Florescimento e frutificação de genótipos de pinhão manso sob doses de fósforo no cerrado da Região Sul do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v2n2.pereiraPalavras-chave:
Jatropha curcas, biologia floral, melhoramento genéticoResumo
Este trabalho objetivou estudar o florescimento e a frutificação de genótipos de pinhão manso no ecossistema Cerrado no sul do estado do Tocantins, em diferentes doses de fósforo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram cinco doses de fósforo P2O5 (0 g, 50 g, 100 g, 150 g e 200 g por cova). Cada planta constituiu uma unidade experimental. As características avaliadas foram: número total de cachos ou inflorescências, número total de botões florais, número total de flores masculinas, número total de flores femininas, número total de flores hermafroditas, número total de frutos, relação de flores masculinas e femininas e dias para o florescimento da inflorescência. As avaliações foram realizadas em dois horários (8h e 17h). A heterogeneidade genética da população impediu a detecção de diferenças estatísticas entre as características avaliadas nas diferentes doses de fósforo. Em números absolutos, houve tendência de maiores valores para as características avaliadas na dose de 150 g/cova de P2O5. A abertura de flores na região Sul do Tocantins ocorre principalmente no período matutino. O pinhão manso apresenta flores monóicas, unissexuais e hermafroditas.
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