CONVENÇÕES CORPORAIS E O MEDO DE ENVELHECER: Ideais de Juventude e Beleza Midiáticos Versus Aceitação Pessoal e Social da Imagem Real
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n1p183Palavras-chave:
idade, medo, consumo, publicidade, imprensaResumo
O binômio beleza e juventude, tão comumente utilizado nas representações femininas na mídia, traduz padrões estéticos que já têm sido questionados, mas ainda servem de parâmetro para comentários de leitoras/es, e comparações na imprensa, de mulheres que foram belas na juventude e que, mais velhas, não têm mais a imagem que se esperava. Para discutir esse cenário, elencamos exemplos que apontam o envelhecimento feminino de personalidades públicas, adotando como pano de fundo para a reflexão as perspectivas de idadismo apontadas por Castro (2015, 2016); o conceito do corpo como capital de Goldenberg (2006, 2010, 2012, 2015); e do medo em Augé (2013), Altheide (2002) e Bauman (2008). Ao debater como a mídia aumenta o inconformismo com o próprio corpo, abordam-se também os esforços que têm sido observados na área da comunicação persuasiva, com a presença de pessoas consideradas fora do estereótipo de beleza até então imposto, assim como são discutidas reações quanto a personalidades cobradas por fugirem desse padrão desejado.
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