em questão a possibilidade de ampliar e aprofundar os conhecimentos linguísticos e culturais, <a name="_Hlk119231470"></a>a partir da sua própria realidade, mas com uma dimensão universal. </span></p>Gracineia dos Santos Araújo
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2024-03-282024-03-2894SL91410.20873.234sl9Caminhos para uma educação crítica: a percepção de estudantes do Curso de Letras Vernáculas sobre o Letramento
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/18079
<p>O presente trabalho busca apresentar e discutir a percepção que estudantes universitários do curso de Letras Vernáculas de uma universidade pública do estado da Bahia apresentam acerca do letramento. Nesse trajeto de pesquisa, buscamos localizar nossa discussão a partir da abordagem do letramento crítico, tendo em vista sua potencialidade e caráter problematizador para a proposição de uma educação crítica, engajada e emancipatória. Frente ao obejtivo pretendido, adotamos a metodologia de natureza qualitativa e de caráter descritivo. Os dados foram produzidos por meio de entrevista estruturada e analisados com base na técnica de análise temática de conteúdo da Bardin (2009) com o auxílio do <em>software Iramuteq</em> na versão <em>0.7 Alpha 2</em>. Os resultados obtidos possibilitam observar que os participantes da pesquisa revelam uma compreensão abrangente em relação à definição de letramento. Ao associarem esse fenômeno aos procedimentos de aprendizagem da leitura e da escrita, não negligenciam a relevância do contexto cultural e social dos indivíduos no processo de produção e manifestação desses domínios no campo educacional.</p>Ueliton André dos Santos SilvaMaria de Fatima Berenice da Cruz
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2024-03-282024-03-2894SL101410.20873.234sl10Manuais e Guias de Redação Oficial Tocantinenses:
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/15842
<p>Vemos que, com a nova edição do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), Brasil (2018), nos parece possível contestar, sob os critérios de uma linguagem inclusiva de gênero, sua autoanunciada edição revista, atualizada e ampliada. Nesse sentido, um novo subitem intitulado “signatárias do sexo feminino” mostra-se revelador, porque falacioso. O que ocorre é a prevalência do masculino genérico e de personagens masculinas em seus exemplos e modelos de comunicação e atos oficiais. Dado o prestígio que tem o MRPR, podemos ver tal prevalência presente em manuais e guias de redação oficial locais. É o que ocorre nos guias de redação oficial da Universidade Federal do Tocantins (UFT, 2021) e do Instituto Federal do Tocantins (IFTO, 2017) e nos manuais de redação oficial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE, 2013) e do Ministério Público do Estado do Tocantins (MP-TO, 2017). Após trazermos fragmentos dos guias e manuais de redação em questão que comprovam que eles são patriarcalistas, passaremos em revista os conceitos de androcentrismo, masculino genérico, sexismo e linguagem inclusiva de gênero na tentativa de procurarmos explicar, embora não justificar, a razão por que as mulheres cis ou trans e pessoas de diversos outros gêneros ou não binárias sofrem exclusão linguística nessas publicações.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Manual de Redação da Presidência da República; Manual de Redação do Estado do Tocantins; Guia de redação do IFTO e da UFT; Androcentrismo; Bolsonarismo linguístico.</p>Paulo Anizio souza
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2024-03-282024-03-2894SL111310.20873.234sl11A ERA PÓS-MÉTODO: O PROFESSOR COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/18990
<p>O presente trabalho, por meio da pesquisa bibliográfica e documental, faz uma análise da trajetória dos métodos de ensino de língua estrangeira (LE) utilizados no Brasil, especificamente para o ensino de língua inglesa. Para tal, serão analisados os métodos Tradicional, Direto, Audiolingual, Audiovisual, Comunicativo e o Pós-método<strong>, </strong>visto serem esses os de maior relevância utilizados desde o princípio do ensino de língua inglesa no Brasil, até o contexto atual. Por meio de um breve histórico, são analisadas as origens de tais métodos, bem como a maneira como eles contribuíram ou contribuem para o avanço no ensino de LE e quais são os aspectos positivos e negativos relacionados a esses processos de ensino. Por fim, será apresentada a teoria do Pós-método como uma proposta para que professores de língua estrangeira possam refletir sobre sua importância enquanto mediadores no processo de ensino e aprendizagem e enquanto agentes de transformação social.</p>Edsom Rogério Silva
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2024-03-282024-03-2894SL121810.20873.234sl12Vidas Negras, Nossas Vidas
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/17733
<p>Este artigo é parte de uma pesquisa maior, que contou com a publicação de análises e resultados em um momento anterior, e que agora traz o restante das análises e fechamento do assunto, ainda que momentaneamente. Para esta nova empreitada pretendemos continuar nossas análises a respeito do infeliz episódio protagonizado pelo então presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo. Seguindo nossos objetivos, nos dispomos a analisar como a linguagem, nas postagens de internautas que defenderam Camargo, foi utilizada como forma de desqualificação e deslegitimação de movimentos antirracistas e também como forma de manipulação, conversão e cooptação de identidades negras no intuito de que elas pudessem vir a atender aos ideais hegemônicos e tradicionais vigentes. Assim como no estudo anteriormente publicado, as discussões e análises aqui também partiram da concepção de linguagem enquanto ação (AUSTIN, 1990, PINTO, 2012) e foram apoiadas nos conceitos de raça, representação e identidade, de Rajagopalan (2002, 2003), Hall (2006 e 2008), Woodward (2008) e Ferreira (2010), entre outros. Dentre os resultados mais contundentes estão o uso da linguagem na desqualificação e deslegitimação dos movimentos antirracistas a partir da representação dos integrantes desses movimentos enquanto vitimistas, desonestos e oportunistas.</p>Daniella CorcioliWellengton Campos de Araújo
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2024-03-282024-03-2894SL132510.20873.234sl13Apresentação
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/18997
Antônio Lisboa Leitão de SouzaNeila Nunes de SouzaMaurício Alves da Silva
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2024-03-282024-03-28941210.20873.2340a