A REPRODUÇÃO DO CAPITAL CULTURAL DA BRANQUITUDE NO CAPITALISMO DEPENDENTE:
INFERÊNCIAS SOBRE A PROIBIÇÃO DO USO DE CELULARES NAS ESCOLAS BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.20873/REPROCELPalavras-chave:
Lei nº 15.100/2025, PIBID, Interseccionalidade, Reprodução, Dominação racialResumo
Este artigo se debruçou sobre a Lei nº 15.100/2025 e sobre seu impacto nas escolas, considerando a importância do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) para verificar sua aplicação e seus desafios. A pesquisa de campo ocorreu entre fevereiro e março de 2025 e foi realizada em duas escolas de regiões administrativas distintas do Distrito Federal: Ceilândia e São Sebastião. Estivemos pautados na interseccionalidade como prática crítica. Como aporte metodológico, fizemos análise documental e pesquisa de campo. Utilizamos o conceito de capital cultural, que se mostrou insuficiente para compreensão da educação brasileira. Por isso, recorremos aos estudos das relações étnico-raciais, importantes no contexto escolar e na sociedade em geral, a partir das obras de Lélia Gonzalez, Abdias do Nascimento, Clóvis Moura e Oracy Nogueira. Depreendeu-se que a lei atua, em partes, para a reprodução da dominação racial e de classe nas escolas.
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