A malversação do reconhecimento no trabalho docente precarizado e intensificado
DOI:
https://doi.org/10.20873/2526-1487V3N2P03Resumo
O objetivo deste artigo é analisar os paradoxos, os impasses e as (im)possibilidades do reconhecimento no/do trabalho do professor universitário. São apresentadas sínteses de três pesquisas: a primeira analisou trabalho, subjetividade e saúde em uma universidade em expansão; outra abordou o trabalho intensificado do professor em um programa de pós-graduação de excelência; e a terceira estudou o trabalho precarizado do tutor na educação a distância. As análises se articulam em torno dos seguintes eixos: trabalho, sociabilidade e subjetividade; malversação do reconhecimento, sofrimento e adoecimento; intensificação e precarização do trabalho. Conclui-se que a precarização-intensificação do trabalho engendra uma unidade contraditória de prazer-sofrimento na qual o reconhecimento é colocado em suspenso, quando não des-efetivado ou fraudado. Prevalecem o sofrimento e os processos patogênicos tão silenciados quanto insidiosos.
Palavras-chave: trabalho do professor universitário; malversação do reconhecimento; sofrimento e adoecimento; Psicodinâmica do Trabalho.
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