A rota da alface: produção e gênero em Inhambane/Moçambique
Palavras-chave:
Mulher manhambane, produção e gênero, rota da alface, Inhambane/Moçambique.Resumo
RESUMO: Símbolo da agricultura em Inhambane, a mulher moçambicana colore as feiras e mercados da província moçambicana: retira da terra as condições de sobrevivência e reprodução familiar. Diagnóstico da situação econômica, política e social desse sujeito, o presente artigo evidencia o significado do feminino em Moçambique, aos dilemas e as superações que envolvem a temática “produção e gênero” nesse país. Baseado em pesquisa bibliográfica e de campo, com a aplicação de questionários a feirantes e a representantes do poder público, transfiguram-se no texto os passos de uma mulher manhambane[1], parafraseados na “Rota da Alface”. Sua rotina remete a mecanismos de exploração do (a) trabalhador(a) e de formação de um protoproletariado em economias colonizadas. Este trabalho é produto do Projeto “Sementes Crioulas, Quintas Agroecológicos e Cooperação Popular: troca de saberes e experiências de economia criativa[2] entre o Cerrado Brasileiro e a Savana Africana”, de realização do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás, em parceria com a Universidade Eduardo Mondlane.
[1] Nome atribuído pelos autóctones aos naturais da província de Inhambane.
[2] Esse é um projeto desenvolvido no âmbito de edital elaborado pela Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Coordenador: Prof. Dr. Eguimar Felício Chaveiro – professor do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA/UFG).
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