PARA A GESTÃO DA APRENDIZAGEM
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n5p882Mots-clés :
Gestão da aprendizagem, Gestão do ensino, Autonomia, AprendênciaRésumé
RESUMO
Neste trabalho procuramos estruturar uma diretriz epistêmica para o conceito de gestão da aprendizagem e estabelecer o contraponto com estrutura tradicional do pensamento educativo referenciada pela gestão do ensino. Não tivemos a pretensão de historicisar os conceitos, o que propomo-nos é uma discussão contextualizada na crítica contemporânea aos modelos tradicionais de ensino. Trata-se de um estudo ensaístico bibliográfico que aborda a gestão da aprendizagem como uma proposta pedagógica possível na medida em que cada aprendente possa a ser sujeito na aprendência e a linearidade classificatória dá lugar as redes de colaboração da aprendizagem. Entende-se que a aprendência orientada pela gestão da aprendizagem precisa ser delimitada pela contextualização da aprendência; a mediação pedagógica e a avaliação integradora. Assim, é necessário apropriar-se da autonomia para ligar o ainda desconhecido ao já conhecido, indo da superficialidade das informações à profundidade dos conhecimentos. Precisamos avançar e construirmos currículos capaz de apreender as dinâmicas das aprendizagens, para isso é preciso superar os modelos de organização fundados em princípios da gestão do ensino em que o tempo administrativo sobrepõe ao tempo de aprendizagem.
Téléchargements
Références
ASSMANN, H. Redes digitais e metamorfose do aprender. Petropolis-RJ: Vozes, 2005.
AUSUBEL, D. P. Adquisicion y Retención del Conocimento: Una Perspectiva Congnitiva. Barcelona: Paidós (Original publicada em 2000), 2002.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
CANARIO, R. A escola tem futuro? Das promessas as incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DUBREUCQ, F. Jean-Ovide Decroly. Tradução de Carlos Alberto Vieira Coelho e Jason Ferreira Mafra. Recife: Editora Massangana, 2010.
FONSECA, V. Aprender a aprender: Educabilidade cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 1998.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
FREIRE, P. Educação e Mudança. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1989.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LEVY, P. As Tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993.
MARTINS, J. L. A gestão da aprendizagem em ambiente virtual. Universidade do Minho. Braga; Portugal. 2014. (Disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/34067). (Tese de doutrorado).
MOORE, M. G. Teoria da Distância Transacional. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, São Paulo, n. Original publicado em Keegan, D. (1993) Theoretical Principles of Distance Education. London: London: Routledge. Traduzido por Wilson Azevêdo, p. 22-38. Disponível em http://goo.gl/5VXFUK, Agosto 2002.
MORAES, M. C.; PERCE, L.; BRUNO, A. R. Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online. São Paulo: RG Editores, 2008.
NUNES, A. H. D. S. R.; ACCIOLY, D. C. D. S.; SOUZA, S. M. D. O. Comunicação e Educação: Bases Epistemológicas Fundamentadas na Perspectiva Dialógica de Paulo Freire. XXXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo.: [s.n.]. 2016. Disponível em http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016.
OKADA, A. Colearn 2.0 - Coaprendizagem via comunidades abertas de pesquisa, práticas e recursos educacionais. e-Curriculum, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. , v. 7, n. 1, p. 1-15.Disponivel em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=76619165010, 2011 a.
PAIVA, V. L. M. D. O. E. Autonomia e Complexidade: uma analise de narrativas de aprendizagem. In: MAXIMINA M. FREIRE, M. H. V. A. Lingüística Aplicada e Contemporaneidade. Campinas e São Paulo: Pontes e ALAB, 2005. p. 135-153. Acesso em: 10 julho 2012.
POZO, J. I. Teorias cognitivas del aprendizage. 9. ed. Madrid: Morata, 2006.
SILVA, M. Educação presencial e online. Sugestões de interatividade na cibercultura. In: TRIVINHO, E. &. C. E. (. ). A cibercultura e seu espelho. São Paulo: ABCiber ; Instituto Itaú Cultural, 2009.
Téléchargements
- pdf-EN (Português (Brasil))
- pdf (Português (Brasil))
- Epub-EN (Português (Brasil))
- Epub (Português (Brasil))
- Kindle-EN (Português (Brasil))
- Kindle (Português (Brasil))
- Daisy-EN (Português (Brasil))
- Daisy (Português (Brasil))
- ABBYY GZ-EN (Português (Brasil))
- ABBYY GZ (Português (Brasil))
- JP2-EN (Português (Brasil))
- JP2 (Português (Brasil))
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.