Cogito, sum: Uma análise do estatuto da primeira certeza de Descartes sob três perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.20873-rpv10n1-38Palavras-chave:
História da filosofia moderna, Cogito, Intuição, Inferência, DeduçãoResumo
No presente artigo, realizaremos uma análise do estatudo do Cogito de Descartes sob a luz de 3 perspectivas: 1. Enquanto uma intuição inferencial, baseados na leitura de Peter Markie; 2. Como um ato performático, baseados na leitura de Jaakko Hintikka; 3. E, por fim, sob a forma de uma intuição imediata, baseados na leitura de Gueroult, Forlin e em nossos próprios estudos. Com isso, pretendemos demonstrar as limitações interpretativas dos dois primeiros vieses de leiura, ressaltando a necessidade de conceber-se o estatuto do Cogito sob a luz da intuição imediata, propondo uma interpretação que ressalte o aspecto indissociável e identitário das partes que compõem o interior da primeira certeza de Descartes.
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