Inwardness and Maternal Fantasies in Shakespeare

Autores/as

  • Carlos Roberto Ludwig Universidade Federal do Tocantins

Resumen

Este artigo discute a oposição entre interioridade, exterioridade e fantasias maternas no drama de Shakespeare. Interioridade é um conjunto de sensações, sentimentos, emoções, angústias e pensamentos do indivíduo que configuram uma espécie de prenúncio da subjetividade renascença. Para tanto, serão discutidas as noções de interioridade, projeção subjetiva das figuras masculinas para com as femininas, bem com as fantasias masculinas projetadas nas figuras femininas. Assim, serão adotados, principalmente, os aportes teóricos de Adelman (1992) e Maus (1995). A análise permite verificar um universo de projeções masculinas sobre as figuras femininas, que são expressadas por meio de raiva, ressentimento, desconfiança e violência contra as figuras femininas nas peças de Shakespeare.

Biografía del autor/a

Carlos Roberto Ludwig, Universidade Federal do Tocantins

Graduado em Letras pela UFSM. Mestre e Doutor em Letras pela UFRGS. Docente do Curso de Letras: Libras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. E-mail: carlosletras@uft.edu.br

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Publicado

2022-12-23

Cómo citar

Ludwig, C. R. (2022). Inwardness and Maternal Fantasies in Shakespeare. Porto Das Letras, 8(4), 472–491. Recuperado a partir de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/15438

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