LUCHA POR RECONOCIMIENTO, IDENTIDADES Y RELACIONES DE PODER: las mujeres en el movimiento quilombola

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n6p475

Palabras clave:

Mulheres; Movimento Quilombola; Reconhecimento; Relações de Poder.

Resumen

Se analiza el papel de la mujer en la organización sociopolítica actual del movimiento quilombola en Pará. Con base en la teoría del Reconocimiento y en la perspectiva intersubjetiva de Comunicación, argumentamos que hubo un desplazamiento del papel de la mujer en esas luchas: de las responsabilidades domésticas al liderazgo político. A partir de los conceptos de reconocimiento, movilización, acción colectiva y poder y también de datos de cuestionarios, informes y otros documentos, examinamos el carácter interseccional de esa actuación política. Concluimos que está ocurriendo un proceso de complejidad de los lugares y de los papeles de la mujer quilombola por medio del asociativismo y de la construcción de solidaridad, de las movilizaciones y de la actuación para la ampliación de los patrones de reconocimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Janine Bargas, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)

Doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e graduada em Jornalismo pela UFPA. Professora Adjunta do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), pesquisadora do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa/UFPA). E-mail: ninebargas@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9719-4993. Endereço para correspondência: Rua Rio Grande do Sul, s/n – Centro, CEP: 68.638-000, Rondon do Pará - Pará – Brasil.

Danila Gentil Rodriguez Cal, Universidade Federal do Pará

Doutora e mestre em Comunicação Social pela UFMG. Graduada em Jornalismo pela UFPA. Professora Adjunta da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA. Líder do Compoa (UFPA). E-mail: danilagentilcal23@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3243-8368. Endereço para correspondência: Instituto de Letras e Comunicação, Rua Augusto Corrêa, 01 – Guamá, CEP: 66075-110, Belém - Pará - Brasil

Citas

ALLEN, A. The power of feminist theory: domination, resistance, solidarity. Boulder: Westview Press, 2000.

ALLEN, A. Emancipation without Utopia: Subjection, Modernity, and the Normative Claims of Feminist Critical Theory. Hypatia, v. 30, n. 3, p. 513–529, ago. 2015. Disponível em: <http://doi.wiley.com/10.1111/hypa.12160>. Acesso em: 22 jun. 2017.

ALLEN, A. Rethinking Power. Hypatia, [S.l], v. 13, n. 1, p. 21-40, 1998. Disponível em < https://www.jstor.org/stable/3810605?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 2 jan. 2017.

ALBERTINI, Verena; PEREIRA, Amilcar Araújo. Movimento Negro Contemporâneo. In: FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão (orgs). Revolução e Democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p.637-70.

ARENDT, H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

ANGROSSINO, M. Etnografia e Observação Participante. Trad.: José Fonseca. Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA (ABA). Nota pública. Brasília, DF, 29 de outubro de 2008.

BARGAS, J.; CARDOSO, L. F. Cartografia social e organização política das comunidades remanescentes de quilombos de Salvaterra, Marajó, Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 10, n.2, p. 469-488 maio-agosto. 2015.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em jun. 2017.

BRASIL. Decreto presidencial nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm>. Acesso em Jun. 2017.

CAL, D. Comunicação e Trabalho Infantil Doméstico: política, poder, resistências. Salvador: EDUFBA, 2016. Disponível em: <http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19357>. Acesso em 03 jun. 2018.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, v. 17, n. 49, p. 117–133, dez. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-40142003000300008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 27 jun. 2017.

CARDOSO, L. F. C. A constituição local: direito e território quilombola em Bairro Alto, Ilha do Marajó, Pará. 2008. 258 f. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. Disponível em: <http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91088>. Acesso em: 27 jun. 2017.

COLLINS, P. H. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo: Revista Científica de Comunicação Social da FIAM-FAAM, v. 5, n. 1, p. 6–17, 29 jun. 2017. Disponível em: <http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/559>. Acesso em: 29 jun. 2017.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171, 1 jan. 2002. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2002000100011>. Acesso em: 14 jun. 2017.

FRANÇA, V; SIMÕES, P. Curso Básico de Teorias da Comunicação. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

FLICK, U. Mapping the field. In: FLICK, U. (Org.). The SAGE handbook of qualitative data analysis. Los Angeles: SAGE, 2014, p. 3-18.

GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, L. et al. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília, ANPOCS, 1984, p. 223-244.

-

HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução Luiz Repa. São Paulo: Ed. 34, 2003.

HONNETH, A.; ALLEN, A.; COOKE, M. A conversation between Axel Honneth, Amy Allen and Maeve Cooke, Frankfurt am Main, 12 April 2010. Journal of Power, v. 3, n. 2, p. 153–170, ago. 2010. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17540291.2010.493695>. Acesso em: 14 jun. 2017.

HONNETH, A. O eu no nós: reconhecimento como força motriz de grupos. Sociologias, v. 15, n. 33, p. 56–80, ago. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1517-45222013000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 30 mar. 2017.

LUKES, S., Power: a radical view. 2a ed. New York: Palgrave Macmillan, 2005.

MAIA, Rousiley et al. A teoria crítica nos estudos da Comunicação: uma agenda empírica para o programa de Jürgen Habermas e de Axel Honneth. Teorias da Comunicação no Brasil: reflexões contemporâneas. Salvador/Brasília: Edufba/Compós, 2014, p. 197-220.

McADAM, Doug. Political process and the development of black insurgency. Chicago: The University of Chicago Press, 1999.

MELUCCI, A. Challenging codes: collective action in the information age. Cambridge [England] ; New York: Cambridge University Press, 1996.

MELUCCI, A. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Tradução: Maria do Carmo Alves do Bonfim. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

Publicado

2018-10-08

Cómo citar

BARGAS, Janine; CAL, Danila Gentil Rodriguez. LUCHA POR RECONOCIMIENTO, IDENTIDADES Y RELACIONES DE PODER: las mujeres en el movimiento quilombola. Observatorio Magazine, [S. l.], v. 4, n. 6, p. 475–505, 2018. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n6p475. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5675. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático II / Thematic dossier II / Dossier temático II

Artículos más leídos del mismo autor/a