A disciplina de Saúde Indígena na formação médica dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins

Autores

  • Carolina Nimrichter Valle Universidade Federal do Tocantins
  • Jéssica Thaís Campos Lopes Gonçalves Universidade Federal do Tocantins
  • Renata Moreira Marques Passos Universidade Federal do Tocantins
  • Argemiro Manoel Torres Novaes Bastos Universidade Federal do Tocantins
  • Camila Gomes Universidade Federal do Tocantins
  • Virgílio Augusto Deodato Gonçalves Universidade Federal do Tocantins
  • Bruno Queiroz Luz Hirano Universidade Federal do Tocantins
  • Virgílio Ribeiro Guedes Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Medicina, Saúde indígena, Atenção primária.

Resumo

Introdução

A atual população indígena brasileira, segundo dados do IBGE de 2010, é de 896,9 mil indígenas. O choque de culturas, e a própria diferença de concepção do processo saúde-doença, muitas vezes, dificultam as estratégias da atenção primária em saúde nesses povos. Dessa forma, faz-se necessário e urgente preparar os futuros profissionais de saúde para esse atendimento.

Este trabalho tem como finalidade relatar a dinâmica, contribuições e experiências adquiridas durante a disciplina de Saúde Indígena do curso de medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

 

Relato de Experiência

A disciplina Saúde Indígena faz parte da grade curricular obrigatória do 7º período do curso de Medicina da UFT, e é organizada em aulas expositivas dentro do Campus da Universidade, e aulas práticas na comunidade Porteira de etnia Xerente localizada no município de Tocantínia.

Durante todo o semestre, foram abordados temas como: distribuição geográfica dos povos indígenas no Brasil; A saúde e a doença do ponto de vista indígena, e suas diferenças sócio-culturais; Os serviços de atenção à saúde (papel da FUNAI e FUNASA); Prevenção e assistência em doenças infecto-contagiosas e crônico-degenerativas; Construção do perfil epidemiológico dos povos indígenas; O papel do Programa de Saúde da Família (PSF).

 

Discussão

Observou-se durante o semestre, um enriquecimento da ética e do respeito às diferenças sócio-culturais dos povos indígenas. Além disso, pode-se constatar a conquista de habilidades e competências em relação ao conhecimento da Política indígenista do Sistema Único de Saúde.

 

Conclusão

Dessa forma, é de grande valia a bagagem de experiências adquiridas nesse período, para que os futuros profissionais possam saber como fornecer atendimento aos povos indígenas de acordo com suas particularidades. Espera-se que, com a divulgação deste trabalho, esta prática possa ser disseminada em outros cursos de graduação da medicina.

Biografia do Autor

Carolina Nimrichter Valle, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina

Jéssica Thaís Campos Lopes Gonçalves, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina

Renata Moreira Marques Passos, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina

Argemiro Manoel Torres Novaes Bastos, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina

Camila Gomes, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina

Virgílio Augusto Deodato Gonçalves, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina

Bruno Queiroz Luz Hirano, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina

Virgílio Ribeiro Guedes, Universidade Federal do Tocantins

Docente do curso de Medicina

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Publicado

2016-09-22

Como Citar

Nimrichter Valle, C., Campos Lopes Gonçalves, J. T., Moreira Marques Passos, R., Torres Novaes Bastos, A. M., Gomes, C., Deodato Gonçalves, V. A., … Ribeiro Guedes, V. (2016). A disciplina de Saúde Indígena na formação médica dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins. Revista De Patologia Do Tocantins, 3(3), 1–2. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/2546

Edição

Seção

Comunicações breves

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