La cuestión de la intencionalidad en el acoso moral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N2P3

Palabras clave:

acoso moral, violencia en el trabajo, responsabilidad

Resumen

El presente artículo aborda la cuestión de la intencionalidad en la caracterización de los casos de acoso moral, presentando dos posicionamientos distintos: 1. Intencionalidad como criterio obligatorio para caracterización del acoso y 2. Intencionalidad como elemento complementario para la caracterización del acoso. También contempla la discusión sobre las implicaciones del uso de la intencionalidad como criterio obligatorio, pasando por la cuestión de las responsabilidades, tomando como datos de realidad tres acciones juzgadas en el poder judicial. Se concluye que la intencionalidad en el acoso moral se aborda con frecuencia en la literatura, con superficialidad y poca claridad, dando espacio para que este criterio, cuando se adopte como obligatorio, lleve a un análisis que tiende a buscar culpables, con repercusiones en el área de la salud De la gestión y del derecho.

Biografía del autor/a

Lis Andrea Soboll, UFPR

Psicóloga pela UFPR.  Doutora em Medicina Preventiva pela USP. Professora no Departamento de Psicologia. Coordenadora do grupo de pesquisa Trabalho e Processo Subjetivação – UFPR. Orientadora do artigo.

Thais Miara

Psicóloga. Membro do grupo de pesquisa Trabalho e Processo Subjetivação – UFPR.

Juliana Moscalewsky, UFPR

Graduanda em Psicologia - UFPR. Membro do grupo de pesquisa Trabalho e Processo de Subjetivação - UFPR. 

Citas

Alkimin, M. A. (2013). Assédio moral na relação de trabalho. Curitiba: Juruá. Disponível em: http://www.jurua.com.br/bv/conteudo.asp?id=23094#proxima.
Barreto, M. (2013). Assédio moral: trabalho, doenças e morte. In: Seminário compreendendo o assédio moral no ambiente de trabalho, Florianópolis. Anais. São Paulo: Fundacentro, 2013, p. 13-26. Disponível em: http://www.assediomoral.ufsc.br/files/2013/03/Seminario-Combate-AMT-Fundacentro-2013.pdf. Acesso em 25 de outubro de 2013.
Chappell, D. & Di Martino, V. (2006). Violence at work, third edition. International Labour Office, Geneva. Disponível em: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@dcomm/@publ/documents/publication/wcms_publ_9221108406_en.pdf
Dejours, C. (2007). Psicodinâmica do trabalho na pós-modernidade. In: Mendes, A. M.; Lima, S.C.C.; & Facas, E. P. (Orgs). Diálogos em Psicodinâmica do trabalho. Brasília: Paralelo.
Di Martino, V., Hoel, H. & Cooper, C. L. (2003). Preventing violence and hassment in the workplace. European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions. [Eurofound]. Ireland.
Di Martino, V. (2011). Workplace violence in the health sector: relationship between work stress and workplace violence in the health sector. International Labour Office, Internacional Council of Nurses, World Heath Organization, Public Services International. Geneva: International Labour Office.
Einarsen, S. (2000). Harassment and bullying at work: A review of the Scandinavian approach. Aggression and Violent Behavior, 4(5), p. 379–401.
Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (2003) The concept of bullying at work. In: S. Einarsen, H. Hoel, Zapf, D. & Cooper, C. L. (Eds.), Bullying and emotional abuse in the workplace .
Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D. & Cooper, C. L. (2010). Bullying and harassment at work: developments in theory, reseach and practice. CFC Press: EUA, Segunda edição.
Evangelista, R. & Menezes, I. V. (2000). Avaliação do dano psicológico em perícias acidentárias. Revista IMESC, 2, 45-50. Disponível em: http://www.imesc.sp.gov.br/pdf/art2rev2.pdf.
Freitas, M. E. (2007). Quem paga a conta do assédio moral no trabalho? In: RAE-eletrônica. Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Brasil.
Freitas, M. E., Heloani, R. & Barreto, O. M. (2008). Assédio Moral no Trabalho. São Paulo: Cengage Learning.
Ferreira, J. B. (2009). Perdi um jeito de sorrir que eu tinha: violência, assédio moral e servidão voluntária no trabalho. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.
Forbes, J. B. (2012). Inconsciente e responsabilidade: Psicanálise do século XXI. Baueri, SP: Manole.
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2007.
Glina, D. M. R. (2010). Assédio moral no trabalho. In: Glina, D. M. R., Rocha, L. E. Saúde mental: da teoria à prática. São Paulo: Roca (p. 427-436).
Glina, D. M. R. & Soboll, L. A. (2012). Intervenções em assédio moral no trabalho: uma revisão da literatura. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo, v. 37.
Heloani, R. & Barreto, M. (2010). Aspectos do trabalho relacionados à saúde mental: assédio moral e violência psicológica. In: Glina, D. M. R. & Rocha, L. E. Saúde mental: da teoria à prática. São Paulo: Roca, 2010 (p. 31-48).
Heloani, R. & Barreto, M. (2013). Assédio moral e sexual. In: Vieira, F. E., Mendes, A. M & Merlo, A. R. C. (Orgs). Dicionário Crítico de Gestão e Psicodinâmica do trabalho. Curitiba: Juruá, 2013, p. 55-59.
Hirigoyen, M. F. (2009). Assédio Moral: a violência perversa no cotidiano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2002.
Hirigoyen, M. F. (2011). Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Tradução: Rejane Janowitzer – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
International Labour Office, International Council of Nurses, World Health Organization, Public Services International (2011). Framework guidelines of addressing workplace violence in the health sector. Geneva: International Labour Office.
Pinto, J. A. R. (2013) Contribuição do direito do trabalho para o combate ao assédio moral nas relações humanas. Revista LTr Legislação do Trabalho. São Paulo , v. 77, n. 7, p. 787-794., jul. 2013.
Rovinski, S. L. R. (2005). A avalição do dano psíquico em mulheres vítima de violência. In: Shine, S. (org). Avaliação psicológica e lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, p. 175-179.
Schatzmam, M., Gosdal, T. C., Soboll, L. A. & Eberl, A. D. (2009) Aspectos definidores do assédio moral. In: Soboll, L. A., Gosdal, T. C. (org). Assédio moral interpessoal e organizacional: um enfoque interdisciplinar, São Paulo: LTr.
Schatzmam, M. (2009). A violência moral sob a luz de categorias de Bordieu, Veroné do circulo de Bakhtin. In: Soboll, L. A., Gosdal, T. C. (org). Assédio moral interpessoal e organizacional: um enfoque interdisciplinar, São Paulo: LTr, 2009, p. 94-105.
Soboll, L. A. (2011). Assédio Moral no Trabalho. In: Cattani A. D. & Holzmann, L. (org). Dicionário de trabalho e tecnologia. Porto Alegre, RS: Zouk, 2011, p. 40-48.
Soboll, L. A. & Heloani, J. R. (2008). A origem das discussões sobre assédio moral no Brasil e os limites conceituais. In: Soboll, L. A. (org). Assédio moral/organizacional: uma análise da organização do trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008a, p.17-33.
Soboll, L. (2017). Intervenções em assédio moral. São Paulo: Ltr. 2017.
Vieira, C. E. C., Lima F. P. A. & Lima, M. E. A. (2012). E se o assédio não fosse moral? Perspectivas de análise de conflitos interpessoais em situações de trabalho. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo , v. 37, n. 126, Dec. 2012 .

Publicado

2017-12-12

Cómo citar

Soboll, L. A., Miara, T., & Moscalewsky, J. (2017). La cuestión de la intencionalidad en el acoso moral. Trabalho (En)Cena, 2(2), 03–17. https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N2P3

Número

Sección

Artículos Teóricos y Empíricos