Equações hipsométricas para Pinus sp. na estação experimental de ciências florestais de Itatinga, São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v8n4.senaPalavras-chave:
altura total, manejo florestal, inventário florestalResumo
Dentre as essências florestais cultivadas no Brasil destacam-se as espécies do gênero Pinus, apresentando uma grande concentração na região Sul do país, sendo as espécies mais cultivadas o Pinus elliottii e Pinus taeda. O objetivo deste trabalho foi ajustar equações matemáticas para estimar a altura das árvores em povoamentos de Pinus taeda L, Pinus oocarpa e Pinus híbrido (Pinus oocarpa x Pinus caribaea var. hondurensis), na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga – São Paulo. Para isso foi realizado um inventário florestal estratificado e sistemático por idade (21, 22 e 24 anos), utilizando-se amostragem sistemática de 3 parcelas por área. Cada parcela consistiu de 90 árvores das quais foram medidos todos diâmetros à 1,30 m do solo (DAP) e medidas as alturas totais das 10 primeiras árvores de cada parcela mais as 5 dominantes de forma a abranger todas as classes do povoamento. Para o ajuste foram testadas 10 equações hipsómétricas, sendo selecionadas de acordo com os valores de coeficiente de determinação ajustado (R2aj), erro padrão residual (Syx%), coeficiente de variação (CV%), F e análise gráfica de resíduos. A melhor equação ajustada para descrever a relação h/d para as espécies Pinus taeda, Pinus oocarpa e híbrido Pinus (Pinus oocarpa x Pinus caribaea var. Hondurensis) em todas as idades foi a de Prodan.
Referências
Artes R, Coeficiente de assimetria. Insper, 11p. 2014.
Associação Brasileira de Florestas - ABRAF. Anuário estatís-tico da ABRAF 2012: Ano base 2011.7ª Ed., Brasília, 2012.
Atanazio KA, Kreft SM, Vuaden AL, Kein DR, Oliveira GS, Silva MTS. Comparação de modelos para relação hipsomé-trica em florestas de Pinus taeada L. no município de Enéas Marques, Paraná. Scientia Agraria Paranaensis, v. 16, n. 4, p. 535-541, 2017. http://dx.doi.org/10.18188/1983-1471/sap.v16n4p535-541.
Bartoszeck ACPS, Machado AS, Oliveira EB. A distribuição diamétrica para bracatingais em diferentes idades, sítios e densidades na região metropolitana de Curitiba. Revista Floresta. 2004 Set/Dez; 34(3):305-323. http://dx.doi.org/0.5380/rf.v34i3.2418.
Brum BNS. Estratégias de ajustes de modelos hipsométricos para povoamentos de Tectona spp. Ano de obtenção: 2015, 30p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Enge-nharia Florestal) – Universidade Federal do Mato Grosso. Cuiabá.
Cohen J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates Publishers; 1988. 567p.
Donadoni AX, Pelissari AL, Drescher R, Rosa GD. Relação hipsométrica para Pinus caribaea var. hondurensis e Pinus tecunumanii em povoamento homogêneo no Estado de Rondônia. Ciência Rural, v.40, n.12, p.2499-2504, 2010. https://doi.org/10.1590/S0103-84782010001200010.
ESALQ, Estação Experimental de Ciências Florestais – Itatin-ga, 2014. Disponível em:< http://www.esalq.usp.br/svee/lcf-itatinga>. Acesso em: 26 de out. de 2020.
ESALQ, Serviços de Estações Experimentais, 2016. Disponí-vel em:< http://www.esalq.usp.br/svee/Itatinga/itatinga_area.htm>. Acesso em: 26 de out. de 2020.
Figueiredo R, Nascimento FAF, Filho AF, Miranda GM, Arce JE, Dias AN. Comparação de modelos para expressar a relação hipsométrica em plantios de Pinus taeda L. In: SEMANA DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 1., 2009, Irati, PR. Anais eletrônico... Irati, Paraná, 2009.
Filho,DF; Nunes,F; Rocha,EC da;Santos,ML; Batis-tia,M;Júnior,JAS. O que Fazer e o que Não Fazer com a Regressão: pressupostos e aplicações do modelo linear de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Revista Política Hoje, Vol. 20, n. 1, 2011. https://doi.org/10.7910/DVN/LU5U7H.
Finger CAG. Fundamentos da biometria florestal. Santa Ma-ria: UFSM/CEPEF/FATEC, 314p. 2006.
Gomes SS. Predição da Disponibilidade de nitrogênio poten-cial de resposta à fertilização nitrogenada em plantações de eucalipto. Tese (Doutorado em Recursos Florestais, com opção em Silvicultura e Manejo Florestal) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2009.
Guedes TA, Martins ABT, Arcosi LRC, Janeiro V. Projeto de ensino aprender fazendo estatística. Universidade Estadual de Maringá, 49p, 2005.
Indústria Brasileira de Árvores - IBÁ. Relatório Anual de 2019: Report 2019. 8a. Ed., Brasil. 2019.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil: compatível com a es-cala 1:250 000, Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2019.
Jesus CM, Miguel EP, Azevedo GB; Azevedo GTOS, Pereira RS. Modelagem hipsométrica em povoamento clonal de Eu-calyptus urophylla x Eucalyptus grandis no Distrito Fede-ral. Enciclopédia Biosfera, v.11, n.21, p.1298-1308, 2015. https://doi.org/10.30612/agrarian.v11i40.3324.
Pimentel-Gomes F. Curso de estatística experimental. 15. ed. Piracicaba: Fealq, p. 451, 2009.
Sette Junior CR, Tomazello Filho M, Dias CTS, Laclau JP. Crescimento em diâmetro do tronco das árvores de Eucalyp-tus grandis W. Hill. ex. Maiden e relação com as variáveis climáticas e fertilização mineral. Revista Árvore, v. 34, n. 6, p. 979-990, 2010. https://doi.org/10.1590/S0100-67622010000600003.
Sousa GTO, Azevedo GB, Barreto PAB, Júnior VC. Relações hipsométricas para Eucalyptus urophylla conduzidos sob regime de alto fuste e talhadia no Sudoeste da Bahia. Scien-tia Plena, v.9, n.4, p.1-7, 2013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0 no link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (disponibilizado em O Efeito do Acesso Livre no link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).