Work and mental health: a study with flight attendants
UM ESTUDO COM COMISSÁRIAS(OS) DE VOO
DOI:
https://doi.org/10.20873/2526-1487e022004Keywords:
flight attendants, employee health, mental healthAbstract
This research aimed to learn about the flight attendants' work and reflect on actions that prevent and promote these professionals' mental health. To accomplish this, eight professionals from three different airlines were interviewed through individual semi-structured interviews. It was identified that the main tasks of the flight attendants are frequently repeated, such as checking safety and emergency equipment and checking the in-flight service. The positive aspect of the profession most mentioned by the participants is the possibility of getting to know different places and cultures. Among the negative points are the difficulty of being present at moments considered socially important and the physical fatigue. In an attempt to compensate for this tiredness, many flight attendants end up using substances to be able to sleep. The resources offered by companies for mental health care are seen as ineffective. It was concluded that the alternating scales and work routines of the flight attendants affect health conditions and end up generating invisibilities in the mental health care of these professionals. Therefore, it is important to strengthen workers' health actions in this sector given the adversities inherent in the work environment.
References
Albuquerque, C. J. W., & Ramos, A. C. (2018). Fadiga aérea: a relação entre estresse, fadiga e qualidade de vida do aeronauta. Revista da Universidade Ibirapuera, 14, 23-31. https://www.ibirapuera.br/seer/index.php/rev/article/view/136
Alves, E. F. (2011). Programas e ações em qualidade de vida no trabalho. InterfacEHS – Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade, 6(1), 60-78. http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2013/08/4_ARTIGO_vol6n1.pdf
Antunes, R. (2006). Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. (11 ed.) Editora Cortez.
Bardin, L. (2010). Análise de Conteúdo. (4a ed.) Edições 70.
Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Jorge Zahar Editor.
Cabistani, R. M. O. (2000). A psicanálise na escuta do sujeito estressado. In: Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). O valor simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. Artes e Ofícios.
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. (2008). Saúde do Trabalhador no mbito das políticas públicas de saúde: referências para atuação do psicólogo. Conselho Federal de Psicologia. http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2010/11/saude_do_trabalhador_COMPLETO.pdf
Colcerniani, C. B., D'Ávila Neto, M. I., & Cavas, C. S. T. (2015). A participação das mulheres no mercado de trabalho sob a perspectiva da teoria da justiça social de Nancy Fraser e dos conceitos relativos ao trabalho decente. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 18(2), 169-180. https://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v18n2p169-180
Dejours, C. (1992). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. (5a ed. ampliada) Cortez.
Gernet, I., & Dejours, C. (2011). Avaliação do trabalho e reconhecimento. In: Bendassolli, P. F., & Soboll, L. A. P. (Orgs.) Clínicas do trabalho. Atlas.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.) Atlas.
Giongo, A. L. (2000). Da organização do trabalho hoje às doenças ocupacionais. In: Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). O valor simbólico do trabalho e o sujeito contemporâneo. Artes e Ofícios.
Harvey, D. (2002). Condição pós-moderna. (11. ed.) Edições Loyola.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300005
Instrução Suplementar nº 00-010A. (2020) Treinamento em gerenciamento de recursos de equipes (Corporate Resource Management – CRM). https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/iac-e-is/is/is-00-010/@@display-file/arquivo_norma/IS00-010A.pdf
Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação – Episódios de racismo cotidiano. Cobogó.
Lancman, S., & Sznelwar, L. (2011). Christophe Dejours: Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Paralelo 15.
Lei nº 13.475, de 28 de agosto de 2017. Dispõe sobre o exercício da profissão de tripulante de aeronave, denominado aeronauta; e revoga a Lei nº 7.183, de 5 de abril de 1984. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13475.htm
Matias, M. S. (2012). A qualidade de vida dos comissários de bordo do Brasil: A questão do sofrimento e da precarização das relações de trabalho (Monografia de especialização). Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil. http://www.aeronautas.org.br/wp-content/uploads/2015/08/A-qualidade-de-vida-dos-comiss%C3%A1rios-de-bordo-do-Brasil1.pdf
Mendes, A. M. (2007). Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e pesquisa. Casa do Psicólogo.
Minayo, M. C. S. (1996). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (4a ed.) Abrasco.
Minayo, M. C. S. (2007). Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In: Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., & Gomes, R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (26a ed.) Vozes.
Miyamoto, R. T. (2020, junho). Barotrauma do ouvido [Manual MSD]. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/doen%C3%A7as-do-ouvido-m%C3%A9dio/barotrauma-do-ouvido
Ogata, A., & Simurro, S. (2009). Guia prático de qualidade de vida: como planejar e gerenciar o melhor programa para a sua empresa. Elsevier.
Palma, A. (2002) Ciência pós-normal, saúde e riscos dos aeronautas: a incorporação da vulnerabilidade (Dissertação de doutorado). Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4560
Pimentel, V. L. (2006). Ser comissário de bordo: os significados destes profissionais a cerca das adversidades no trabalho (Dissertação de Mestrado). Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo. https://dx.doi.org/10.11606/D.7.2006.tde-16102006-153637
Prata, J., & Silva, I. S. (2013). Efeitos do trabalho em turnos na saúde e em dimensões do contexto social e organizacional: um estudo na indústria eletrônica. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 13(2), 141-154. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572013000200004&lng=pt&tlng=pt
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. (2a ed.) Feevale.
Phelipe, A., & Medeiros, I. (2020, março 21). Covid-19 muda a rotina do mercado de trabalho com o home office. Correio Braziliense, Economia. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2020/03/21/internas_economia,835717/covid-19-muda-a-rotina-do-mercado-de-trabalho-com-o-home-office.shtml
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 121. (2020). https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/
Ribeiro, S. L. O. (2009). Psicologia no Contexto da Aviação: breve retrospectiva. Conexão SIPAER, 1(1), 129-152. https://conexaosipaer.com.br/index.php/sipaer/article/view/7
Silveira, D. T., & Córdova, F. P. (2009). A pesquisa científica. In: Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (Orgs.). Métodos de pesquisa. Editora da UFRGS.
Sindicato Nacional dos Aeronautas. (2015). Mapeamento Biopsicossocial do Aeronauta Brasileiro. https://www.aeronautas.org.br/images/_sna/noticias/Mapeamento_saude_aeronauta_br.pdf
Vidotti, H. G. M., Sticca, M. G., Silva, T. N. R., & Menegon, N. L. (2016) Trabalho e saúde dos comissários de bordo: uma revisão. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 41. https://doi.org/10.1590/2317-6369000116015
Zanelli, J. C. (2010) Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências. Artmed.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os direitos autorais dos artigos publicados pela Revista Trabalho EnCena permanecem propriedade dos autores, que cedem o direito de primeira publicação à revista. Os autores devem reconhecer a revista em publicações posteriores do manuscrito. O conteúdo da Revista Trabalho EnCena está sob a Licença Creative Commons de publicação em Acesso Aberto. É de responsabilidade dos autores não ter a duplicação de publicação ou tradução de artigo já publicado em outro periódico ou como capítulo de livro. A Revista Trabalho EnCena não aceita submissões que estejam tramitando em outra Revista. A Revista Trabalho EnCena exige contribuições significativas na concepção e/ou desenvolvimento da pesquisa e/ou redação do manuscrito e obrigatoriamente na revisão e aprovação da versão final. Independente da contribuição, todos os autores são igualmente responsáveis pelo artigo.