TRAVAIL ET POUVOIR - DE LA PERVERSION GÉNÉRALISÉE À LA RÉSISTANCE

Autores/as

  • Leda Gonçalves Freitas Universidade Católica de Brasília
  • Fernanda Sousa Duarte Universidade de Brasília
  • Teresa Cristina Othenio Cordeiro Carreteiro UFF

DOI:

https://doi.org/10.20873/2526-1487e021006

Palabras clave:

travail, pouvoir, perversion, résistence

Resumen

Cet interview avec le professeur Eugène Enriquez a été mené à Rio de Janeiro et Brasilia, simultanément, le 24 juillet 2020 au milieu de la pandémie du nouveau coronavirus (SRAS-CoV-19). Dans cet entretien en ligne qui a duré environ une heure, nous avons posé des questions sur le travail dans le capitalisme contemporain, ses développements dans la société, dans les organisations et pour les travailleurs. Professeur émérite à l'Université Paris VII, Enriquez a abordé les aspects historiques de la relation entre travail et pouvoir, évoqué la perversion généralisée et la prédominance du pouvoir stratégique aujourd'hui. Ses réponses englobaient également la relation individu-organisation: comment les individus s'intègrent à la stratégie en s'engageant dans ces contextes de manipulation. Le professeur a également illustré par son expérience directe comment les connaissances psychosociologiques peuvent être utilisées par les entreprises pour exercer un pouvoir stratégique de manière nouvelle.

Mots-clé: Travail. Pouvoir. Perversion. Résistance

Cet interview avec le professeur Eugène Enriquez a été mené à Rio de Janeiro et Brasilia, simultanément, le 24 juillet 2020 au milieu de la pandémie du nouveau coronavirus (SRAS-CoV-19). Dans cet entretien en ligne qui a duré environ une heure, nous avons posé des questions sur le travail dans le capitalisme contemporain, ses développements dans la société, dans les organisations et pour les travailleurs. Professeur émérite à l'Université Paris VII, Enriquez a abordé les aspects historiques de la relation entre travail et pouvoir, évoqué la perversion généralisée et la prédominance du pouvoir stratégique aujourd'hui. Ses réponses englobaient également la relation individu-organisation: comment les individus s'intègrent à la stratégie en s'engageant dans ces contextes de manipulation. Le professeur a également illustré par son expérience directe comment les connaissances psychosociologiques peuvent être utilisées par les entreprises pour exercer un pouvoir stratégique de manière nouvelle.

Mots-clé: Travail. Pouvoir. Perversion. Résistance

Biografía del autor/a

Leda Gonçalves Freitas, Universidade Católica de Brasília

Pós-doutorado no CNAM (Paris, 2017), Doutora em Psicologia Social e do Trabalho (UnB), Mestre em Educação, Graduada em Pedagogia. Professora titular da Universidade Católica de Brasília no Programa de Pós em Psicologia.Atua no curso de Graduação em Pedagogia e Psicologia. Tem experiência nas áreas de Educação e Psicologia Social do Trabalho. Atualmente os temas de interesse são: formação de professores, processos de ensino e aprendizagem, diversidade, saúde mental e trabalho e psicodinâmica do trabalho.

Fernanda Sousa Duarte, Universidade de Brasília

Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (PPG-PSTO/UnB) com estágio sanduíche durante o doutorado no grupo de Sociologia Política da Universidade de Amsterdam (UvA). Sou mestre também pelo PPG-PSTO (2014) e obtive os títulos de psicóloga (2012) e bacharel em Psicologia (2011) pela mesma universidade. Pesquisadora Colaboradora Sênior no Laboratório de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho - LPCT/UnB (2020-atual, Pesquisadora convidada: 2010-2020), também presto serviços de consultoria como pesquisadora e psicóloga do trabalho e tenho participado e coordenado pesquisas em empresas privadas, públicas e sindicatos a partir dos referenciais teóricos da Psicodinâmica, Psicopatologia e Clínica do Trabalho utilizando métodos quantitativos e qualitativos. Minha linha de pesquisa, Psicopatologia Crítica do Trabalho, compreende as psicopatologias do trabalho como determinadas pelos entrelaçamentos entre aspectos subjetivos, sociais, culturais, econômicos, institucionais e regulatórios. Tal compreensão se baseia na historicização tanto da psicopatologia como do trabalho, tensionando as relações passado-presente. Nesse sentido, meus interesses de pesquisa incluem escravidão moderna, relações entre capitalismo e escravidão a partir de diálogos interdisciplinares com a História Global, Sociologia da Saúde e da Doença, Sociologia Médica e Psicanálise.

Teresa Cristina Othenio Cordeiro Carreteiro, UFF

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Psicologia Desenvolvimento e Personalidade pela Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro (1981), doutorado em Psicologia Social Clínica - Université de Paris VII, Paris (1991), pós-doutorado em Sociologia Clinica, Université de Paris VII, Paris (1999). Professora titular do Programa de pós graduação de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, UFF. Foi membro do CA de psicologia, CNPq. Foi editora da revista Fractal, UFF. Membro fundadora do Centre Internacional de Psychosociologie, Paris. Membro fundadora do Institut Internacional de Sociologie Clinique, Paris. Atualmente é membro do conselho de administração do Centre Internacional de Psychosociologie. Faz parte do corpo editorial de diversas revistas nacionais e internacionais.Tem experiencia em Psicologia Social Clinica, Psicossociologia, Psicanálise e Sociologia Clinica. Tem realizado pesquisas principalmente sobre as seguintes temáticas: exclusão social, subjetividade, história de vida e trabalho.

Citas

Como é uma entrevista não há referências.

Publicado

2020-12-22

Cómo citar

Freitas, L. G., Sousa Duarte, F., & Othenio Cordeiro Carreteiro, T. C. . (2020). TRAVAIL ET POUVOIR - DE LA PERVERSION GÉNÉRALISÉE À LA RÉSISTANCE. Trabalho (En)Cena, 6(Contínuo), e021006. https://doi.org/10.20873/2526-1487e021006

Número

Sección

Entrevista