A estética do acaso em "A céu aberto", de João Gilberto Noll
Mots-clés :
Estética, Acaso, Revolução, Mallarmé, Noll.Résumé
Este artigo procura demonstrar de que maneira o principio do acaso, tão caro à literatura ocidental, sobretudo após a revolução estética de Mallarmé, existe enquanto força-motor do processo de construção do romance A céu aberto, de João Gilberto Noll. Filho de um tempo de crise, a da representação, o autor gaúcho lança mão das ideias mallarmelianas para enfrentar as dificuldades narrativas que seu tempo lhe impõe. Abandona então a tradição milenar dos preceitos aristotélicos para forjar uma nova escrita ficcional, sintonizada agora com as novas concepções do fazer literário.
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