GRAMÁTICA DA PAQUERA ONTEM E HOJE EM GURUPI (TO)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a15pt

Palavras-chave:

Gramáticas da azaração, Jornal Cocktail, Crush Gurupi, Gurupi(To)

Resumo

A discussão sobre as gramaticas de relacionamentos e regimes de desejo são temas transversais à debates da e na sociedade contemporânea. Neste artigo, buscamos discutir o que há em comum e as possíveis mudanças nas demonstrações de interesse afetivo-amoroso-sexual entre pessoas jovens, em dois momentos distintos (1999 e 2019), no município de Gurupi, especificamente narrado em dois suportes, a saber: secção Recadinhos do jornal local Cocktail e perfil no Instagram Crush Gurupi. Para tanto, valemo-nos dos pressupostos metodológicos da Análise Crítica da Narrativa de Motta (2013). Compreendemos que há a existência de modelos de relacionamento e regime de desejos ‘amor romântico’ e ‘amor neoliberal’/líquido, os quais são apresentados por meio de narrativas com léxicos tácitos de cada época.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Carolina Costa dos Anjos, Universidade Federal de São Carlos

Mestre em Ciências do Ambiente (2015), Especialista em Ensino de Comunicação/Jornalismo: Temas contemporâneos (2017), graduada em Comunicação/Jornalismo (2012) todos pela Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT. Durante o mestrado fora bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Técnica em Marketing pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO (2015). Atuou como repórter no caderno de cultura Arte & Vida, do Jornal do Tocantins (2012-2013). Atualmente é professora substituta no curso de Jornalismo da UFT e professora convidada no Núcleo de Pesquisa e Extensão e Grupo Lattes Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (OPAJE-UFT).

Lívia dos Santos Batista, Universidade de Gurupi

Graduada em Jornalismo pela Universidade de Gurupi (UnirG)

Paulo Roberto Albuquerque de Lima, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT), graduado em Comunicação Social (UnirG) 

Referências

ANJOS, A. C. C. A., CAMARGO, K, & LIMA E SILVA, M. (2020) Investigando os usos sociais da internet: uma entrevista com Larissa Pelúcio, Tarcízio Silva e Felipe Padilha. Revista Askesis, 9 (2).

Amorim, H., & Grohmann, R. (2021). O futuro do trabalho: entre novidades e permanências. Saúde Amanhã (pp. 7–28). In: FIO CRUZ (org.)Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2021. (Textos para Discussão; n. 63).

Bauman, Z. (2007). Vida Líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2007.

Bauman, Z. (2008). Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

Bourdieu, P. (2013). A distinção: crítica social do julgamento. Trad. Daniela Kern; Guilherme J. F. Teixeira. 2. ed. e rev.,1. Reimpr. Porto Alegre: Zousk.

Boutang, Y. M. (2004). Riqueza, propiedad, libertad y renta en el capitalismo cognitivo. In R. BLONDEAU, Oliver; SÁNCHEZ CEDILLO (Ed.), Capitalismo cognitivo: propiedad intelectual y creación colectiva (pp. 107–128).

COMO os jovens estão usando o Insta para paquerar, de três modos simples. Gazeta do Povo, Curitiva, 11jun. 2019. from: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/instagram-tem-sido-usado-para-paquerar-e-nao-so-para-compartilhar-fotos/.

Dardot, P.; Laval, C. (2016) A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Editora Boitempo.

Dijck, J. van, Poell, T. , & Waal, M. de. (2018). The Platform Society: Public Values in a Connective World. Oxford: Oxford University Press, 2018.

Ehrenberg, A. (2010). Culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Org. e Trad. Pedro F. Bendassolli. Aparecida (SP): Ideias e Letras.

Gaskell, M. G, & Bauer, W. (2002). Pesquisa Qualitativa com Texto, imagem e som. 2.ed., Petrópolis: Vozes.

Hepp, A. (2019). Deep Mediatization. Londres: Routledge, 2019.

Illouz, E. (2007). Intimidades congeladas: las emociones en el capitalismo. Trad. Joaquím Ibarburu. Buenos Aires: Katz editores.

Illouz, E. (2011). O amor nos tempos do capitalismo. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar.

INSTAGRAM faz 10 anos como uma das maiores redes sociais do mundo e de olho no TikTok, para não envelhecer. G1, São Paulo, 06 out. 2020. from: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2020/10/06/instagram-faz-10-anos-como-uma-das-maiores-redes-sociais-do-mundo-e-de-olho-no-tiktok-para-nao-envelhecer.ghtml.

Lima, J., & Albuquerque, P. (2018). Cocktail: a rede social dos gurupienses na década de 90. LEAD - Revista Laboratório, Gurupi, 1,(pp. 7-11),

Miskolci, R. (2017). Desejos digitais: uma análise sociólogica da busca por parceiros on-line. 1. Ed., Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Motta, L. G. F. (2013). Análise Crítica da Narrativa. Brasília: Editoria UNB, 2013.

Pelucio, L. (2019). Amor em tempos de aplicativos: masculinidades heterossexuais e a nova economia dos desejos. São Paulo: Annablume.

Piza, M. V. O fenômeno Instagram: considerações sob a perspectiva tecnológica. Brasília: Universidade de Brasília, 2012.

ROSE, N. I. (2011). Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis: Vozes.

WILLIAMS, R. (2016). Televisão: tecnologia e forma cultural. Trad. Marcio Serelle e Mário F. I. Viggiano. Prefácio Graeme Turner. Belo Horizonte/São Paulo: PUC Minas/BoiTempo.

Publicado

2023-12-31

Como Citar

ANJOS, Ana Carolina Costa dos; BATISTA, Lívia dos Santos; LIMA, Paulo Roberto Albuquerque de; LIMA, Alessandra Gomes Duarte de. GRAMÁTICA DA PAQUERA ONTEM E HOJE EM GURUPI (TO) . Revista Observatório , [S. l.], v. 9, n. 1, p. a15pt, 2023. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a15pt. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/15194. Acesso em: 19 dez. 2024.