GRAMÁTICA DA PAQUERA ONTEM E HOJE EM GURUPI (TO)
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2023v9n1a15ptMots-clés :
Gramáticas da azaração, Jornal Cocktail, Crush Gurupi, Gurupi(To)Résumé
A discussão sobre as gramaticas de relacionamentos e regimes de desejo são temas transversais à debates da e na sociedade contemporânea. Neste artigo, buscamos discutir o que há em comum e as possíveis mudanças nas demonstrações de interesse afetivo-amoroso-sexual entre pessoas jovens, em dois momentos distintos (1999 e 2019), no município de Gurupi, especificamente narrado em dois suportes, a saber: secção Recadinhos do jornal local Cocktail e perfil no Instagram Crush Gurupi. Para tanto, valemo-nos dos pressupostos metodológicos da Análise Crítica da Narrativa de Motta (2013). Compreendemos que há a existência de modelos de relacionamento e regime de desejos ‘amor romântico’ e ‘amor neoliberal’/líquido, os quais são apresentados por meio de narrativas com léxicos tácitos de cada época.
Téléchargements
Références
ANJOS, A. C. C. A., CAMARGO, K, & LIMA E SILVA, M. (2020) Investigando os usos sociais da internet: uma entrevista com Larissa Pelúcio, Tarcízio Silva e Felipe Padilha. Revista Askesis, 9 (2).
Amorim, H., & Grohmann, R. (2021). O futuro do trabalho: entre novidades e permanências. Saúde Amanhã (pp. 7–28). In: FIO CRUZ (org.)Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2021. (Textos para Discussão; n. 63).
Bauman, Z. (2007). Vida Líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2007.
Bauman, Z. (2008). Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
Bourdieu, P. (2013). A distinção: crítica social do julgamento. Trad. Daniela Kern; Guilherme J. F. Teixeira. 2. ed. e rev.,1. Reimpr. Porto Alegre: Zousk.
Boutang, Y. M. (2004). Riqueza, propiedad, libertad y renta en el capitalismo cognitivo. In R. BLONDEAU, Oliver; SÁNCHEZ CEDILLO (Ed.), Capitalismo cognitivo: propiedad intelectual y creación colectiva (pp. 107–128).
COMO os jovens estão usando o Insta para paquerar, de três modos simples. Gazeta do Povo, Curitiva, 11jun. 2019. from: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/instagram-tem-sido-usado-para-paquerar-e-nao-so-para-compartilhar-fotos/.
Dardot, P.; Laval, C. (2016) A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Editora Boitempo.
Dijck, J. van, Poell, T. , & Waal, M. de. (2018). The Platform Society: Public Values in a Connective World. Oxford: Oxford University Press, 2018.
Ehrenberg, A. (2010). Culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Org. e Trad. Pedro F. Bendassolli. Aparecida (SP): Ideias e Letras.
Gaskell, M. G, & Bauer, W. (2002). Pesquisa Qualitativa com Texto, imagem e som. 2.ed., Petrópolis: Vozes.
Hepp, A. (2019). Deep Mediatization. Londres: Routledge, 2019.
Illouz, E. (2007). Intimidades congeladas: las emociones en el capitalismo. Trad. Joaquím Ibarburu. Buenos Aires: Katz editores.
Illouz, E. (2011). O amor nos tempos do capitalismo. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar.
INSTAGRAM faz 10 anos como uma das maiores redes sociais do mundo e de olho no TikTok, para não envelhecer. G1, São Paulo, 06 out. 2020. from: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2020/10/06/instagram-faz-10-anos-como-uma-das-maiores-redes-sociais-do-mundo-e-de-olho-no-tiktok-para-nao-envelhecer.ghtml.
Lima, J., & Albuquerque, P. (2018). Cocktail: a rede social dos gurupienses na década de 90. LEAD - Revista Laboratório, Gurupi, 1,(pp. 7-11),
Miskolci, R. (2017). Desejos digitais: uma análise sociólogica da busca por parceiros on-line. 1. Ed., Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Motta, L. G. F. (2013). Análise Crítica da Narrativa. Brasília: Editoria UNB, 2013.
Pelucio, L. (2019). Amor em tempos de aplicativos: masculinidades heterossexuais e a nova economia dos desejos. São Paulo: Annablume.
Piza, M. V. O fenômeno Instagram: considerações sob a perspectiva tecnológica. Brasília: Universidade de Brasília, 2012.
ROSE, N. I. (2011). Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis: Vozes.
WILLIAMS, R. (2016). Televisão: tecnologia e forma cultural. Trad. Marcio Serelle e Mário F. I. Viggiano. Prefácio Graeme Turner. Belo Horizonte/São Paulo: PUC Minas/BoiTempo.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Observatoire Journal 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.