ESCREVIVÊNCIA – UM CONCEITO EM EXPANSÃO
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Escrevivência; expansão; ciências humanas e sociais.Abstract
A expressão escrevivência surge entre os anos de 1994 a 1995, tendo uma escritora afro-brasileira como percussora. No âmbito da literatura, espaço que inicialmente é representado como plano de fundo para o surgimento da respectiva noção, esta é emergida com o principal objetivo de rasurar o papel atribuído às mulheres negras no curso na escravidão no Brasil, bem como subverter o sistema que dificulta e invisibiliza produções literárias de mulheres pertencentes às classes populares. No entanto, o referido termo se expandiu gradativamente após a sua midiatização, tornando-se objeto de pesquisa de estudiosos de diferentes áreas do conhecimento. Por isso, define-se como objetivo desse trabalho analisar como este conceito tem se alargado nas ciências humanas e sociais. Para tanto, por meio de uma pesquisa bibliográfica, analisou-se oito (8) trabalhos publicados entre 2002 a 2019 angariando identificar as ramificações da expressão original. Sendo assim, o arcabouço teórico fora construído a partir de fundamentações de Oliveira (2018); Silva (2002); Soares (2017); Almeida (2018), Busko (2019), dentre outros. Diante disso, concluiu-se que embora este conceito tenha sido difundido (in) conscientemente pela autora entre 1994 a 1995 para nomear o ofício de escrita de mulheres negras, nos estudos contemporâneos essa expressão tem se alargando de maneira abrangente, subsidiado, portanto, novas pesquisas, sobretudo no campo das ciências humanas e sociais que, por sua vez, a reconhece como espaço promotor de discussões políticas, étnicas e de gênero.
Literaturhinweise
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