Marcas na subjetividade do trabalhador contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N199

Palavras-chave:

Subjetividade, Trabalhador Contemporâneo, Flexibilização

Resumo

Este artigo pretende fazer uma articulação entre o modelo econômico flexível e as condutas sociais do trabalhador contemporâneo. O modelo econômico flexível se fundamenta na nova forma flexível de acumulação do capital que se deu em confronto ao Fordismo. Para dialogar com a teoria, apresenta-se como objeto de investigação a pesquisa com trabalhadores de uma empresa privada do estado do Tocantins. Como método de pesquisa utilizou-se a análise qualitativa e a investigação social, realizando 12 entrevistas com os sujeitos sociais pesquisados. Como resultado concluiu-se a necessidade de entendimento do regime econômico vigente e suas formas de capturar o trabalhador contemporâneo, provocando marcas profundas em sua subjetividade.

Biografia do Autor

Rute Andrade dos Santos, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Desenvolvimento Regional - UFT

Especialista em Administração Estratégica: Ênfase em Gestão de Pessoas  - UFSJ

Graduada em Psicologia, com Licenciatura - UFJS.

Franciele Monique Scopetc dos Santos, Universidade Federal do Maranhão

Doutorado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil(2016)
Profa. Assistente A da Universidade Federal do Maranhão , Brasil

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Publicado

2017-09-27

Como Citar

Andrade dos Santos, R., & Scopetc dos Santos, F. M. (2017). Marcas na subjetividade do trabalhador contemporâneo. Trabalho (En)Cena, 2(1), 99–116. https://doi.org/10.20873/2526-1487V2N199

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa