The issue of intentionality in moral harassment

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N2P3

Keywords:

bullying, workplace violence, responsibility

Abstract

This article addresses the issue of intentionality in the characterization of moral harassment cases, presenting two distinct positions: 1. Intentionality as a mandatory criterion for characterization of moral harassment and 2. Intentionality as a complementary element for the characterization of harassment. The article also contemplates the discussion about the implications of the use of intentionality as a mandatory criterion in the characterization, going through the issue of responsibilities and taking as reality data three lawsuits adjudicated in the labor court. It is concluded that intentionality in moral harassment is often addressed in the literature with superficiality and lack of clarity, what makes the adoption of it as a criterion lead to an to an analysis that tends to seek someone as the guilty, and reverberates in the health area, as well as in management and law.

Author Biographies

Lis Andrea Soboll, UFPR

Psicóloga pela UFPR.  Doutora em Medicina Preventiva pela USP. Professora no Departamento de Psicologia. Coordenadora do grupo de pesquisa Trabalho e Processo Subjetivação – UFPR. Orientadora do artigo.

Thais Miara

Psicóloga. Membro do grupo de pesquisa Trabalho e Processo Subjetivação – UFPR.

Juliana Moscalewsky, UFPR

Graduanda em Psicologia - UFPR. Membro do grupo de pesquisa Trabalho e Processo de Subjetivação - UFPR. 

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Published

2017-12-12

How to Cite

Soboll, L. A., Miara, T., & Moscalewsky, J. (2017). The issue of intentionality in moral harassment. Trabalho (En)Cena, 2(2), 03–17. https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N2P3

Issue

Section

Artigo de Pesquisa