QUANDO O BRASIL FICCIONAL FAZ PENSAR O BRASIL REAL. Como a crítica entra nessa história?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n3p459

Palavras-chave:

Telenovela, crítica, história, Helena Silveira and Artur da Távola

Resumo

Esse texto é parte da pesquisa: A telenovela brasileira sob os olhos da crítica nos anos 1970. Considerando a teleficção como objeto de pesquisa dado seu diálogo constante com a realidade brasileira locus dessa relação, a proposta desse artigo é compreender no âmbito da linguagem crítica que relações podemos estabelecer entre a crítica de telenovela com as discussões históricas que ocorriam no Brasil nos anos 1970. A crítica é entendida como parte do processo social e atividade teórica que ao veicular os pensamentos e reflexões sobre televisão e telenovela, exerce uma função cultural e histórica. Para desenvolver o estudo sobre os diálogos existentes entre críticas veiculadas na mídia impressa e as temáticas históricas das telenovelas, escolhi a novela Os Ossos do Barão (1973/74) de Jorge Andrade e as críticas de Helena Silveira e Artur da Távola publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e no jornal O Globo.

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Biografia do Autor

Maria Ignês Carlos Magno, Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Mestra em História Cultural pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Graduação em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras das Faculdades Associadas do Ipiranga.  Professora na Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Pesquisadora da rede de pesquisadores Obitel Brasil/ Anhembi Morumbi. É Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Audiovisual (PPGCOM) da Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: unsigster@gmail.com.

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TELENOVELA. Os Ossos do Barão. (1973/74) Jorge Andrade. Direção de Regis Cardoso e produção de Mariano Gatti.

Publicado

2017-05-01

Como Citar

CARLOS MAGNO, Maria Ignês. QUANDO O BRASIL FICCIONAL FAZ PENSAR O BRASIL REAL. Como a crítica entra nessa história?. Revista Observatório , [S. l.], v. 3, n. 3, p. 459–478, 2017. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2017v3n3p459. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3161. Acesso em: 29 mar. 2024.