Pontuações sobre os Akwẽ-Xerente: os anciãos e as aspirações dos jovens após a formatura no Campus de Porto Nacional – UFT
Resumen
O presente estudo refere-se aos Akwẽ-Xerente e o Povo Gavião, sendo o nosso lócus de estudo o Campus de Porto Nacional da Universidade Federal do Tocantins - UFT. Como pergunta de pesquisa: o que os indígenas que chegam à Universidade, especialmente no Campus de Porto Nacional, trazem de ensinamentos e preocupações dos anciãos e, também, o que desejam realizar após a formatura do curso de graduação? A análise se dá no ano de 2022, a partir de trinta indígenas que estão matriculados no Campus de Porto Nacional-UFT, dos quais vinte e sete são da etnia Akwẽ-Xerente do município de Tocantínea - TO e apenas um indígena é da etnia Gavião, do Estado do Maranhão. A metodologia adotada para esta pesquisa foi a coleta de dados no Sistema de Informações Educacionais - SIE da Universidade Federal do Tocantins, no qual foram pesquisados os acadêmicos e acadêmicas indígenas que estudam no Campus de Porto Nacional, no primeiro semestre do ano de 2022. Foram consideradas as vivências, e depoimentos dos acadêmicos e acadêmicas nas suas aspirações e desejos do que se observa na aldeia no movimento do que vivenciaram até então, com os ensinamentos de uma cultura oral e após o advento da escola, e o que desejam realizar após concluírem os estudos de graduação. A pesquisa bibliográfica como convém a qualquer estudo, se dá a partir de: Sousa (2022), Paternostro (1945) Krenak (2019), Baniwa (2006), Xerente, Sílvia (2018), Munduruku (2019), entre outros. O estudo evidencia que alguns anciãos reconhecem que é importante aprender novos conhecimentos, mas outros temem os prejuízos para a cultura do povo Akwẽ. Além disso, os estudantes universitários têm como principal preocupação a preservação de sua cultura.
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