ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE PÓS NEONATAL ASSOCIADA A CAUSAS EVITÁVEIS EM PALMAS, TOCANTINS E BRASIL

Autores

  • Maria Luiza Silva Brito Universidade Federal do Tocantins
  • Daniel Botelho Mariano Universidade Federal do Tocantins
  • Renata dos Santos Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • Tatiane Pires Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • Ana Flávia de Oliveira Castro Universidade Federal do Tocantins
  • Antonio Rozeni Gomes Barbosa Júnior Universidade Federal do Tocantins
  • Glendara Aparecida de Souza Martins Universidade Federal do Tocantins
  • Sandra Maria Botelho Pinheiro Universidade Federal do Tocantins
  • Karolyne Botelho Marques Silva Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/uftv6-6183

Palavras-chave:

saúde da criança, mortalidade pós neonatal, atenção primária

Resumo

A mortalidade infantil, em especial a pós neonatal, é um sensível indicador da qualidade de vida de uma população. Objetivou-se apresentar o coeficiente de mortalidade pós neonatal de Palmas, Tocantins e Brasil, no triênio 2014-2016 e expor as principais causas evitáveis desses óbitos. Trata-se de um estudo descritivo exploratório que analisa dados públicos disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados apresentaram como principais fatores vinculados a mortalidade pós neonatal a deficiência no diagnóstico e tratamento, em ações de promoção vinculadas a atenção primária, na atenção ao recém-nascido (RN), a gestação e ao parto, e imunizações. Encontrou-se uma redução significativa da mortalidade em Palmas-TO, o oposto dos panoramas Estadual e Nacional. As taxas de mortalidade apresentaram variações. Palmas e Tocantins aumentaram seu valor de 2014 (1,55/1.000 nascidos vivos (NV) e 2,00/1.000 NV, respectivamente) para 2015 (2,30/1.000 NV e 2,07/1.000 NV, respectivamente) e reduziram de 2015 para 2016 (1,34/1.000 NV e 2,06/1.000 NV, respectivamente); o Brasil reduziu seu valor de 2014 (2,05/1.000 NV) para 2015 (1,88/1.000 NV) e aumentou de 2015 para 2016 (2,21/1000 NV). Foi possível concluir que a capacitação e atualização dos profissionais seriam a chave para maior integração com a comunidade, melhoria nos atendimentos, diagnósticos precisos e atuação precoce nas patologias vinculadas à saúde materno-infantil.

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Publicado

2019-10-03

Como Citar

Brito, M. L. S., Mariano, D. B., Oliveira, R. dos S., Oliveira, T. P., Castro, A. F. de O., Barbosa Júnior, A. R. G., … Silva, K. B. M. (2019). ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE PÓS NEONATAL ASSOCIADA A CAUSAS EVITÁVEIS EM PALMAS, TOCANTINS E BRASIL. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 6(3), 66–76. https://doi.org/10.20873/uftv6-6183

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