Evidências da relação microbiota vaginal e a infecção por Papilomavírus Humano (HPV) em grupos minoritários

Autores

  • Gabriel Côra Universidade Estadual do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-1774-4853
  • EMYLINE Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil
  • VITÓRIA Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2153-1356
  • ELISÁ Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil
  • ALINE Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2292-8999
  • DÉBORA Universidade federal do Maranhão – UFMA, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, São Luís, MA, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7883-1830
  • ROSS Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9362-8651

DOI:

https://doi.org/10.20873/RPTfluxocontinuo15104

Resumo

Introdução: Não se verifica publicações que integram a relação de uma polimicrobiota vaginal com análise da facilitação do processo de infecção e a progressão do HPV em grupos invisibilizados como nas mulheres quilombolas e ciganas. Os grupos minoritários são caracterizados como pessoas que de alguma forma são objetos de preconceito social e/ou não têm respeitado os seus direitos civis, excluídas da sociedade, marginalizadas e que precisam proteger e reconhecer os direitos sociais. 70% dos casos de câncer de colo de útero ocorrem mais em áreas com menores índices de desenvolvimento humano. A estabilidade e composição do microbioma vaginal podem influenciar na infecção. Objetivou-se identificar evidências da relação HPV com  microbioma vaginal em grupos minoritários. Desenvolvimento: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base eletrônica de dados MEDLINE/PubMed. A amostra final foi composta por 07 estudos.  Os estudos em grupos minoritário realizados em diversas áreas do mundo foi evidente que algumas espécies podem de certa forma estarem relacionadas a infecção por HPV. As espécies  mais relatadas nos estudos foram: Gardnerella vaginalis, Prevotella, Megasphaera, Trichomonas Vaginalis, Bacillus, Sneathia, Streptococcus e Anaerococcus, Atopobium, Eggerthella, Dialister spp   bactéria associada a vaginose bacteriana 1 e 2 (BVAB1 e BVAB2), além da super-representação de Leptotrichia. Conclusão: Conclui-se que uma variedade de agentes existente na microbiota vaginal em estado de desequilíbrio ou disbiose podem atuar em desfechos de latência, regressão e progressão do HPV. Entre os agentes de polimicrobiota vaginal  destacaram-se o Lactobacilos em situação de dominância e/ou depleção. A vaginose bacteriana estava presente na maioria  dos estudos com destaque para a Gardnerella vaginalis na polimicrobiota vaginal.

Biografia do Autor

EMYLINE , Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil

Acadêmica do Curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão, membro da Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Maranhão. Integrante do Grupo de Pesquisa de Abordagens Translacional do Papiloma vírus humano em Caxias, Maranhão, membro da liga de Saúde Baseada em Evidências da Universidade Estadual do Maranhão, membro da diretoria da Liga Acadêmica de Feridas da Universidade Estadual do Maranhão.

VITÓRIA, Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil

Acadêmica do curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Atualmente participa da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência em Enfermagem. Integrante do Grupo de pesquisa ABORDAGENS TRANSLACIONAL DO PAPILLOMAVIRUS HUMANO EM CAXIAS-MA. Concluiu o ensino médio no Colégio Professora Maria do Socorro Costa Mourão - COSMO (2018).

ELISÁ, Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil

Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão. Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Maria Regueira dos Santos(2017). Tem experiência na área de Enfermagem.

ALINE, Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil

Graduanda em Enfermagem na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Atual presidente da Liga Acadêmica de Saúde Baseada em Evidências - LASBE. Membra do Grupo de Pesquisa de Abordagem Translacional do Papilomavírus Humano - GPHPV. Bolsista de projeto de extensão - PIBEX. Fui voluntária de um projeto de extensão Acolher (2019-2020) e bolsista PIBIC/CNPq (2020-2021).

DÉBORA, Universidade federal do Maranhão – UFMA, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, São Luís, MA, Brasil

Enfermeira, graduada pela Universidade Estadual do Maranhão/UEMA. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduanda em Saúde Pública com ênfase na Estratégia de Saúde da Família - FAVENI. Atualmente bolsista CAPES. Membro do Grupo de Pesquisa Translacional de Abordagem ao Papiloma Virus Humano - HPV - UEMA e da LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS DE CAXIAS- UEMA. Membro do Grupo de Pesquisa Em Epidemiologia da Doenças Infecciosas - UFMA. Bolsista Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação_PIBITI (2016-2017). Bolsista do Programa de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMA (2017- 2018; 2018 - 2019; 2019 - 2020; 2020-2021). Apoio técnico do programa Redes Territóriais/FAPEMA (2019-2020). Foi vice-presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem- CAENF do CESC/UEMA (2018- 2020). Foi vice- presidente da Liga Acadêmica de Microbiologia e Imunologia Clínica - LAMIC / UEMA (2018-2019). Participou como voluntária do Programa de extensão PIBEX/UEMA (2016-2017; 2018 - 2019). Tem experiência na área: Atividade antifúngica de extratos vegetais; Saúde da Família e Coletiva e Hanseniase.

ROSS, Universidade Estado do Maranhão – UEMA, Curso Enfermagem, Caxias, MA, Brasil

Doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP. Mestrado profissional em Enfermagem pela Universidade Vale do Rio do Sinos - UNISINOS. Especialista em administração dos serviços de saúde - Universidade de Ribeirão Preto /UNAERP; especialista em educação profissional na área da saúde: enfermagem pela FIOCRUZ / UFMA; especialista em gestão de políticas públicas informada por evidências científicas - NEP Sírio Libanês. Professor assistente II do Departamento de Ciência da Saúde da Universidade Estadual do Maranhão ? Campus Caxias. Graduado em Enfermagem Bacharel com habilitação em Obstetrícia pela Universidade Estadual do Maranhão Foi diretor do curso de enfermagem do CESC/UEMA no período de 2004 a 2016. Ampla experiência como enfermeiro na área de estratégia de saúde da família(APS). Pesquisador com vários trabalhos publicados em revista com fator de impacto. Revisor ad hoc de periódicos nacionais. Possui registros de programa computacional no INPI. Foi bolsista PROSUB/CAPS no quadriênio 2018 a 2021. como pesquisador atua na área de enfermagem, câncer de colo de útero, mama, e HPV. Líder do grupo ode pesquisa em HPV do CESC/UEMA e Orientador da Liga Acadêmica de Saúde Baseada em Evidência do CESC/UEMA. Foi representante do Conselho Regional de Enfermagem do Maranha - Subseção Caxias no período de 2013 a 2015. Autor de dois livros: Câncer de colo de útero e Coletânea de estudos de assistência a grupos prioritários na atenção primária a saúde.(Texto produzido pelo autor)

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Publicado

2024-10-26

Como Citar

Côra, G., Sales dos Santos, E., Costa de Sousa, M. V., Silva e Silva, E. V., da Costa Pinheiro, A. M., Melo Perreira , D. L., & de Ribamar Ross, J. (2024). Evidências da relação microbiota vaginal e a infecção por Papilomavírus Humano (HPV) em grupos minoritários. Revista De Patologia Do Tocantins, 11(1). https://doi.org/10.20873/RPTfluxocontinuo15104

Edição

Seção

Revisões de Literatura