A Contribuição do Observatório da Imprensa como Instrumento de Crítica da Mídia no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n3p201

Palavras-chave:

Crítica da Mídia, Imprensa, Jornalismo

Resumo

O presente artigo visa analisar a contribuição do Observatório da Imprensa, um dos principais instrumentos de Crítica da Mídia no Brasil. Observatório foi originalmente desenvolvido pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LabJor) da Universidade de Campinas (Unicamp/SP), fundado, em 1996, e organizado como uma entidade civil, não-governamental, não-corporativa e não-partidária. Para a realização desta pesquisa desenvolvemos uma pesquisa exploratória por meio de uma revisão da literatura sobre a crítica da mídia e a trajetória do Observatório, observando também o conteúdo do site. Podemos concluir que o Observatório é um fórum permanente, no qual os usuários da mídia - leitores, ouvintes, telespectadores e internautas- podem manifestar suas opiniões sobre a atuação da mídia no Brasil.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Manoel Pereira Rocha Neto, Universidade Potiguar

Possui Doutorado (2005) e Mestrado em Educação (2002) pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Graduação em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1999); Atualmente é pesquisador colaborador do Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero do Programa de Pós-graduação em Educação da UFRN. Professor da Universidade Potiguar (UnP), na área de Comunicação (Jornalismo, Design Gráfico e Publicidade e Propaganda e professor do Mestrado Profissional de Administração da UnP (Conceito 4).Tem experiência na área de Educação, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, atuando principalmente nos seguintes temas: Comunicação (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Crítica da Mídia, História do Jornalismo) Gênero, Educação, Educomunicação e Gestão.

Laís Karla da Silva Barreto, Universidade Potiguar

Possui Doutorado e Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Realizou Especialização em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior na Universidade Potiguar e é graduada em Comunicação Social e Letras pela UFRN. Atualmente integra o quadro docente do Mestrado Profissional em Administração / Universidade Potiguar. É Editora da revista Connexio (vinculada ao MPA/UNP). Tem experiência nas áreas de Comunicação (Jornalismo e Publicidade), Gestão, Educação, Empreendedorismo e Inovação.

Isabel Cristine Machado de Carvalho, Universidade Potiguar

Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professora dos Cursos de Comunicação Social da Escola de Comunicação e Artes - Universidade Potiguar. Coordenadora do Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo. Tem experiência na área de Educação e Comunicação. Atua principalmente nos seguintes temas: práticas jornalísticas, perfis de jornalistas, representação da mulher por meio dos impressos e história do jornalismo brasileiro. Desenvolve, desde 2006, estudos e pesquisas sobre a história dos impressos norte-rio-grandense.

Gabriel Rodrigues Morais, Universidade Potiguar

Graduado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo pela Universidade Potiguar.

Referências

AMARAL, Luiz. A objetividade jornalística. Porto Alegre: Sagra, 1996.

ALBUQUERQUE, Afonso de; LADEIRA, João Damasceno Martins; SILVA, Marco Antonio Roxo da. Media criticism no Brasil: o Observatório da Imprensa. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 25, n. 2, p.166-189, Julho/Dezembro 2002. Disponível em: . Acesso em: 6 jun. 2014.

BAHIA, Juarez. História da Imprensa Brasileira. 5. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2009.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. Como fica a crítica de mídia com as novas mídias. Observatório da imprensa. São Paulo, ano 14, n. 671, dez. 2011. Disponível em: . Acesso em 16 mar. 2014.

_____. Como fica a crítica de mídia com as novas mídias? Disponível em: http://www.midiaepolitica.unb.br. Acesso em: 11 set 2014.

DINES, Alberto;VOGT,Carlos; MELO, José Marques.(Orgs.). A imprensa em questão. Campinas,SP:Editora Unicamp, 1997.

EGYPTO, Luiz; MALIN, Mauro. Um Observatório, mais observatórios. In: CHRISTOFOLETTI, Rogério; MOTTA, Luiz Gonzaga (Org.). Observatórios de mídia: olhares da cidadania. São Paulo: Paulus, 2008.

FALLOWS, James. Detonando a notícia: como a mídia corrói a democracia americana. Tradução Fausto Wolff. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2012. (coleção comunicação).

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. 2 ed. São Paulo: Aleph, 2009.

INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO JORNALISMO (PROJOR). Disponível em: < http://projor.org.br/projor/> .Acesso em: 28 ago. 2014.

LIPPMANN, Walter. Opinião Pública. Petrópolis: Vozes, 2008.

LOURES, Ângela da Costa Cruz. Pequena História da Crítica da Mídia no Brasil. In: CHRISTOFOLETTI, Rogério; MOTTA, Luiz Gonzaga (Org.). Observatórios de mídia: olhares da cidadania. São Paulo: Paulus, 2008.

WARD, Mike. Jornalismo online. Tradução Tatiana Gerasimczuk Castellani. São Paulo: Roca, 2006.

MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo: a saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker Editores, 2000.

MOTTA, Luiz Gonzaga. Crítica da Mídia: da resistência civil ao desenvolvimento humano. In: CHRISTOFOLETTI, Rogério; MOTTA, Luiz Gonzaga (Org.). Observatórios de mídia: olhares da cidadania. São Paulo: Paulus, 2008.

FENAJ (Ed.). Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Vitória, 2007. Disponível em:. Acesso em: 23 abr. 2014.

KUNCZIK, Michael. Conceitos de Jornalismo: Norte e Sul. 2. ed. São Paulo: edusp, 2002.

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. Disponível em: < http://www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: 28 ago. 2014.

PEREIRA JÚNIOR, Alfredo E. Vizeu. Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. 4 ed. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2005.

PEREIRA, Fábio Henrique. Da Responsabilidade social ao jornalismo de mercado: o Jornalismo como profissão. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/pereira-fabio-responsabilidade-jornalista.pdf>. Acesso em: 10 set 2014.

PINHO, J.B. Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação on-line.2 ed. São Paulo: Summus, 2003.(Coleção novas buscas em comunicação).

RECUERO, Raquel. Redes sociais na Internet. Porto Alegre: sulina, 2009.

_______. A conversação em rede: comunicação mediada pelo computador e redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2012.

SCHRÖDER, Celso. O Jornalismo como uma missão possível. In: FENAJ. Formação superior em Jornalismo: uma exigência que interessa a sociedade. Florianópolis: FENAJ, 2008.

ROTHBERG, Danilo. Entrevista ao portal ANDI. Disponível em:< http://www.andi.org.br/politicas-de-comunicacao/entrevista/entrevista-a-critica-estimula-a-existencia-de-um-ecossistema-mid >. Acesso em: 28 ago. 2014.

ROSA, João Luiz. Recomeçar do zero é desafio para jornais. Disponível em: > Acesso em: 21 fev. 2014.

SILVA, Juremir Machado da. A miséria do Jornalismo brasileiro: as (in) certezas da mídia. Petrópolis: Vozes, 2000.

TELLES, André. A revolução das mídias sociais: cases, conceitos, dicas e ferramentas. São Paulo:M. Books, 2010.

TRAQUINA, Nelson. O poder do Jornalismo: análise e textos da teoria do agendamento. Coimbra: Minerva, 2000.

________. Teorias do Jornalismo. Florianópolis: insular, 2 ed., v.1, 2005.

Disponível em:

Url: http://opendepot.org/2706/

Publicado

2015-12-26

Como Citar

ROCHA NETO, Manoel Pereira; BARRETO, Laís Karla da Silva; DE CARVALHO, Isabel Cristine Machado; MORAIS, Gabriel Rodrigues. A Contribuição do Observatório da Imprensa como Instrumento de Crítica da Mídia no Brasil. Revista Observatório , [S. l.], v. 1, n. 3, p. 201–220, 2015. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2015v1n3p201. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/1669. Acesso em: 27 abr. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)