Fiat Palmax: diálogos sobre a gênese de uma cidade amazônica
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2016v2n1p252Mots-clés :
Palmas, autopoiese urbana, criação, oralidadeRésumé
A formalização da autonomia do estado do Tocantins, pelo texto da Constituição Federal Brasileira de 1988, refere-se ao processo com a palavra “criação”. Este princípio é reforçado na ideia de um espaço vazio, bem como de discursos legitimatórios do controle político por alguns indivíduos. O ato comunicativo expresso na criação, usando perspectivas da História Oral, Ecologia, Filosofia, por conceitos como a biossemiótica e a autopoiese urbana, convergem na complexidade envolvida das intenções e imprevisibilidade de processos que envolvem sistemas humanos. A partir dessa inferência, Palmas, num estudo das características de seu Plano Diretor, é compreendida a partir de seus observadores, seus criadores imediatos e da emergência de propriedades que impossibilitaram a previsão de ocupação, crescimento e relações materiais.
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