Inwardness and Maternal Fantasies in Shakespeare

Autores

  • Carlos Roberto Ludwig Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873-202283-24

Resumo

Este artigo discute a oposição entre interioridade, exterioridade e fantasias maternas no drama de Shakespeare. Interioridade é um conjunto de sensações, sentimentos, emoções, angústias e pensamentos do indivíduo que configuram uma espécie de prenúncio da subjetividade renascença. Para tanto, serão discutidas as noções de interioridade, projeção subjetiva das figuras masculinas para com as femininas, bem com as fantasias masculinas projetadas nas figuras femininas. Assim, serão adotados, principalmente, os aportes teóricos de Adelman (1992) e Maus (1995). A análise permite verificar um universo de projeções masculinas sobre as figuras femininas, que são expressadas por meio de raiva, ressentimento, desconfiança e violência contra as figuras femininas nas peças de Shakespeare.

Biografia do Autor

Carlos Roberto Ludwig, Universidade Federal do Tocantins

Graduado em Letras pela UFSM. Mestre e Doutor em Letras pela UFRGS. Docente do Curso de Letras: Libras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. E-mail: carlosletras@uft.edu.br

Referências

ADELMAN, Janet. Suffocating Mothers: fantasies of maternal origin in Shakespeare’s plays, Hamlet to Tempest. New York: Routledge, 1992.

AUDEN, W. Othello: New critical essays. New York: Routledge, 2002.

BAMBER, Linda. Comic Women, Tragic Men: a Study of Gender and Genre in Shakespeare. California: Stanford University Press, 1982.

BATES, A. W. Emblematic Monsters: Unnatural Conceptions and Deformed Births in Early Modern Europe. Amsterdam: Rodopi, 2005.

DESINBERRE, Juliet. Shakespeare and the Nature of Women. 2a. ed. London: MacMillan, 1996.

ECCLES, Audrey. Obstetrics and Gynaecology in Tudor and Stuart England. Kent, Ohio: Kent State University Press, 1982.

GREENBLATT, Stephan. Renaissance Self-Fashioning: From More to Shakespeare. Chicago: The University of Chicago Press, 1984.

LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

LUDWIG, C. R. Judgment, Conscience and Shylock’s Bond. Porto das Letras, v. 6, n. 2, p. 296–325, 2020.

MAUS, Katharine Eisaman. Inwardness and Theater in the English Renaissance. Chicago e London: University of Chicago Press, 1995.

McGINN, Colin. Shakespeare’s Philosophy: Discovering the Meaning behind the Plays. New York: Harper, 2007.

MULLER CAMOZZATO, N. Vozes Dissonantes, Gênero e Heterotopia. Porto das Letras, V. 6, n. 1, p. 250–275, 2020.

SHAKESPEARE, William. Complete Works. Londres: Wordsworth Editions, 2007.

SHAKESPEARE, William. Hamlet. Editado por Harold Jenkins. London: Arden, 1997.

SHAKESPEARE, William King Lear. Edited by Bernard Lott. Essex: Longman, 1987.

SHAKESPEARE. Macbeth. Edited by Kenneth Muir. London: Arden, 2003.

SHAKESPEARE. The Merchant of Venice. Editado por John Drakakis. Londres: Arden, 2010.

STAUFER, Donald A. Shakespeare’s World of Images: The Development of his Moral Ideas. New York: Norton, 1949.

Downloads

Publicado

2022-12-23

Como Citar

Ludwig, C. R. (2022). Inwardness and Maternal Fantasies in Shakespeare. Porto Das Letras, 8(4), 472–491. https://doi.org/10.20873-202283-24

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>