COMPLEXIDADE, ECOFORMAÇÃO E TRANDISCIPLINARIDADE: por uma formação docente sem fronteiras teóricas
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n2p433Mots-clés :
educação superior, pesquisa, Formação docente, Transdisciplinaridade, ecoformaçãoRésumé
O presente artigo tem por objetivo apresentar a reflexão acerca da formação docente a partir da teoria da complexidade, da transdisciplinaridade e da ecoformação, que formam um tripé para que a criatividade se estabeleça como uma realidade. Adotamos a perspectiva qualitativa para análise de concepções, conforme Freire (1997), Torre (2005; 2008), Moraes (1997; 2004; 2005; 2008), Nicolescu (2008), Moraes e Valente (2008) e Suanno (2015). Partimos da compreensão que a educação tem um papel fundamental no processo para uma mudança de práticas educativas que sejam pautadas na dimensão de múltiplos saberes com relações entre si, rompendo paradigmas. Destacamos que o Paradigma Educacional Emergente evidencia a percepção de que tudo ao nosso redor está interligado, nada existe independente e sem conexão. De acordo com Moraes (2005, p. 63), a visão de totalidade e o pensamento sistêmico aplicado em educação nos impõem a tarefa de substituir compartimentação por integração, desarticulação por articulação, descontinuidade por continuidade, tanto na parte teórica quanto na práxis da educação. As diversas construções remetem ao ser humano uma base sustentada nas vivências e, principalmente, nas atitudes geradas a partir da tomada de consciência da importância de ressignificar o que ainda precisa ser potencializado.
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