#UERJRESISTE: relatos digitales de formación en tiempos de crisis
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2017v3n4p92Palavras-chave:
relatos digitales, formación, cibercultura, resistenciaResumo
A cibercultura, que é a nossa cultura contemporânea, emerge das relações entre as tecnologias digitais em rede e a vida cotidiana. Novas práticas de autoria se estruturam e se desenvolvem nos espaçostempos online. A hipermídia e a liberação do polo de emissão possibilitaram não somente uma nova maneira de contar histórias, como também de compartilhá-las e difundi-las em rede, diversificando, assim, as formas de narrar. Partindo desse contexto, buscamos compreender as narrativas digitais que estudantes e professores da UERJ produziram sobre suas histórias pessoais de formação nessa instituição, desencadeados pela crise que o governo do estado lhe impingiu. Crise iniciada no 2º semestre de 2014 e que perdura até os dias atuais, março de 2017. O movimento de repúdio e luta #UERJresiste mostra como as redes sociais na Internet atuam como espaços de autoria nos quais a indignação e a esperança dão lugar a múltiplas manifestações. Dentro desse movimento, a campanha #SouUERJ surge como um dispositivo de protesto, que utiliza a potência das narrativas digitais e da linguagem hipermidiática, deixando como resultado uma criação potente de posicionamento, luta e resistência.
Downloads
Referências
ALVES, Nilda. A narrativa como método na história do cotidiano escolar. In: I CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. Anais: Educação no Brasil: história e historiografia. Río de Janeiro, 2000.
BRUNER, Jerome. Fabricando Histórias: Direito, Literatura, Vida. São Paulo: Letra e Voz, 2014.
LAMBERT, Joe. Digital Storytelling: capturing lives, creating community. Berkeley: Digital Diner Press, 2002.
LEMOS, André. O futuro da Internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. Lemos, A e Lévy, P. São Paulo: Paulus, 2010.
MADDALENA, Tania.; SEVILLA PAVÓN, Ana. El Relato Digital como propuesta pedagógica en la formación continua de profesores. Revista Iberoamericana de Educación, n. 65, p.149-160, jul. 2014. Disponível em: <http://www.rieoei.org/rie65a09.pdf> (Acesso em 15/04/16).
SANTAELLA, Lucia. Linguagens liquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
SANTAELLA, Lucia. A ecologia pluralista da comunicação: conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo: Paulus, 2010.
SANTAELLA, Lucia. Comunicação ubíqua. Repercuções na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.
SANTOS, Edméa. Pesquisa-formação na cibercultura. Lisboa, Portugal: Whitebooks, 2014.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
SOUZA, Elizeu Clementino de. Pesquisa narrativa e escrita (auto) biográfica: interfaces metodológicas e formativas. In: Sousa, E., C. de e Abrahão, M.H. (Orgs) Tempos, Narrativas e Ficções: a invenção de si. Salvador: EDUNEB, 2006.
THOMSON, Alistair. Recompondo a memória – questões sobre a relação entre a história oral e as memórias. Projeto Historia, São Paulo, n.15: Ética e História Oral, p.13-33, abr.1997.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
[PT] Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem pagamento, o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Leia todos os termos dos direitos autorais aqui.