Indução de fitoalexinas por preparações de leveduras, Trichoderma e óleo essencial de Cymbopogon citratus Stapf.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n3.souza

Palavras-chave:

resistência, gliceolina, deoxiantocianidinas

Resumo

As fitoalexinas podem ser induzidas por agentes bióticos e abióticos conhecidos como eliciadores. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o potencial do óleo essencial de Cymbopogon citratus Stapf., do fungo Trichoderma sp. e de leveduras na indução de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) e cotilédones de soja (Glycine max L.). As leveduras Sacharomyces cerevisiae, Sacharomyces boulardii e o fungo Trichoderma sp. foram testados nas concentrações 0,5; 5; 25; 50; 75 e 100%. O óleo de Cymbopogon citratus Stapf. nas concentrações de 625, 1250, 2500, 5000 e 7500 µg/mL. O produto comercial acorda® foi utilizado como testemunha positiva para os testes em soja e o Biozyme® para sorgo. Água destilada esterilizada foi testemunha negativa para os testes em ambas as culturas. As duas metodologias de indução de resistência em sorgo diferiram-se no seguinte: na primeira os mesocótilos foram excisados 0,5 cm acima do nó escutelar e colocados em tubos, contendo 1 mL da amostra a ser testada. Na segunda as plântulas receberam aspersão de 2 mL das amostras a serem testadas em diferentes concentrações. Todas as substâncias avaliadas promoveram o acúmulo de fitoalexinas em soja e sorgo. O tratamento com o óleo foi o mais eficiente, porém, no caso do sorgo, as altas concentrações de óleo provocaram inibição no crescimento da plântula. A segunda metodologia de indução de resistência em sorgo gerou melhores resultados que a primeira devido ao grande acúmulo de fitoalexinas e à possibilidade de observação da reação da plântula a cada tratamento.

Biografia do Autor

Micaele Rodrigues de Souza, Universidade Federal do Tocantins

Engenheira Agrônoma graduada pela Universidade Federal do Tocantins (2018). Durante a graduação desenvolveu trabalhos nas áreas de fitopatologia, biologia molecular e bioinformática com ênfase em controle fitossanitário por meio do uso de óleos essenciais, caracterização molecular de fungos fitopatogênicos e identificação e caracterização de genes de interesse agronômico. Recebeu o prêmio 1° lugar na categoria pequenos RNAs no VI Simpósio Brasileiro de Genética Molecular de Plantas (2017) e 1º Lugar - Prêmio Jovem Pesquisador - PIBIC/PIVIC - (Ciências Agrarias) no14º Seminário de Iniciação Cientifica da UFT (2018). Realizou estágio na Universidade Federal de Lavras -UFLA no laboratório de fisiologia molecular de plantas (2017). E atualmente realiza o mestrado em Agroenergia pela Universidade Federal do Tocantins.

Laiza Priscila dos Santos, Universidade Federal do Tocantins

Estudante de MBA em Gestão de Projetos pela Universidade de São Paulo - USP. Estudou inglês por um ano em North Dakota State University e fez graduação sanduíche por seis meses na mesma universidade nos Estados Unidos da América pelo programa Ciência sem Fronteiras. Atua na área de microbiologia aplicada, com a utilização de micro-organismos para a indução de fitoalexinas em plantas e análise preliminar do potencial enzimático de micro-organismos. Recém graduada em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia na Fundação Universidade Federal do Tocantins.

Alessandra Macedo Barros, Universidade Federal do Tocantins

Atualmente, é graduanda em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia pela Universidade Federal do Tocantins, Campus Gurupi. Exerceu atividade de Iniciação Científica (PIVIC, 2016-2017) avaliando a Utilização de fungos endofíticos de sucupira branca no controle alternativo do mal-do-panamá na cultura da banana e modelagem matemática do progresso da doença.  Em 2017-2018 desenvolveu o Projeto de Iniciação científica com o apoio do PIBIC/CNPq, avaliando a Utilização da farinha de noni no controle alternativo de Rhizoctonia solani em soja. E no período de 2018-2019, ainda com o auxilio do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) desenvolveu o trabalho, Levantamento e uso de substâncias ativas de plantas medicinais oriundas do cerrado tocantinense com vistas ao controle alternativo de fitopatógenos.

Gil Rodrigues dos Santos, Universidade Federal do Tocantins

Nasceu em 1966, na cidade de Areia, Estado da Paraíba, Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1991), mestrado em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (2005). Atualmente é professor Associado IV, da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Bioprospecção e utilização de plantas com potencial de uso no controle alternativo de doenças e pragas por meio de extratos vegetais, óleos essenciais e Controle biológico; Epidemiologia e Manejo Integrado de Doenças em plantas. É lider do Grupo de Pesquisa CNPq: Defesa de Plantas Cultivadas no Estado do Tocantins, criado desde 2005. Recebeu pela CAPES, "Menção Honrosa" no concurso nacional "Prêmio Capes de Teses", no ano de 2006, com o trabalho de sua tese de doutorado " Biologia, Epidemiologia e Manejo do Crestamento Gomoso do Caule da Melancia, causado por Didymella bryoniae". Já publicou até a presente data 198 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, cinco livros e 14 capítulos de livros. Em 2015, Recebeu pela UFT o Prêmio Hilton Japiassu de excelência em Pesquisa-categoria Pesquisador Sênior; Em 2015, recebeu "Moções de Aplausos" pela Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins pelo reconhecimento das contribuições de pesquisas no estado do Tocantins. No período de junho de 2006 a julho de 2014 coordenou o Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFT, iniciando com o curso de mestrado, conceito 4 e posteriormente aprovando junto à CAPES, o doutorado em Produção Vegetal, o qual, atualmente ascendeu ao conceito 5. É professor permanente em três programas de Pós-graduação, sendo: Produção Vegetal, PPG-Bionorte, Ciências Florestais e Ambientais. Foi Diretor do Campus de Gurupi, da UFT, por quatro anos, onde na sua gestão foram construídos e inaugurados vários laboratórios para aulas e pesquisas nas áreas de Agronomia, Biotecnologia, Ciências Florestais e Química Ambiental. Foi membro, por 8 anos, do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, e por 4 anos, do Conselho Superior da UFT. É bolsista em produtividade do CNPq, desde outubro de 2009 até a presente data. É membro do Comitê PIBIC, na Área de Ciências Agrárias, desde 2009. Revisor de projetos da (FUNDECT/MS) Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul, revisor de vários periódicos nacionais e internacionais. Editor de seção das revistas: Revista Brasileira de Ciências Agrárias (Agrária), Revista Desafios e Journal of Biotechnology and Biodiversity.

Gleys Kellen Aquino Moraes, Universidade Federal do Tocantins

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Mestrado) na Universidade Federal do Tocantins. Engenheira de Bioprocessos e Biotecnologia pela Universidade Federal do Tocantins - Campus de Gurupi (2014 à 2018). Exerceu atividade de Iniciação Cientifica (PIVIC/ 2016-2018) com trabalhos de pesquisa na área de isolamento de fungos endofíticos, avaliação química e biológica de fungos endofíticos de Cochlospermum regium. Monitora de Microbiologia Industrial (2017/2). Experiência em Microbiologia, Química e Identificação Molecular de fungos endofíticos. Pesquisa em avaliação química e biológica de fungos endofíticos isolados de Cymbopogon nardus (2015).

Luana Fernandes Ferraz, Universidade Federal do Tocantins

Engenheira de Bioprocessos e Biotecnologia graduada pela Universidade Federal do Tocantins (2018). Foi bolsista de iniciação científica (PIBIC) em 2015-2016 e 2016-2017, trabalhando com fungos endofíticos isolados da planta medicinal Clitoria guianensis, oriunda do cerrado. Tem experiência no isolamento de microrganismos endofíticos, com ênfase em fungos, e em técnicas cromatográficas.

Valeria Bastos de Araújo, Universidade Federal do Tocantins

Atualmente é estudante da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em Biotecnologia. Acadêmica do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia na Universidade Federal do Tocantins, membro do grupo de pesquisa de melhoramento genético de milho.

Talita Pereira de Souza Ferreira, Universidade Federal do Tocantins

Atualmente é professora efetiva da Fundação Universidade Federal do Tocantins, Campus Gurupi no curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. Atua, principalmente, nas seguintes áreas: atividade fungistática, extratos vegetais, plantas medicinais, fungos endofíticos, óleos essenciais, bioprospecção de novos produtos e controle alternativo de pragas.

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Publicado

22-12-2019

Como Citar

Rodrigues de Souza, M., dos Santos, L. P. ., Barros, A. M., Rodrigues dos Santos, G., Aquino Moraes, G. K. ., Fernandes Ferraz, L., … Pereira de Souza Ferreira, T. . (2019). Indução de fitoalexinas por preparações de leveduras, Trichoderma e óleo essencial de Cymbopogon citratus Stapf. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 7(3), 325–335. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n3.souza

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