Do grotesco ao sublime: a violência como elemento condicionante de redenção em Tarântula, de Thierry Jonquet

Autores

  • Márcia Mucha Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Palavras-chave:

Grotesco, Violência, Sublime, Redenção, Thierry Jonquet.

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar como a violência é condicionante de redenção na obra Tarântula (2011), de Thierry Jonquet, um romance que ganhou notoriedade depois da sua adaptação para o cinema com o título “A pele que habito”, lançado nesse mesmo ano. O que se percebe é que as personagens de Vincent, depois com outro nome, Ève (uma mulher) e Richard Lafargue se unem ao final da narrativa. Ainda que ela tenha sido prisioneira e submetida a uma transformação drástica do seu corpo e ele, por um capricho de vingança, fez uso de seus conhecimentos de medicina plástica para promover a mudança de sexo em Vincent sem sua permissão. Mesmo com toda a violência que os cerca, rendem-se um ao outro. A partir desse acontecimento principal e de outros que permeiam o presente romance, é possível afirmar que esta obra transita do grotesco, com a questão da violência, ao sublime, com o tema da redenção.

Biografia do Autor

Márcia Mucha, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens da Universidade Tecnológica Feredal do Paraná - UTFPR. A área de concentração dos estudos é em literatura contemporânea.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

Mucha, M. (2016). Do grotesco ao sublime: a violência como elemento condicionante de redenção em Tarântula, de Thierry Jonquet. Porto Das Letras, 2(2). Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/2530