IMPACTOS DA REDE CEGONHA NA MORTALIDADE NEONATAL EM GESTAÇÕES DE ALTO RISCO

Autores

  • JULLIETE CRISTINA DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • RAFAELA FRANCO SANTOS UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • MARIA EDUARDA PAES
  • EDUARDO AUGUSTO RODRIGUES VIEIRA UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • FELIPE MARINHO ARAUJO UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • HENRIQUE ALEXANDRE ALVES EVANGELISTA UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • RAPHAEL CAMPOS DOS SANTOS UNIVERSIDADE DE GURUPI
  • PRISCILA FERREIRA BARBOSA UNIVERSIDADE DE GURUPI

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p58

Resumo

Introdução: A Rede Cegonha é uma política pública instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde com a finalidade de aprimorar a atenção pré-natal, servindo de ferramenta para a redução dos índices de mortalidade materno-infantil no Brasil. Em certas regiões do Brasil, os índices de mortalidade materna e infantil não apresentam significativas reduções, necessitando avaliar a efetividade da implantação da Rede Cegonha. Objetivo: Destacar os principais impactos da implantação da Rede Cegonha na saúde materno-infantil no Brasil. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e retrospectivo, do tipo revisão sistemática, cuja busca ativa ocorreu mediante dados da literatura disponível em bancos de dados online a partir de descritores cadastrados na BVS. Resultados: A análise possibilitou mostrar evidências de que há uma alta frequência de gestantes que se encontram em situação de risco. O enfoque em óbitos neonatais revelou que, em todos os estudos selecionados, os casos em que os neonatos evoluíram a óbito tiveram como principal preditor deste desfecho alguma intercorrência durante a gestação ou parto, devido a presença de fatores de risco gestacional. Destarte, pode-se perceber que a implantação da Rede não conseguiu ainda atingir melhora significativa à saúde materno-infantil, uma vez que, os estudos analisados demonstram uma alta prevalência de intercorrências durante o parto como reflexo de negligências na atenção ao pré-natal. Percebe-se também que, os cuidados relativos ao recém-nascido apresentam falhas, principalmente naqueles que necessitam de cuidados intensivos nos primeiros dias de vida. Conclusão: Ainda que a política seja relativamente nova, percebe-se que há necessidade de melhorias, principalmente no que cerne à efetivação da mesma.

 

Palavras-chave: Mortalidade Infantil; Serviços de Saúde Materno-infantil; Sistema Único de Saúde e; Gravidez de Alto Risco.

Biografia do Autor

JULLIETE CRISTINA DE OLIVEIRA, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Enfermeira Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, Goiânia – GO; Graduanda em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG, Gurupi – TO.

RAFAELA FRANCO SANTOS, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Nutricionista pela Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC; Graduanda em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG, Gurupi – TO.

EDUARDO AUGUSTO RODRIGUES VIEIRA, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Graduando em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG- Gurupi – TO.

FELIPE MARINHO ARAUJO, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Graduando em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG- Gurupi – TO.

HENRIQUE ALEXANDRE ALVES EVANGELISTA, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Graduando em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG- Gurupi – TO.

RAPHAEL CAMPOS DOS SANTOS, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Fisioterapeuta pela Universidade Luterana do Brasil; Especialista em Terapia Intensiva pela ASSOBRAFIR; Graduando em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG- Gurupi – TO.

PRISCILA FERREIRA BARBOSA, UNIVERSIDADE DE GURUPI

Ginecologista e Obstetra pela Universidade Federal do Tocantins, 2016. Graduada em Medicina pela Universidade de Gurupi – UNIRG, 2012/1. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Católica de Goiás, 2003. Membro da Associação de Medicina do Tráfego (ABRAMET). Membro da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANANT). Membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Tocantins (SOGITO).

Downloads

Publicado

2020-07-27

Como Citar

DE OLIVEIRA, J. C., FRANCO SANTOS, R., PAES, M. E., RODRIGUES VIEIRA, E. A., MARINHO ARAUJO, F., ALVES EVANGELISTA, H. A., … FERREIRA BARBOSA, P. (2020). IMPACTOS DA REDE CEGONHA NA MORTALIDADE NEONATAL EM GESTAÇÕES DE ALTO RISCO. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(2), 58–63. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p58

Edição

Seção

Revisões de Literatura