DECIDINDO O QUE É NOTÍCIA: 20 anos depois

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n4p284

Palavras-chave:

Decidindo o que é notícia, Noticiabilidade, Telejornalismo

Resumo

O telejornal é o grande meio de informação da maioria dos brasileiros e brasileiras. O noticiário televisivo contribui de forma relevante para apresentar o mundo que cerca homens e mulheres no seu dia a dia, tanto no que diz respeito aos aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, quanto, em particular, acerca dos fatos que ocorrem no cotidiano, como manifestações, greves, etc. É considerando isso que este trabalho busca revisitar a pesquisa que realizamos há 20 anos, sobre o processo de decisão dos jornalistas acerca do que é noticiável. A intenção é apresentar alguns aspectos presentes hoje no jornalismo e que inexistiam em 1997. Por fim, procuramos destacar como estas mudanças podem interferir no processo democrático.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alfredo Vizeu, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-doutorado em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PPGCOM da PUC-RS). Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Comunicação pelo PPGCOM da PUC-RS. Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM/UFPE). E-mail: a.vizeu@yahoo.com.br. 

Flora Leite, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM da UFPE). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela UFPE. E-mail: flora.freire@gmail.com. 

Referências

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão: seguido de a influência do jornalismo e os jogos olímpicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

BARTHES, Roland. Ensaios críticos. Tempo Brasileiro, 1987.

BREED, Warren. Controle social na redação: uma análise funcional. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega Editora, 1999.

GANS, Herbert J. A study of CBS Evening News and Newsweek and Time. New York: Vintage Books, 1980.

GARAU, Elaine de Lima Castro. WhatsApp e telejornalismo participativo: das rotinas produtivas ao relacionamento com o telespectador. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 39., São Paulo. Anais... São Paulo, 2016.

LEITE, Flora; SILVA, Elane Gomes. Filósofo diz que democracia só existe com participação do povo na comunicação. Diario de Pernambuco, Recife, 14 mar. 2017. Divirta-se. Disponível em: <http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/divirtase/46,51,46,61/2017/03/13/internas_viver,693753/filosofo-diz-que-democracia-so-existe-com-participacao-do-povo-na-comu.shtml>. Acesso em: 17 jul. 2017.

MESQUITA, Giovana Borges. Intervenho, logo existo: a audiência potente e as novas relações no jornalismo. 2014. 196 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Programa de Pós-graduação em Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014.

MUSSE, Christina Ferraz. MUSSE, Mariana Ferraz. A TV e o Instagram: como os jornalistas usam a rede social para ampliar a visibilidade e seduzir o público. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 39., São Paulo. Anais... São Paulo, 2016.

PALOMO, Bella. Claves de laimplantación y laexpansióndel perfil social del periodista. Comunicación y medios, Chile, n. 28, p. 113-129, 2013.

PAVLIK, John V. Ubiquidade: O 7.º princípio do jornalismo na era digital. In: CANAVILHAS, João (Org). Webjornalismo: sete características que marcam a diferença. Covilhã: UBI, LabCom, 2014.

SALAVERRÍA, Ramón; NEGREDO, Samuel. Periodismo integrado: convergencia de medios y reorganización de redacciones. Barcelona: Editorial Sol90, 2008.

SÁNCHEZ-GARCÍA, P; CAMPOS-DOMÍNGUEZ, E; BERROCAL GONZALO, S. Las funciones inalterablesdel periodista ante los perfiles multimedia emergentes. Revista Latina de Comunicación Social, n. 70, p. 187-208, 2015.

SCHLESINGER, Philip. Putting "reality"together. Reprinted, London: Routledge, 1992.

SHOEMAKER, Pamela J; VOS, Tim P. Teoria do gatekeeping: seleção e construção da notícia. Porto Alegre: Penso, 2011

TUCHMAN, Gaye. A objetividade como ritual estratégico: uma análise das noções de objetividade dos jornalistas. In: TRAQUINA, Nelson (org.) .Jornalismo: questões, teorias e estórias. Lisboa: Vega, 1999.

TUCHMAN, Gaye. La producción de la noticia. Estudo sobre la construcción de la realidad. Barcelona: Gili, 1983.

VIZEU, Alfredo. Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. 5.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.

VIZEU, Alfredo. Decidindo o que é notícia: os bastidores do telejornalismo. 1.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.

VIZEU, Alfredo; ROCHA, Heitor Costa Lima da; MESQUITA, Giovana Borges. O Cidadão como Co-Produtor da Notícia: Novos Desafios ao Jornalismo. In: XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Caxias do Sul, 2010.

WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 2001.

Publicado

2018-06-29

Como Citar

VIZEU, Alfredo; LEITE, Flora. DECIDINDO O QUE É NOTÍCIA: 20 anos depois. Revista Observatório , [S. l.], v. 4, n. 4, p. 284–307, 2018. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n4p284. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5503. Acesso em: 22 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)