CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO E SUSTENTABILIDADE: Uma interpretação a partir da análise do discurso
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n3p972Mots-clés :
Sustentabilidade, Código Florestal Brasileiro, análise do discurso, guerreiro ramosRésumé
Este artigo relata a aplicação da Análise do Discurso (AD) sobre a construção legislativa do Novo Código Florestal brasileiro, considerando o pensamento sistêmico de Guerreiro Ramos. A AD é uma metodologia complexa e de natureza interdisciplinar. Desta verdadeira mistura de saberes, a AD pressupõe que somos seres interativos, alocados em uma sociedade de interesses, em uma teia complexa de resultados incertos. Empiricamente a AD foi realizada através de textos jornalísticos, audiências públicas, cartas abertas dos principais atores sociais, tanto políticos, ambientalistas, quanto demais representantes da sociedade civil organizada. De um lado os ruralistas, fruto das políticas colonialistas que doavam latifúndios para as famílias da nobreza, e de outro os ambientalistas com suas ideias conservacionistas. Porém, aplicando o pensamento de Guerreiro Ramos, ambos os posicionamentos apresentam uma característica extremista que não preza por uma racionalidade substantiva tão necessária para a busca de consensos pela sustentabilidade.
Téléchargements
Références
BRASIL. Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/D6514.htm >. Acesso em 20 Out. 2016.
______. Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm>. Acesso em: 23 Out. 2016.
______. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art83>. Acesso em: 20 Out.2016.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Audiência Pública 2.417 de 13 de Dezembro de 2009. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/comissoes/comissoestemporarias/especiais/53a-legislatura-encerradas/pl187699/pl187699nt081209.pdf>. Acesso em: 05 Out. 2016.
______. Audiência Pública 2.283 de 08 de Novembro de 2009. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/comissoes/comissoestemporarias/especiais/53alegislaturaencerradas/pl187699/PL18769922112-009-NovoProgresso-PA.pdf>. Acesso em: 05 Out. 2016.
______. Audiência Pública 2.167 de 25 de Outubro de 2009. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/comissoes/comissoestemporarias/especiai-s/53alegislaturasencerradas/pl187699/PL187699-26732257-CampoGrande-.pdf>. Acesso em: 05 Out.2016.
CAREGNATO, Rita Catalina Aquino; MUTTI, Regina. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 15, n. 4, p. 679-684, Dec. 2006. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000400017&lng=en&nrm=iso>. access on 24 Dec. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072006000400017.
FERREIRA, B., ALVES, F. & CARVALHO FILHO, J. Constituição Vinte Anos: caminhos e descaminhos da reforma agrária – embates (permanentes), avanços (poucos) e derrotas (muitas). Brasília: Políticas Sociais, Acompanhamento e Análise: Vinte anos da Constituição Federal, Volume 2. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. 1ªEd. São Paulo: Edições Loyola. 1996.
______. As Palavras e as Coisas – Uma arqueologia das ciências humanas. 8ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 1999.
HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.
MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. 3ª Ed. Campinas, SP: Pontes. 1997.
______. Termos-Chave da Análise do Discurso. 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2006.
RAMOS, Alberto Guerreiro. A Nova Ciência das Organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.
SCARTON, Gilberto. Guia de produção textual: assim é que se escreve. Porto Alegre: PUC-RS, fale/gweb/prograd. 2002. Disponível em: <http://www.pucrs.br/gpt>. Acesso em: 20 Nov. 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. O Código Florestal e a Ciência: Contribuições para o Diálogo / sociedade brasileira para o progresso da ciência, academia brasileira de ciências; coordenação, José Antonio Aleixo da Silva; organização Grupo de Trabalho do Código Florestal. 2. Ed. São Paulo: SBPC. 2012.
SOCIEDADE RURAL BRASILEIRA; informações sobre a sociedade. Disponível em: <http://www.srb.org.br/modules/news/article.php?storyid=2771>. Acesso em 22 Nov. 2016 .
INFOGRÁFICO DO CÓDIGO FLORESTAL; principais diferenças. Disponível em: <http://www12.senado.gov.br/codigoflorestal/infograficos/principais-diferencas-entre-a-legislacaoatuale-o-texto-aprovado-na-camara>. Acesso em 04 Out. 2016.
SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE; quem somos; Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/estr1.cfm>. Aceso em 20 Out. 2016.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 7ª Ed. São Paulo: Martin Claret. 2009.
______. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 3ª ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1994.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.