EL DERECHO AL OLVIDO RECARGADO: inconsistencias normativas y teóricas de su aplicación en el entorno digital

Autores/as

  • Lucas Catib de Laurentiis Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Felipe Grizotto Ferreira Pontifícia Universidade Católica de Campinas https://orcid.org/0000-0002-4204-8569
  • Carlo José Napolitano Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a46pt

Palabras clave:

Responsabilidad intermedia, Recurso especial n. 1.660.168/RJ, Regulación de plataformas digitales, Acciones; Afecto; Cuidado; Informes; Socialización., Provedores de búsqueda, Recurso extraordinario n. 1.010.606/RJ

Resumen

Este texto investiga la posibilidad jurídica y legal de clasificar a los proveedores de búsquedas como destinatarios del derecho al olvido, atribuyéndoles la responsabilidad de establecer filtros o mecanismos capaces de suprimir determinados resultados relacionados con datos personales. La cuestión, ya ampliamente debatida en Europa, ha ganado relevancia en Brasil con las sentencias del Recurso Especial 1.660.168 del Tribunal Supremo (TS) y del Recurso Extraordinario 1.010.606 del Tribunal Federal (TF). El trabajo, con enfoque jurídico-dogmático, describe y analiza críticamente las sentencias ya proferidas, identificando inconsistencias en la decisión del TS como precedente válido, resultando en dificultades en su aplicación, conflictos entre las decisiones y en el uso acrítico del precedente europeo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lucas Catib de Laurentiis, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Doutor em direito constitucional pela Universidade de São Paulo. Mestre em direito constitucional pela Universidade de São Paulo. Graduação em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisador e coordenador do Programa de pós- graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. lucas.laurentiis@gmail.com.

Felipe Grizotto Ferreira, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Mestre em Direitos Humanos e Desenvolvimento Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, na qualidade de bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com período sanduíche na Universidade de Coimbra (Portugal). Professor de Direito Constitucional e de Direito Tributário da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. felipe.grizotto@puc- campinas.edu.br.

Carlo José Napolitano, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Livre-Docente em Direito à Comunicação, Pós-Doutor pelo Departamento de Direito do Estado, da Faculdade de Direito, da Universidade de São Paulo, Doutor em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras, UNESP/Araraquara, membro do grupo de pesquisa Mídia e Sociedade/CNPq, coordenador da linha de pesquisa Direito à Comunicação. Professor Associado da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Departamento de Ciências Humanas e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design, Bauru/SP. carlo.napolitano@unesp.br.

Citas

ALBERS, Marion. A complexidade da proteção de dados. Direitos Fundamentais & Justiça, nº 35, p.19-45, 2016.

Alemanha. Tribunal Constitucional Federal. Primeiro senado. 1 BvR 16/13 - Direito ao esquecimento I. 2019a. Disponível em: https://www.bundesverfassungsgericht.de/SharedDocs/Entscheidungen/EN/2019/11/rs20191106_1bvr001613en.htm. Acesso em: novembro de 2023.

Alemanha. Tribunal Constitucional Federal. Primeiro senado. 1 BvR 276/17 – Direito ao esquecimento II. 2019b. Disponível em: http://www.bverfg.de/e/rs20191106_1bvr027617en.html. Acesso em: novembro de 2023.

AMBROSE, Meg Leta; AUSLOOS, Jef. The right to be forgotten across the pond. Journal of Information Policy, vol.3, p.1-23, 2013.

ARTIGO 19. “Direito ao esquecimento: Lembrando da Liberdade de Expressão”. 2016. Disponível em: https://www.article19.org/data/files/medialibrary/38318/The_right_to_be_forgotten_A5_44pp_report_portuguse-pdf.pdf. Acesso em: novembro de 2023.

ARTIGO 19. Freedom of Expression Unfiltered: How blocking and filtering affect free speech. 2016. Disponível em: https://www.article19.org/data/files/medialibrary/38586/Blocking_and_filtering_final.pdf. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. CNJ decide pela manutenção do 41º concurso para a magistrature do TJ/RJ, 11 de março de 2008. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/cnj-decide-pela-manuten-do-41o-concurso-para-magistratura-do-tjrj/. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.316.921/RJ, de 29 de junho de 2012. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201103079096&dt_publicacao=29/06/2012. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.335.153/RJ, de 10 de setembro de 2013. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201100574280&dt_publicacao=10/09/2013. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.274.971/RS, de 26 de março de 2015. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201102075972&dt_publicacao=26/03/2015. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.568.935/RJ, de 13 de abril de 2016a. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201501011370&dt_publicacao=13/04/2016. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.593.873/SP, de 17 de novembro de 2016b. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201600796181&dt_publicacao=17/11/2016. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 1.101.606/RJ, de 11 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=755910773. Acesso em: novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.334.097/RJ, de 01 de fevereiro de 2022a. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201201449107&dt_publicacao=01/02/2022. Acesso em novembro de 2023.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 1.660.168/RJ, 30 de junho de 2022b. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://scon.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=201402917771&dt_publicacao=30/06/2022. Acesso em: novembro de 2023.

BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Grundrechtstheorie und Grundrechtsinterpretation In: BÖCKENFÖRDE, Ernst-Wolfgang. Staat, Verfassung, Demokratie. Frankfurt am Main, Surkamp, 1991.

BUCHHOLTZ, Gabriele. Das recht auf Vergessen im Internet – eine Herausforderung für den demokratischen Rechtsstaat. AöR 140, p. 121-153, 2015.

DIMOULIS, Dimitri; MARTINS, Leonardo. Teoria geral dos Direitos Fundamentais. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.

DIMOULIS, Dimitri; LUNARDI, Soraya. Curso de processo constitucional. São Paulo: Atlas, 2013.

DINIZ, Maria Helena. Uma visão constitucional e civil do novo paradigma da privacidade: o direito a ser esquecido. Revista Brasileira de Direito, vol. 13, n. 2, p. 7-25, 2017.

EDWARDS, Andrew V.. Digital is destroying everything: what the tech giants won’t tell you about how robots, big data, and algorithms are radically remaking your future. Lanham: Rowman & Littlefield, 2015.

FERRAZ, Tércio Sampaio. A Função Social da Dogmática Jurídica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2015.

FERRAZ, Tércio Sampaio. Sigilo de dados: o direito à privacidade e os limites à função fiscalizadora do Estado. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, n. 88, p. 439-459, 1993.

FERREIRA, Felipe Grizotto. Liberdade de expressão na era digital: desafios, perspectivas e aplicações. 2021. 225 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, São Paulo, 2021.

FRAJHOF, Isabella Z. O direito ao esquecimento na internet: conceito, aplicação e controvérsias. São Paulo: Almedina, 2019.

FROSSIO, Giancarlo. Why keep a dog and bark yourself? From intermediary liability to responsibility. International Journal of Law and Information Technology, n. 26, p. 1-33, 2018.

GONÇALVES, Victor Hugo Pereira. Marco civil da internet comentado. São Paulo: Atlas, 2017.

HENDEL, JOHN. In Europe, a Right to Be Forgotten Trumps the Memory of the Internet. Disponível em: https://www.theatlantic.com/technology/archive/2011/02/in-europe-a-right-to-be-forgotten-trumps-the-memory-of-the-internet/70643/ Acesso em: novembro de 2023.

JANDT, Silke; KIESELMANN, Olga; WACKER, Arno. Recht auf Vergessen im internet, DuD (Datenschutz und Datensicherheit), n. 4, p. 235-241, 2013.

KOOPS, Bert-Jaap. Forgetting Footprints, Shunning Shadows. A Critical Analysis of the “Right to Be Forgotten” in Big Data Practice. Tilburg Law School Legal Studies Research Paper Series, v.08, nº3, p.1-28, 2011.

KULK, S.; BORGESIUS, F. Privacy, Freedom of Expression, and the Right to Be Forgotten in Europe. In: E. Selinger, J. Polonetsky, & O. Tene (Eds.). The Cambridge Handbook of Consumer Privacy. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.

LAURENTIIS, Lucas Catib de. A proporcionalidade no direito constitucional: conceito, técnicas e efeitos, São Paulo: Malheiros, 2017.

LIMA, Erik Noleta Kirk Palma Lima. Direito ao esquecimento: discussão europeia e sua repercussão no Brasil. Revista de Informação Legislativa, nº 199, p.271-283, 2013.

MARTINS, Leonardo. Direitos Fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem (art 5º, X da CF): alcance e substrato fático da norma constitucional (intervenção estatal potencialmente violadora). Ius Gentium, v. 7, n 1, p. 105-132, 2016.

MAYER - SCHÖNBERGER, Viktor. Delete: The virtue of forgetting in the digital age. Princeton: Princeton University Press, 2009.

MENDES, Laura Schertel. Privacidade, proteção de dados e defesa do consumidor: linhas gerais de um novo direito fundamental. São Paulo: Saraiva, 2014.

POST, Robert C., Data Privacy and Dignitary Privacy: Google Spain, the Right To Be Forgotten, and the Construction of the Public Sphere. Duke Law Journal, v. 67, p. 981–1072, 2018.

POST, Robert C., Privacy, Speech, and the Digital Imagination. In: Susan J. Brison and Katharine Gelber. (Ed.). Free Speech in the Digital Age. New York: Oxford University Press, 2019.

RAMOS, Elival da Silva. A inconstitucionalidade das leis: vício e sanção. São Paulo: Saraiva, 1994.

RAMOS, Elival da Silva. Controle de constitucionalidade no Brasil: perspectivas de evolução.São Paulo: Saraiva, 2010.

RODOTÀ, Stefano. A vida na sociedade da vigilância: a privacidade hoje. Trad. Danilo Doneda e Luciana Cabral Doneda. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.

SARLET, Ingo Wolfgang. Proteção da personalidade no ambiente digital: uma análise à luz do caso do assim chamado direito ao esquecimento no Brasil. Espaço Jurídico Journal of Law, v.19, nº 2, p.491-530, 2018.

SARMENTO, Daniel. Liberdades Comunicativas e “Direito ao Esquecimento” na ordem constitucional brasileira, parecer consultivo. Revista Brasileira de Direito Civil, v.7, p. 190-232, 2016.

SOUZA, Carlos Affonso Pereira de; MONIZ, Pedro de Paranaguá; VIEIRA JUNIOR, Sérgio Branco. Neutralidade da Rede, Filtragem de Conteúdo e Interesse Público: Reflexões sobre o Bloqueio do Site YouTube no Brasil. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 246, p. 50-78, 2007.

SUNSTEIN, Cass R; VERMEULE, Adrian. Interpretation and Institutions. In: John M. Olin. Program in Law and Economics Working Paper, nº. 156, 2002.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA – TJUE. Google Spain v. Gonzáles, 13 de maio de 2014. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:62012CJ0131. Acesso em: novembro de 2023.

WARREN, Samuel D.; BRANDEIS, Louis D. The right to privacy. Harvard Law Review, v. 4, n. 5, p. 193-220, 1890.

Publicado

2023-12-31

Cómo citar

CATIB DE LAURENTIIS, Lucas; GRIZOTTO FERREIRA, Felipe; NAPOLITANO, Carlo José. EL DERECHO AL OLVIDO RECARGADO: inconsistencias normativas y teóricas de su aplicación en el entorno digital. Observatorio Magazine, [S. l.], v. 9, n. 1, p. a46pt, 2023. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a46pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/18171. Acesso em: 16 may. 2024.